Diário de Bordo
No que o Vale do Silício, um papo com criadores do Google e os últimos 21 anos (quase) me transformaram…
Neste final de semana é meu aniversário.
Isso, tradicionalmente, já me faz refletir sobre mais um ano que virá, mais um ano que se foi e o aprendizado que me trouxe.
Mas este ano, em especial, me faz ir um pouco mais lá para trás e reviver algumas boas lembranças. Há exatos 21 anos eu estava indo estudar em Stanford. No coração do Vale do Silício.
Ainda me lembro, como se fosse hoje, de uns 10 anos antes disso, quando eu, Ernesto e Lilia (mais conhecidos como “meus pais”), naquela nossa viagem à Califórnia, fomos a Stanford, onde meu pai fez questão de me levar.
Ele, que tinha vivido a experiência de estudar na New York University, gostaria que eu tivesse uma oportunidade tão boa quanto ele, ou melhor. Eu saí de lá com o objetivo de que eu voltaria um dia, como aluno.
E voltei.
Mas antes de sair de casa, na véspera da viagem, tive uma tarefa importantíssima: ensinar meu pai a usar o e-mail.
Não existia WhatsApp e FaceTime na época, então o e-mail foi um grande aliado. E como eram longos aqueles e-mails que eu lhes mandava. Maravilhado com tudo que via e vivia.
E agora, algumas das histórias que sempre me deram fama nas reuniões de família estão indo para um outro nível. Pelo menos aqui em casa, quando eu digo que conversei pessoalmente com Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, o clima é de “Uau”.
Eu posso ter acabado de ganhar uns 60 mil “Uau’s”, agora, vindos de vocês, ao mesmo tempo em que meus filhos acabaram de perder a exclusividade da história – desculpa, filhos!
(A bem da verdade, eles não me deixam em paz com a ideia de que eu poderia ser hoje um dos bilionários, primeiros funcionários do Google… como um amigo da época que deixou Stanford para trabalhar na PayPal, mais precisamente funcionário #8 e, bom…deve ter alguns bons milhões na conta).
Fui para Stanford fazer um curso que equivaleria aqui a um mestrado em Engenharia de Produção (Management Science & Engineering), mas ele foi um pouco mais abrangente, pois tive contato com uma gama maior de disciplinas. Inclusive algumas da Business School.
Naquela época, os bancos não estavam com nada, no quesito popularidade. Todo mundo queria mesmo era trabalhar nas empresas novas de tecnologia.
Era a primeira grande onda da Internet, que logo depois se transformou na primeira grande bolha.
São tantas lembranças que me vêm à cabeça que só consigo traduzir para vocês como alguns highlights.
Para começo de conversa, é estranho viver num mundo sem Facebook e Netflix e onde a Amazon era uma recém-chegada, que só conhecia prejuízo. A pergunta da época era: “quanto tempo ainda ela pode aguentar?”.
O programa de mensagem instantânea na época era o ICQ – que foi o pioneiro – e o que talvez pouca gente saiba é que é um acrônimo feito para a pronúncia (I Seek You), “eu procuro você”.
É engraçado ver como algumas coisas que parecem modernas, agora, já existiam naquele tempo. A WebVan era uma empresa (futurista, àqueles olhos) que permitia que as pessoas fizessem supermercado pela internet. Mas depois quebrou.
O que muita gente também pensa que ganhou força nos últimos anos, já fazíamos há 21. Eu tinha um amigo, na época, que vendia muita coisa pelo Ebay. Toda vez que ele comprava algo novo, automaticamente o velho era vendido no Ebay. Esse movimento dava tão certo que ele fazia combos de venda.
Esse é, inclusive, um dos grandes motivos dos serviços de correios e logística funcionarem tão bem nos EUA. Eles já vivem a realidade das compras pela Internet há muito tempo.
A Apple ainda tinha computadores coloridos e ainda se preparava para o lançamento do primeiro Ipod, que veio em outubro de 2001.
Presenciei o declínio da Xerox.
Os celulares do momento ainda eram da Nokia e Motorola.
A Microsoft ainda corria sozinha.
Fonte: Visual Capitalist
Esse era o cenário.
É impossível citar tudo, muito menos com detalhes. Mas algo que certamente me chamava atenção, na época, eram os eventos, onde as empresas montavam stands para visita dos estudantes que buscavam emprego.
Curiosamente, a mesa da Amazon, mesmo andando no negativo, estava sempre cheia.
Na mesa (e nos coquetéis) dos bancos, como JP Morgan, havia mais funcionários do que candidatos interessados.
A mesa do Google também estava sempre cheia. E, aqui, trago de volta a minha famosa (e não mais exclusiva dos meus filhos) história. Como mencionei, tive o prazer de conversar com Larry Page e Sergey Brin, e como não estava ali para perder tempo, fui direto ao que interessava e fiz perguntas sobre questões internas.
