Diário de Bordo
Eu e as crises
Onde você estava ontem?
E no Joesley Day?
E em 2008?
Tenho reprisado o mesmo filme na minha cabeça. Dada a turbulência nos mercados e a agressividade das quedas nos últimos dias, resolvi contar minha história com as crises.
Antes de narrar os fatos em ordem cronológica, vale dar um spoiler do filme: eu já tinha quase 10 anos de experiência profissional quando experimentei meu primeiro ano sem crise! Isso mesmo, você não leu errado.
Comecei a trabalhar no Unibanco como estagiário em agosto de 1994. Estudava de manhã e trabalhava à tarde na área que cuidava dos recursos de terceiros. Do outro lado da sala ficava a turma que cuidava dos recursos próprios do banco. Na época ainda não existia no Brasil a segregação física entre asset management e tesouraria. Estávamos nos acostumando com a vida nova que o Plano Real, recém implantado, trouxera para o país, derrubando a inflação que despencara dos 46,58% ao mês em junho para 5,46% já em agosto*.
Tudo parecia tranquilo quando veio a Crise do México. Provocada pela falta de reservas internacionais, ela provocou forte desvalorização do peso mexicano, logo após a eleição de Ernesto Zedillo. A primeira crise a gente nunca esquece. O efeito Tequila que contaminou outros países emergentes, atingiu o Brasil. Porque nossa economia também era vulnerável e ancorada no dólar americano. Eu não entendi bem o que estava acontecendo, mas não gosto de tequila até hoje.
(durante a Crise do México o Ibovespa caiu mais de 60% entre set/94 e mar/95, enquanto os juros foram para quase 40% ao ano)*
Dois anos depois, em 1997, os chamados Tigres Asiáticos engoliram o mundo em uma crise financeira de proporções gigantescas. Fui pego totalmente de surpresa. Eu tinha sido recém promovido para o time de gestão que cuidava dos fundos internacionais da asset management do Unibanco. Para ajudar, meu chefe se casou na sexta feira 24/10/97 e saiu em Lua de Mel. Na segunda seguinte, a Bolsa de Hong Kong derreteu e levou outros emergentes juntos. Foram 3 semanas caóticas. Perdi 12kg. Eu literalmente trabalhava 18h por dia, ia para casa, comia algo, tomava banho, cochilava e voltava para o trabalho.
Vendemos US$ 50 milhões de Eurobonds (títulos de dívida emitidos pelas empresas brasileiras no exterior) por dia, durante 15 dias. Acredite, esse número era enorme para um mercado de balcão (não organizado, onde você tem que achar os compradores) que perdeu completamente a liquidez. Unibanco não podia fechar os fundos para resgate como outros players do mercado fizeram. Corríamos para pagar resgates e desalavancar o fundo -que não quebrou por muito pouco. Brinco até hoje dizendo que todos meus cabelos brancos vêm da crise de 97.
(durante a Crise da Ásia o Ibovespa caiu mais de 40% entre 21/out/97 e 12/nov/97, com direito a 3 circuit breakers)*
Àquela altura eu já me considerava um especialista em crises com a “emancipação” forçada. Eu fui “convidado” pelo banco a postergar meus planos de mestrado no exterior enquanto ajudava na arrumação da casa. Mas nem deu muito tempo para isso. Menos de um ano depois foi a vez da Rússia chacoalhar o mundo ao declarar a moratória da sua dívida interna e externa. Confesso que nessa época eu ainda estava juntando os cacos da crise asiática
(durante a Crise da Rússia o Ibovespa caiu quase 60% entre jul/98 e set/98, com direito a 5 circuit breakers, sendo 2x no dia 10/09/98)*
Olhando com calma, anos depois, fica claro que estávamos vivendo um grande efeito dominó, com várias economias emergentes, baseadas em um mesmo modelo de ancoragem cambial, sucumbindo uma a uma. México, os Tigres Asiáticos, a Rússia… e finalmente o Brasil. No início de 1999, o Banco Central do Brasil não conseguiu conter a desvalorização do real frente ao dólar, ao tentar mudar o regime de câmbio fixo para flutuante. A crise cambial trouxe impactos pessoais. Fui para o meu mestrado em Stanford por 2 anos, com o custo em reais quase dobrado.
