Diário de Bordo

Mo num pa tro pi

George Wachsmann

19 dez 2019, 13:47 (Atualizado em 19 dez 2019, 13:47)

Como diz a canção, o Brasil é mesmo abençoado por Deus – e bonito por natureza…

Além de suas belezas naturais, estamos vivendo um período de recondução da economia do País, seja do lado monetário (controle da inflação), seja do fiscal (controle dos gastos públicos). Esse processo abre caminho para o crescimento do País e redução do desemprego, e cria excelentes oportunidades de investimento.

Mas, será que todas as boas oportunidades de investimento estão aqui?

Durante toda minha carreira de gestão de patrimônio, os ativos internacionais sempre estiveram presentes ao cuidar de grandes fortunas.

Tanto a Bawm (empresa que fundei em 2005) como a GPS (fundada em 1999, onde fui sócio por 6 anos) nasceram com o foco de cuidar do patrimônio offshore dos seus clientes (o famoso “dinheiro no exterior”). Essa era uma das formas mais comuns de famílias muito ricas protegerem seu patrimônio. Algumas tinham 30%, 40%, 50% do portfólio lá fora. Outras, até mais. E diversificando, elas realmente protegiam seu patrimônio e ganhavam dinheiro.

O próprio Kiki, o Rodrigo Knudsen, meu braço direito aqui na Vitreo, depois dos anos comigo de Unibanco, trabalhou por 8 anos em um family office de um importante banqueiro brasileiro. Do patrimônio que ele tinha investido, a menor parte era no Brasil, o resto, pelo mundo afora.

Por muito tempo, o Brasil apresentou uma economia muito conturbada, com muitos altos e baixos, idas e vindas, planos econômicos e desvalorizações. Investir no exterior era uma questão de sobrevivência, de preservação de patrimônio.

Quando finalmente o país conseguiu controlar sua inflação e entrou em ciclo de crescimento, houve o boom das commodities, no início deste século, e muitos olhares (inclusive gringos) se voltaram para cá.

Os portfólios dos investidores de alto patrimônio, também. Com juros altos nos títulos públicos era difícil defender o conceito de “investir lá fora”. Era muito difícil você encontrar algo que pagasse tão bem no exterior, a ponto de valer a pena correr o risco do estrangeiro, do longe de casa.

Depois dessa fase, entramos em outros altos e baixos na economia, com a taxa de câmbio quase dobrando de 2 para 4. Esse tipo de oscilação acaba sendo esquecido pelo investidor nos períodos de tranquilidade.

No Chile, por exemplo, cerca de 80% dos recursos das famílias se encontram fora do próprio Chile. Nós, brasileiros, temos uma espécie de nacionalismo concentrado “em casa”. O famoso viés local – ou home bias.

Se você for parar para pensar, a sua casa é aqui, o seu trabalho é aqui, sua fonte de renda é aqui. Repito a pergunta do início, será que os investimentos deveriam ser todos aqui?

Para você ter uma ideia, o PIB brasileiro (R$ 6,9 trilhões em 2018) representa apenas 2,5% do PIB mundial, segundo estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fazendo uma comparação entre as 20 maiores bolsas de valores do mundo, a nossa B3 aparece na 20ª posição, representando apenas 1,24% do total de mais de USD 66 trilhões de valor de mercado. E temos cerca de 1% das 36 mil empresas listadas nessas bolsas.

Olhando para essas comparações, fica mais fácil de responder à pergunta que eu fiz e entender por que os grandes investidores não concentram aqui todos os seus recursos.

E agora, com taxa de juros mais baixas aqui em casa, o custo de oportunidade de sair dos limites brasileiros e investir lá fora diminuiu consideravelmente.

Foi pensando nisso tudo, que lançamos o Vitreo Money Rider Hedge Fund FIM IE.

Este novo fundo traz, em um clique, a chance de você ter essa exposição internacional. Trata-se de uma forma inteligente, segura e, agora, simples, de diversificar seus investimentos no exterior.

Pela primeira vez no Brasil, você poderá investir no exterior de uma forma consistente, com responsabilidade – e buscando não só preservar seu patrimônio, mas também ganhos para o seu portfólio.

Inspirados pelo relatório “Money Rider” da Empiricus, montamos um portfólio que investe em várias classes de ativos, em diferentes geografias no planeta.

A tabela abaixo (tirada do nosso site) mostra a alocação inicial do fundo.

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Para você que já conhece nossos fundos, esse novo produto se assemelha ao Carteira Universa e ao PRP, só que com alcance global.

Vitreo Money Rider Hedge Fund FIM IE tem 0,9% ao ano de taxa de administração e 10% de taxa de performance sobre o que exceder o ICE US Treasury Short Bond Index TR + 2% a.a. – tudo isso em reais.

Esse índice reflete a taxa de juros de curto prazo dos títulos públicos norte-americanos. Em cima dele somamos mais um prêmio de 2% a.a. aumentando o benchmark a ser batido. E como o fundo investe em ativos no exterior, ainda tem o impacto da variação cambial.

Como sempre, é fundamental lembrar que você precisa sempre estar atento ao perfil do fundo antes de investir. O Vitreo Money Rider Hedge Fund FIM IE é, como o próprio nome diz, um fundo que investe 100% no exterior, portanto destinado a investidores qualificados.