A resposta me surpreendeu: “A gente não pode falar sobre o que a gente faz. Estamos em stealth mode”, em modo silencioso. Mas para não me deixarem sair sem nada (o que não seria bem sem nada, não é, pois já tinha conseguido acesso a eles), ganhei uma estiloso samba-canção colorida e o convite para conhecer o nada luxuoso escritório da época. Era a sobreloja de um ponto comercial qualquer.
Se a samba-canção ainda existisse, com certeza eu poderia levantar uma boa grana em um leilão!
Mas como você pode perceber, quase todas as empresas mencionadas acima, hoje impactam diretamente as nossas vidas. Me permito dizer que é praticamente impossível viver sem elas.
E o Coronavírus só deixou isso mais evidente.
Há uma dependência pessoal e até profissional aqui.
E tanto as empresas quanto nós fomos obrigados a nos reinventar.
Por ter vivido a primeira grande onda das empresas Tech e também por viver e fazer parte de forma mais ativa da segunda, sei o quanto é preciso evoluir “junto com as ondas” e se modernizar em todas as esferas.
Tudo bem… em algumas esferas eu não aderi tanto assim à modernidade…. Caso contrário, vocês veriam um Jojo com brinquinho na orelha, tatuagem, cabelo à la undercut com fade, que nas horas vagas usa aqueles shorts acima do joelho, coloridos, quase como a samba-canção que ganhei da Google.
E se você não conseguiu criar essa big picture, a nossa querida Luiza deu um jeitinho para você:
Voltando ao que interessa, essas empresas não só evoluíram, mas criaram um grande império.
Hoje, não é só você que as conhece, elas o conhecem muito mais – e faturam bilhões por isso.
Fonte: Visual Capitalist
São elas que, no meio desta pandemia, estão segurando a onda da Bolsa americana, e provavelmente sairão da crise maiores e mais ricas do que já eram.
Conhecidas como FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google/Alphabet) e incluindo a Microsoft, elas representam cerca de 25% do S&P 500 – principal índice da Bolsa americana, e garantem boa fatia de dinheiro do conjunto das Fortune 500.
Como disse aí acima, agora participo ativamente desta segunda onda das Big Techs, como são conhecidas essas grandes empresas de tecnologia. E o que você acharia de também participar ativamente, como investidor de todas essas empresas, ao mesmo tempo?
O que a Vitreo está fazendo?
Na última terça-feira, 09, lançamos nosso fundo Tech Select, que conta exatamente com as empresas citadas acima.
Que tal você deixar de apenas ser consumidor dessas empresas e passar a ser também acionista?
Desde 2015, praticamente só deu as Big Tech na Bolsa dos EUA, como você pode ver:
A linha azul segue, justamente, a performance das ações de Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google e Microsoft, de 2015 para cá. A linha vermelha é a do S&P 500 (principal índice de ações dos EUA) menos essas mesmas ações.
Nosso novíssimo fundo Tech Select é uma maneira de você se expor aos lucros dessas ações com a facilidade de fazer tudo pela Vitreo.
Agora, temos mais um excelente produto em nossa prateleira de oportunidades globais, que já conta com Bonds USD e Bonds USD Light, FoF Melhores Fundos Global e FoF Melhores Fundos Global Light, Money Rider Hedge Funds e Money Rider Hedge Funds Light e o AWP.
Sempre falamos da importância da diversificação fora do Brasil: este momento de entrada nessas Big Techs é, na minha opinião, o “filé mignon” dessa diversificação.
A participação no mercado agora está assim:
Fonte: Visual Capitalist
[Seja o dono dessas empresas e comece a lucrar com elas]
Você conhece o case da Blockbuster?
Estamos nos anos 2000. Aqui, a empresa líder mundialmente no ramo de aluguéis de DVDs é a Blockbuster. Para a inauguração da sua loja no Itaim Bibi, por exemplo, trouxe diversos atores de Hollywood e foi um grande evento.
Naquela época, nada sinalizava uma grande mudança de cenário ou possível declínio. Mas, para uma empresa daquele porte, o mínimo de precaução era preciso, uma vez que já tinham o exemplo da Xerox.
Ainda recém-nascida, a startup Netflix, que fornecia o seu serviço de aluguel de DVDs pelo correio, enfrentava problemas. Após uma série de tentativas, houve uma reunião entre os representantes das duas empresas, e a Netflix estava realmente esperançosa num acordo com a Blockbuster – o que certamente salvaria a sua vida naquele momento.
Na época, o IPO da então gigante americana levantou US$ 465 milhões e eles claramente não estavam dando muita bola para essa coisa de Internet.