(durante a Crise cambial o Ibovespa, que já vinha em queda, caiu mais de 30% só entre os dias 06 e 14 de janeiro, com direito a 2 circuit breakers. Aquele mês acabou fechando em alta de 20%. Já o câmbio saiu de 1,20 na virada do ano para 2,15 no início de março (desvalorização de 77%). No final do ano, o câmbio estava estável em 1,80)*
O período do mestrado serviu como um descanso depois dessa sequência de crises. Mas, mesmo nas férias, temos emoção. Nessa época vivi a ascensão e queda da onda da Internet. Conheci os fundadores do Google e vi como os americanos adoram investir em ações, especialmente em momentos de euforia.
(da crise do câmbio até março de 2000 o Ibovespa subiu 180%)*
Mas a alegria durou pouco. Menos de um mês depois de retornar ao Brasil e ao trabalho, o mundo conheceu o pânico do terror com o ataque às Torres Gêmeas. Lembro bem da cena, na televisão da mesa de operações. Você lembra onde estava? Grandes acontecimentos tendem a nos marcar neste sentido. Os mercados caiam porque ninguém sabia o que estava acontecendo. Conhecia algumas pessoas que trabalhavam em uma das Torres. A sensação era horrível. Fora a preocupação com amigos e familiares que moravam nos EUA na época.
(o Ibovespa, que já vinha em queda desde março de 2000, caiu quase 10% no dia do ataque. Em meados de setembro o câmbio atingiu o pico de 2,83)*
O ano seguinte foi menos grave, mas mais interessante. Pelo menos para mim profissionalmente. No final do primeiro semestre vivemos a mini crise da marcação a mercado. Na época, os fundos de investimento não eram obrigados a usar os preços atualizados de mercado para os títulos de renda fixa. Eles podiam “levar na curva”, ou seja, marcar os títulos pela taxa do dia da compra e não pelo preço atualizado do dia. Em 31/05/2002 o BC obrigou os fundos a marcarem todos seus ativos a mercado. Sabe o que aconteceu? Fundos DI tiveram retorno negativo no dia e no mês. Isso mesmo, os fundos usados como colchão de liquidez e reserva de emergência rodaram negativo. Imaginem o alvoroço que não foi! Eu já liderava a equipe de Fundo de Fundos do Unibanco, a maior do mercado na época. Ter passado pelas crises anteriores me deu maturidade para defender o interesse dos cotistas dos fundos que eu comandava e exigir dos gestores investidos o cumprimento da regra. O segundo semestre não ficou por menos. O período que antecedeu a eleição do presidente Lula gerou um enorme estresse no mercado. A situação só normalizou dias após a eleição com a divulgação da “Carta ao Povo Brasileiro”, onde o novo presidente indicava que seguiria uma cartilha pró mercado.
(o câmbio desvalorizou muito e chegou à cotação de R$ 4 após a eleição enquanto o Ibovespa caiu mais de 40% entre março e outubro daquele ano) *
O período seguinte, de 2003 a 2007, foi “esquisito”. Pela primeira vez na minha vida profissional vivi um período longo de mercado em alta. O Brasil mais ajustado depois de 8 anos do governo FHC e impulsionado pelos ventos da globalização chinesa, viveu momentos de glória. Nesse interim, eu saí do Unibanco, passei rapidamente pela Fidúcia, onde por um breve período fui sócio do atual super ministro Paulo Guedes, e montei a Bawm Investments, uma gestora de patrimônio, minha primeira experiência como empreendedor, já obcecado em ser transparente e estar alinhado com o cliente.
