Diário de Bordo

A tecnologia é o que move o planeta

João Piccioni

12 jul 2024, 12:09 (Atualizado em 12 jul 2024, 12:09)

Em outubro de 2011, o mundo perdeu um dos seus mais visionários líderes em tecnologia, Steve Jobs. É fascinante imaginar como seria, não só a Apple, mas todo o ecossistema tecnológico atual sob sua influência. Uma coisa é certa: até ele ficaria impressionado com a velocidade vertiginosa dos avanços recentes. Dos veículos autônomos que desafiam nossa noção de transporte, aos assistentes virtuais que antecipam nossas necessidades e os robôs humanóides inteligentes que flertam com a ficção científica, o futuro próximo é não apenas intrigante, mas repleto de oportunidades inimagináveis.

Esses avanços não apenas redefinem a tecnologia, mas também destacam a importância de investir neste setor dinâmico e estar no epicentro da inovação global, no qual as fronteiras entre o presente e o futuro se dissolvem continuamente. Este setor não apenas impulsiona a economia global, mas também redefine constantemente a forma como vivemos, trabalhamos e nos conectamos. Para os investidores visionários, a tecnologia oferece um vasto campo de oportunidades, composto por gigantes consolidados até startups revolucionárias, cada uma delas moldando o amanhã de maneiras únicas.

A chave para maximizar os retornos neste setor dinâmico está na diversificação inteligente, que não só protege contra os riscos específicos das empresas, mas também capitaliza sobre as megatendências globais. Por meio de estratégias de investimento adaptáveis, é possível ajustar o nível de risco conforme o perfil de cada investidor. Dos fundos focados em líderes consolidados como Apple, Microsoft e Amazon, até carteiras arrojadas que abraçam a inovação disruptiva em inteligência artificial, veículos elétricos e energias renováveis, há opções para todos os apetites de risco e expectativas de retorno.

Para o investidor que busca estar na vanguarda da inovação tecnológica e sustentável, o Empiricus Tech Select FIA BDR Nível 1 oferece uma composição estratégica que inclui líderes como Apple, Microsoft e Nvidia, além de empresas inovadoras em setores como os de veículos elétricos (EVs), BioTech e ConsumerTech. Este fundo não apenas diversifica o portfólio geograficamente, mas também proporciona acesso a mercados em crescimento que frequentemente lideram inovações globais.

Figura 1 – Composição Empiricus Tech Select FIA

Já o Empiricus Money Bets FIA BDR Nível I é ideal para investidores dinâmicos que procuram capturar ganhos substanciais com inovações disruptivas. Com uma estratégia focada em empresas com menor capitalização, como por exemplo, App Loving e First Solar, este fundo está posicionado para beneficiar-se da rápida evolução tecnológica e das tendências emergentes em aplicativos móveis e energia solar, setores com potencial de crescimento significativo nos próximos meses.

Figura 2 – Composição Empiricus Money Bets FIA

Para o investidor mais arrojado, o Empiricus Blockchain FIA oferece uma exposição estratégica em setores como semicondutores, computação em nuvem, CRM e BI. Este fundo é ideal para quem busca aproveitar as oportunidades oferecidas pela transformação digital e pela gestão avançada de dados, com empresas promissoras como Confluent e ZoomInfo. Embora menos conhecidas, essas empresas têm um alto potencial de crescimento, impulsionadas pela demanda crescente por soluções de dados e gestão empresarial eficientes. Nesta estratégia, pregamos por uma maior concentração nas posições que fazem parte da carteira.

Figura 3 – Composição Empiricus BlockChain FIA

Resultados Anuais e Visão para o Futuro

Os resultados obtidos pela nossa família dos fundos de tecnologia neste primeiro semestre refletiram refletiram a resiliência e o potencial de crescimento deste setor dinâmico. O Empiricus Tech Select FIA BDR Nível 1 apresentou valorização de 34,39%, impulsionado por seu portfólio diversificado, composto pelas big and large caps e por empresas inovadoras. Já o Empiricus Money Bets FIA BDR Nível I, com sua abordagem focada em inovações disruptivas, registrou um excelente retorno de 36,78%, capturado a partir da seleção rigorosa de casos disruptivos e bom manejo do tamanho das posições. Por fim, o Empiricus Blockchain FIA apresentou valorização de 29,79%, alavancado pelos casos Nvidia e Broadcom, cujos desempenhos superaram as expectativas nesta primeira metade do ano.

Tabela 1 – Retornos dos fundos da família de tecnologia em 2024 e 12 meses.

À medida que entramos em um novo ciclo a partir deste semestre, nossa visão permanece construtiva (e otimista). Acreditamos que as tendências tecnológicas globais continuarão a acelerar, oferecendo inúmeras oportunidades de crescimento: a inovação em inteligência artificial, a expansão das energias renováveis e a transformação digital em diversos setores são apenas algumas das áreas que esperamos ver prosperar. Com nossos fundos estrategicamente posicionados, estamos confiantes em trazer retornos em excesso para nossos cotistas e bem preparados para capitalizar sobre as oportunidades futuras.