Para o público geral, que não atende as exigências da CVM, estamos lançando o Vitreo Money Rider Hedge Fund Light FIM IE.

O fundo vai investir 20% no Money Rider Hedge Fund IE e 80% em um fundo simples DI, com taxa zero – semelhante ao que você usaria na sua reserva de emergência.

Estamos usando o mesmo conceito quando lançamos o Canabidiol Light e o Exponencial Light.

Esses percentuais foram definidos respeitando o limite máximo de alocação no exterior que a CVM permite para investimentos para o público geral.

O fundo cobra apenas 0,056% ao ano de taxa de administração (para remunerar seu administrador, o Santander) e não tem taxa de performance. A Vitreo é remunerada pela taxa de performance cobrada na parcela investida no Money Rider Hedge Fund IE.

O aporte mínimo do fundo é de R$ 5 mil, mas até o final do ano você ainda pode aproveitar a promoção da Black Week e investir a partir de R$ 1 mil.

Se você ainda não tem diversificação global, suas desculpas acabaram.

Black Week: últimos dias para aproveitar

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No final de novembro entramos na onda da Black Friday, mas no sentido oposto, sempre alinhados com o nosso objetivo de democratizar o acesso aos melhores investimentos.

Com o devido sucesso, decidimos prorrogá-la até o fim deste ano que, num piscar de olhos, já está logo aí. Por isso, fiz questão de reforçar alguns pontos importantes.

Você pode acessar todos os nossos produtos a partir de R$ 1 mil até 30 de dezembro, lembrando de ficar atento a estas condições:

  • A solicitação de investimento e TED precisam “casar”, ou seja, é fundamental que o valor da solicitação e o valor da TED sejam iguais;
  • As solicitações que não tiverem a TED casadas, serão canceladas;
  • Você deve enviar a solicitação especificamente até às 15h59 do dia 30/12;
  • Para os planos de Previdência, o débito precisa ocorrer até dia 30/12, uma vez que não haverá expediente bancário.

Esta é uma condição que conseguimos oferecer somente por tempo limitado.

Então, aproveite essa janela de oportunidade e não deixe para depois!

App Vitreo: agora com comando de voz

Aqui na Vitreo estamos sempre pensando em como melhorar, cada vez mais, os nossos serviços e produtos para você. E o nosso app não fica de fora destas propostas.

Fico muito feliz de anunciar aqui, em primeira mão, que o nosso time de Tecnologia & Inovação fez um golaço ao aperfeiçoar o nosso aplicativo pensado para os portadores de deficiência visual.

Para que todos possam ter ainda mais independência ao cuidar dos seus investimentos, o app foi refeito e agora já pode ser acessado por uma assistente de voz, que faz a leitura dos elementos na tela para o usuário.

A funcionalidade está disponível em ambas plataformas: IOS e Android. Basta só atualizar o app para a versão mais atual.

Ah, e se você ainda não tem o nosso app, agora não tem mais desculpas. Vou deixar o link para você baixá-lo agora mesmo e ter sempre os seus investimentos na palma da mão.

Baixe agora nosso app

apple store
google play

Pergunte ao Jojo

Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para as demais perguntas, criamos uma central de atendimento onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas: clique aqui.

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Ótima pergunta. Adianto que você já pode comemorar: a resposta é “não”.

Explico.

O fundo Canabidiol segue as indicações de uma carteira chamada “Green Rider” que faz parte do relatório “Money Rider” assinado pelo João e pelo Enzo.

O novo fundo “Money Rider Hedge Fund” segue as indicações de uma carteira de mesmo nome, que também faz parte do mesmo relatório “Money Rider”.

Ou seja, não temos ações do setor de cannabis no Vitreo Money Rider Hedge Fund FIM IE.

João e Enzo fazem ainda outras recomendações (as “MoneyBets”) dentro do relatório “Money Rider”, como ações de energia, tecnologia, start-ups.

Conteúdos exclusivos no Telegram

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Contei recentemente aqui no Diário de Bordo que criamos um novo canal de comunicação direto com você, recheado de conteúdo.

O nosso Canal do Telegram tem crescido cada vez mais com novos inscritos, que recebem todas as nossas comunicações em primeira mão, sem contar os conteúdos que são exclusivos do Canal.

Lá você pode ficar por dentro desde as principais atualizações dos índices de mercado, dicas e lançamentos de novos produtos e notificações de novas publicações. Tudo pensado de forma didática, valorizando o seu tempo e sua comodidade, com vídeos, áudios ou textos feitos por mim, Patrick e toda a turma aqui da Vitreo.

O app Telegram é muito parecido com o velho e conhecido WhatsApp e você pode utilizá-lo tanto no app do celular, como no seu navegador da web. Venha fazer parte!

Lado a lado com o Gestor: Indie

Esta semana bati um papo com o Daniel Reichstul e Felipe Montagna, fundadores e co-gestores da Indie Capital.

Os fundos da Indie estão nas carteiras do FoF Prev Arrojado e do recém lançado FoF Melhores Fundos Ações.

Fundada em 2012, a casa tem hoje R$ 1 bi sob gestão.

Na conversa eles contam como utilizam a experiência que trazem da economia real como investidores de private equity.

Não perca!

Um abraço,

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