Nesse período, de relevante mesmo, só um soluço em 2007 quando o Ibovespa subiu 80% impulsionado por PETR4 e VALE5*. A derrocada dos fundos long/short (fundos que montam posições compradas e vendidas em ações) que sofreram bastante. O Ibovespa subiu mais de 40%* impulsionada pelas ações da Petrobrás e Vale, e os fundos estavam em sua maioria vendidos justamente nas principais ações do índice, que foram as que mais subiram. A classe de long/short neutros desapareceu quase por completo. Quando essa classe renasceu, alguns anos depois, já vieram repaginados de equity hedge ou long biased. Uma mini crise que machucou os gestores de fundo de fundos.
Já ouviu falar que tudo que é bom, dura pouco? Pois é, aconteceu isso mesmo. No segundo semestre de 2008 o mundo parou. Diferentemente de todas as crises anteriores, quando o epicentro era em algum país emergente, dessa vez o epicentro era o coração do mundo econômico-financeiro. A quebra do círculo vicioso da alavancagem dos bancos, das empresas e das pessoas físicas nos Estados Unidos engoliu literalmente o mundo inteiro em uma das piores crises econômicas da história. Foi o fim de um longo período conhecido pela Irrational Exuberance (exuberância irracional) dos mercados e dos investidores. Quando parecia que a tempestade tinha encontrado o fundo do poço, em dezembro o esquema de pirâmide de um dos maiores hedge funds globais foi desmascarado. Os prejuízos de mais de US$ 20 bilhões com o Madoff atingiram milhares de investidores.
(o Ibovespa caiu quase 60% entre maio e o final de outubro. Foram 6 circuit breakers entre setembro e outubro. O S&P500 caiu mais de 50% entre maio de 2008 e março de 2009)*
Essa crise deixou sequelas, em todo o mundo. Com certeza, a bagagem das crises anteriores ajudou a encarar a responsabilidade de cuidar diretamente do patrimônio de centenas de clientes. Mas as cicatrizes foram profundas.
Na Bawm, a gestora de patrimônio que eu ajudei a fundar em 2005 o impacto foi grande. Sobrevivemos, mas a crise freou nosso crescimento. Em 2012, depois de um longo namoro, acabamos vendendo a empresa para a GPS Investimentos, onde eu fiquei como sócio mais 6 anos, até a criação da Vitreo.
De lá para cá, bancos centrais fizeram o possível e o impossível para tirar as economias mundiais da UTI e depois para manterem elas vivas, ainda que com a ajuda de aparelhos. Um novo capítulo nos livros sobre Finanças foi escrito para explicar como eles conseguiram (ou tentaram). Juros nominais negativos, juros reais negativos, Quantitative Easing (QE), Modern Monetary Theory (MMT), balanços dos Tesouros nacionais sendo usados para recompra de ativos, são alguns dos conceitos que foram criados durante essa última década.
Enquanto o mundo vivia esse longo período de recuperação, no Brasil experimentamos um período contrário, de declínio econômico. Os ventos favoráveis que empurraram nossa economia durante os primeiros anos do governo Lula, perderam ímpeto. Depois da recuperação rápida do Ibovespa em 2009 (que subiu mais de 80% praticamente recuperando toda a queda do ano anterior)*, vivemos um período de 6 anos de deterioração. Esse processo culminou com a queda da presidente Dilma em meio ao escândalo do Lava Jato.
(o Ibovespa quase 40% e o câmbio se desvalorizou, saindo de R$ 1,74 para R$ 3,96 entre 2010 e 2015)*
A inflexão começou ainda no primeiro trimestre de 2016. As expectativas do mercado financeiro anteciparam o a conclusão do processo de impeachment que só ocorreu meses mais tarde. A posterior guinada do presidente Temer em direção às reformas necessárias para recolocar o país no trilho do ajuste fiscal e do crescimento impulsionaram ainda mais a recuperação.
Tudo corria incrivelmente bem até que em maio de 2017, tivemos um soluço, o Joesley Day. O vazamento de uma gravação que sugeria o envolvimento do presidente Temer em um esquema de corrupção, postergou o sonho da reforma da Previdência.