Entrar no mercado de tecnologia hoje é mais do que uma decisão financeira; é uma oportunidade de participar da transformação contínua que molda o nosso mundo. Dado o ritmo acelerado de inovação e um horizonte repleto de possibilidades, investir em tecnologia é, sem dúvida, um passo importante para o (seu) futuro financeiro.

O comportamento dos mercados em julho

O mês de julho começou com o mesmo ritmo de junho. Nem mesmo o feriado de 4 de julho segurou o ímpeto dos investidores globais. Até o fechamento de ontem, o Nasdaq-100 e o S&P 500 avançavam 3,8% e 2,1%, e caminhavam para novas máximas históricas. As revisões dos preços-alvos das ações das grandes companhias americanas, realizadas pelo Bank of America e Morgan Stanley, trouxeram o impulso extra necessário para o movimento de alta.

Lá fora, nos EUA, os indicadores macroeconômicos não trouxeram novidades. Os números mais fracos provenientes da coleta de dados ligados à indústria (os PMIs) não refletem fielmente o estado da economia americana. A transição para uma economia mais dependente dos trabalhos temporários (a chamada “gig economy“) dificulta a leitura de dados qualitativos e reduz a capacidade de análise de horizontes mais dilatados. Conforme exposto em nossa Carta Mensal do Gestor mais recente (julho/2024), a mensuração da salubridade da economia por meio do aumento da massa de arrecadação de impostos me parece mais verossímil e capaz de medir a direção da atividade.

Essa leitura ganhará corpo a partir da sexta-feira (12), quando a temporada de resultados do segundo trimestre do ano se inicia oficialmente, com a divulgação dos resultados dos grandes bancos americanos. Dado a retomada do ciclo de crédito recente, esperamos números mais interessantes do aqueles vistos no primeiro trimestre do ano – estamos com uma pequena posição comprada no setor, por meio do fundo Empiricus MoneyRider Hedge Fund FIM IE.

Por aqui, a bolsa brasileira finalmente deu sinais de vida. No mês, o Ibovespa avança 2,5% e marcou seis altas consecutivas. A arrancada da metade de junho é bastante positiva e veio em conjunto com a redução do tom mais áspero proveniente do governo. O exemplo do aumento dos preços da gasolina feito pela Petrobras é um deles: o combustível nacional está defasado quando comparado aos preços internacionais e para isso não se tornar um problema para os fluxos de caixa futuros da empresa, os ajustes deverão ser feitos ao longo dos meses, caso necessário.

Em nossos fundos de renda fixa, conseguimos aproveitar a boa abertura das taxas de juros ocasionada pelos ruídos na condução da política fiscal do país. As idas e vindas no discurso elevaram fortemente as taxas reais e nominais e abriram oportunidades interessantes. O momento ainda é propício para mantermos um peso mais elevado nesses títulos.

Para o restante da semana, ficaremos de olho nos dados de inflação, que devem mostrar a continuidade do arrefecimento de preços. As chances de uma eventual queda de juros nas próximas reuniões do Fed dependem da leitura destes dados. Como sempre, as semanas à frente prometem!

Forte Abraço,

João Piccioni

PS1: A hora é de empilhar na renda fixa atrelada à inflação. Especialmente nos fundos de Previdência. Em nosso fundo Empiricus Renda Fixa Ativo FI RF Prev, estamos aproveitando o momento para comprar títulos atrelados à inflação com taxas reais ao redor dos 6,3% ao ano. Como o fundo está em fase de acumulação, o momento parece bastante positivo. Especialmente quando olhamos sob a ótica do longo prazo e dos benefícios fiscais atrelados à classe do fundo.

PS2: O mesmo vale para o Empiricus Global Real Return FIM IE. Este veículo de previdência, destinado para investidores qualificados, guarda o poder do balanceamento entre a alocação em títulos atrelados à inflação (boa hora para comprar) — 60% da carteira — e o ETF WRLD11 da Investo, cuja composição guarda alocações em ações globais — 40% da carteira —, que no longo prazo devem continuar a trazer inovações e valor para portfólios em construção (e para sua futura polpuda aposentadoria) – no Diário de Bordo do 26.06.2024, abordei em detalhes a sua estratégia: leia aqui.

Para conhecer mais sobre os produtos, acesse o site www.empiricusgestao.com.br

Apresentamos a seguir a tabela contendo os resultados das principais estratégias da casa, nas janelas mensal, anual, semestral e anual. Caso você deseje conferir algum outro fundo que não esteja presente nesta lista, visite o nosso site: www.empiricusgestao.com.br.

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