Após darem a oferta de US$ 50 milhões pela Netflix e o magnata da Blockbuter conter o riso, a reunião terminou sem acordo.
Hoje, a Netflix tem seu valor de mercado ultrapassando a casa dos US$ 150 bilhões.
Em relação a Blockbuster…. você deve saber o que aconteceu com o mercado de locadoras de DVD…
Hoje, não há motivos para você não acreditar no poder das empresas de tecnologia e muito menos para não ganhar dinheiro com elas.
Spoiler da semana
(no gráfico você consegue ver as linhas de performance em ordem de sucesso: Serious Trader, Ibov e DI)
O spoiler desta semana veio diretamente do diretor do filme.
Sergio Oba é, sem dúvidas, um dos maiores especialistas do país. E com a mesma satisfação mencionada no tweet, nós anunciamos também que as ideias da série Serious Trader Long Biased, lideradas pelo Oba, na Empiricus, ganharão vida através de um fundo aqui da Vitreo.
A estratégia principal consiste em criar um fundo que fica sempre engatilhado, pronto para capturar chances pontuais de lucro. Como não é um fundo 100% comprado em ações, uma parte fica em caixa: isso permite que uma boa parte do capital do fundo fique protegida das crises e movimentos de baixa, além de dar um dinamismo muito maior para capturar momentos de alta. E, com a ajuda de uma das mentes mais atentas do mercado, as chances têm muito mais probabilidade de aparecer.
Parte de seu portfólio merece estar numa estratégia tão assertiva como essa, neste momento em que as chances pontuais têm aparecido aos montes.
Com o lançamento do fundo Long Biased no dia 16, terça-feira, adiaremos o lançamento da série Vacas para o próximo dia 22.
Primeiros rendimentos da carteira administrada Renda Imobiliária
A carteira já está dando frutos e já tem gente recebendo dinheiro na conta. Os primeiros rendimentos pagos pelos FIIs já estão caindo na conta (ou sendo reinvestidos para quem fez essa opção na contratação).
Se você é um dos que não perdeu a oportunidade e investiu com o benefício da taxa zero, parabéns! Sua jornada de ganhos está apenas começando.
Você que ainda não contratou este serviço, esse é mais um motivo para agir o quanto antes. A carteira mal foi lançada e já tem gente ganhando dinheiro e reinvestindo.
Atingimos na última quarta a marca de 1.000 carteiras administradas.
Estes 1.000 que investiram primeiro ganharam uma condição especial: 3 meses sem taxa de administração.
Como muita gente ainda está no processo de contratação (uns precisam assinar o contrato, outros estão esperando a luz verde da B3 e os mais sortudos já podem investir), decidimos estender essa promoção até a sexta feira 19/06.
Quem investir até essa data vai estar na promoção. Então corra porque esse presente tem prazo para acabar!
Acesse aqui para contratar.
(Eu faço aniversário esta semana e quem ganha presente é você! Pode isso, Arnaldo?)
Pergunte ao Jojo
Não, o fundo Tech Select não terá hedge cambial e será impactado pela variação do Dólar frente ao Real.
Isto é, existirá um duplo efeito na carteira: o quanto as ações subirão nos EUA + a variação do Dólar.
As próprias BDRs, que representam cerca de 80% da carteira e são negociadas na B3, já apresentam este efeito embutido no preço.
No longo prazo acreditamos que é a forma mais eficiente de capturar os ganhos.
Vale esclarecer que BDRs (Brazilian Depository Receipts) são recibos das ações negociadas no exterior e têm a mesma rentabilidade que as ações negociadas por lá.
Logo, não há diferença de rentabilidade no médio prazo. No dia a dia pode diferir um pouco pela menor liquidez das BDRs e horários diferentes de negociação entre Brasil e EUA.
A parcela de alocação diretamente no exterior de 20% nos permite alocar em ações não disponíveis aqui no Brasil, além de melhorar a liquidez da carteira.
A grande vantagem desta estrutura é que, por termos 80% ou mais em BDRs, podemos montar o fundo, seguindo regras da CVM, para investidores gerais e com 100% de exposição às ações Tech.
Como anda o Carteira Universa?
Na última quarta-feira (10) fizemos uma Live super especial reunindo o time que assina o relatório Carteira Empiricus e o nosso, que faz a gestão do Carteira Universa.
Foram muitas dúvidas e esclarecimentos a respeito da performance da Carteira diante do cenário atual e o que podemos esperar daqui para frente.
Felipe, João e Fernando não fugiram de nenhuma pergunta que eu fiz. Kiki também falou algumas vezes sobre o Universa e o Tech Select.
Mais de 5 mil pessoas assistiram.
Caso você tenha perdido, sugiro fortemente que assista através deste link, porque não sei quando vou conseguir a proeza de reunir todo esse time na mesma Live, de novo.
Um abraço,
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