(o Ibovespa que subia quase 60% desde o início de 2016, caiu mais de 10% durante aquele dia com direito a mais um circuit breaker.)*
Um ano mais tarde, em maio de 2018, mais um soluço, agora com a Greve dos Caminhoneiros, que paralisou o país por uma semana.
(o Ibovespa que subia quase 40% desde o Joesley Day, caiu quase 20% durante a greve.)*
A história mais recente todos conhecem. Lançamento da Vitreo, eleição do presidente Bolsonaro, aprovação da Reforma da Previdência e uma forte recuperação da Ibovespa. Tudo isso até o final de janeiro deste ano, quando começamos a sentir os impactos da crise do Coronavírus.
(o Ibovespa subiu 70% da Greve dos Caminhoneiros até o início da crise do Coronavírus. De lá para cá o índice caiu quase 40% – até o fechamento de ontem, dia 12/03 – com direito a 4 circuit breakers nessa semana. O câmbio que na época estava em R$ 3,73 ultrapassou a marca dos R$ 5 durante o dia 12/03)*
Contei essa história toda para poder dizer o seguinte:
E eis que estamos em março de 2020.
No momento, a Globonews noticia o que o governo americano está tomando de medidas para conter a possível crise de crédito e o risco de recessão global.
As pessoas cancelaram congressos, estão revezando em home office e usando máscaras em aeroportos e evitando aglomerações. Escolas estão fechadas.
O que aconteceu esta semana vai acontecer de novo. Talvez em maior proporção, talvez em menor, ninguém sabe (e caso alguém disser que sabe, desconfie).
Aqueles com menos experiencia em investimentos talvez não se lembrem, mas situações como essa não são novidades.
Faz parte do jogo. Renda variável varia, para cima e para baixo. Câmbio também. Essa crise é mais uma na história do mercado financeiro.
Muitas vezes, momentos como estes nos fazem tomar ações emocionais e precipitadas.
Eu sei que já tivemos quatro circuit breakers só esta semana e talvez você nunca tenha visto algo parecido. Mas, depois que o pânico passa, você começa a se perguntar: “e se eu tivesse…”, “era tão óbvio”.
Então, o que devemos fazer?
Apertar os cintos. Manter a calma e o foco são as melhores maneiras de navegar – o que pode ser uma montanha-russa emocional.
O gráfico abaixo mostra o drawdown (as máximas perdas acumuladas) do Ibovespa de 1994 até hoje.
Para facilitar, montei a tabela abaixo para mostrar como foi a recuperação logo após cada uma das crises pelas quais passei.
Olhe para a última coluna, que mostra em quanto tempo as quedas do Ibovespa em cada uma das crises, foram recuperadas. Coloque isso em perspectiva. Não quero que você acredite só no mantra do “fique calmo”. As crises de fato passam.
Lembre-se que momentos como estes podem ser um verdadeiro pesadelo ou uma oportunidade de aprendizado e de investimento.
Mesmo tendo passado por todas essas crises, ainda assim, não consigo prever o futuro, nem quando essa crise terminará ou quando a próxima vai começar.
Por isso, a única saída possível é construir um portfólio equilibrado e diversificado.
*todas as citações a rentabilidades aproximadas feitas neste texto tem como fonte dados públicos obtidos na Bloomberg, B3, Banco Central e S&P. São valores aproximados que buscam demonstrar a magnitude dos acontecimentos em tempos de crise.
Mantenha seu portfólio sempre protegido
Se eu disser que é importante visitar o seu oftalmologista anualmente porque prevenir é importante, pode ser até capaz que você vá, mas sabemos que há uma chance bem pequena que isso aconteça.
Por quê? Porque prevenir não faz parte da nossa cultura.
Agora, se você acordar com o olho vermelho e coçando, com certeza você vai buscar um médico o mais rápido possível.
Nos últimos dias vimos o mercado acordar desse modo e, por mais que não possamos antever o futuro, é fundamental estarmos sempre prevenidos.
Por isso, ainda que você já tenha algo na carteira, recomendaria que você revisse e considerasse aumentar sua parcela alocada em Dólar e em Ouro, especialmente em momentos turbulentos como esse.
Toda e qualquer carteira bem diversificada deve conter Ouro, um ativo tático e seguro. O diferencial do nosso fundo de ouro é que a partir de R$ 1 mil, você pode tem acesso a um veículo que investe uma parcela de seu patrimônio no exterior e, com isso, você tem a rentabilidade do ouro e do dólar ao mesmo tempo.
E você pode ter acesso a isso praticamente de graça, pois possuímos uma das menores taxas do mercado, apenas 0,14%.
Parando aqui já estaria bom, certo?
Mas, devido aos pedidos de nossos cotistas e seguidores, juntamos nossa equipe para que – em tempo recorde – pudéssemos colocar de pé dois novos fundos totalmente alinhados com o momento atual.
Em breve soltaremos mais informações. Fiquem atentos às suas caixas de email!
Análises em tempo real no Telegram
Circuit breakers, coronavírus, crise do petróleo, queda da Bolsa…
De fato, estes assuntos estão cada vez mais relevantes e aproveitei para dar um panorama mais detalhado – entre estes e outros updates que impactam o mercado – diretamente no nosso canal no Telegram.
Lá você confere conteúdos exclusivos e em tempo real, analisados e comentados por mim, Patrick e Kiki.
Fica aqui o meu convite para você fazer parte e ficar sempre bem informado.
Pergunte ao Jojo
Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para as demais perguntas, criamos uma central de atendimento onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas: clique aqui.
Nos últimos dias, desde o início da crise, temos atuado ativamente na alocação do portfólio do Carteira Universa. Com as mudanças mais recentes, aumentamos fortemente as proteções em Ouro e Dólar, ao mesmo tempo em que reduzimos a alocação em Renda Variável. Hoje, o fundo tem quase metade do seu patrimônio em Renda Fixa, quase 1/3 em proteções e menos de 10% em fundos imobiliários e perto de 15% em ações.
O fundo tem um perfil bastante ativo. Segundo o relatório da Empiricus, no qual o fundo se inspira, o objetivo agora é amenizar as turbulências para mais à frente poder participar da eventual recuperação dos mercados.
O texto todo que escrevi sobre as crises foi para você. Os 3 fundos de ações que você tem estão sempre comprados. Eles sofreram bastante sim. Agora é hora de olhar para frente e esperar que os mercados se normalizem. Dentro das carteiras do MAB Plus e do Oportunidades de uma Vida algumas mudanças entre papéis já estão ocorrendo, para aproveitar as grandes distorções que acontecem em momentos de crise como esse que enfrentamos agora. Posso dizer o mesmo dentro das carteiras dos fundos que compõem o FoF Melhores Fundos Ações.
No Carteira Universa fizemos várias mudanças nos últimos dias, como expliquei na resposta anterior.
Acalme-se porque ainda estamos no meio da montanha-russa. Acho que vale você olhar para o seu portfolio e ver se ele está equilibrado para o seu perfil de investimento. Você tem alguma proteção? Você tem sua reserva de emergência?
Assumindo que esses dois são todos os investimentos que você tem, entendo que não. Porque dentro do Carteira Universa já temos quase 1/3 do fundo em proteções, incluindo o Ouro. Ter proteções faz sentido para contrabalançar posições em ativos de risco. Acho importante que você considere ter um pedaço do seu portfolio investido em uma reserva de emergência.
Se você tem outros investimentos de risco, aí sim faz sentido você ter proteções proporcionais.
Live: Mercados em queda
Devido à turbulência do mercado nos últimos dias, eu, Patrick e Kiki temos feito um trabalho muito ativo nos canais da Vitreo, “dando as caras” para acalmar os ânimos, contar um pouco da nossa experiência e explicar a necessidade de termos calma neste período de incertezas.
Fizemos uma Live esta semana justamente para falar um pouco de mercado, do rebalanceamento e as nossas carteiras e de como posicionar os investimentos em momentos como o que estamos passando agora, além de reforçar a importância de ter um portfólio bem protegido.
Não deixe de assistir!
Um abraço,
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