Diário de Bordo
Independência
Às margens do Rio Ipiranga, em 1822, ouvia-se o grito que mudava para sempre a história do Brasil. Independente de Portugal, o país pôde, enfim, traçar seu próprio caminho. Às vésperas do feriado que celebra essa importante “emancipação” do colonizador, não há como não fazer o paralelo com o sonho que preenche o imaginário de milhões de brasileiros: a independência financeira.
Em comemoração a isso, a Vitreo tem o orgulho de trazer duas novidades, como simbolismo da nossa crença em que este é o melhor caminho para que você seja livre, financeiramente.
Toda a equipe de gestão trabalhou intensamente para que o Carteira Universa fosse reaberto, com o valor mínimo reduzido de R$10.000 para R$5.000 e com uma taxa de performance mais em conta do que antes – de 20% para 15% (sobre o que exceder o CDI).
O momento escolhido é totalmente intencional. Nos preparamos muito para conseguir oferecer esta oportunidade novamente. Queríamos que esta data funcionasse como uma imagem da nossa confiança total no fundo e que assim pudéssemos ajudar milhares de brasileiros a investir melhor o patrimônio de sua família.
Mas é preciso deixar algo bem claro aqui: esta é uma condição especial e limitada. O fundo ficará aberto até atingir o limite de R$ 700 milhões de reais.
Como chegamos até aqui?
Em menos de um mês, o fundo Carteira Universa superou os R$ 300 milhões de patrimônio líquido e foi fechado. A partir dali, não foi permitido que mais ninguém investisse. Nem quem já era cotista.
Depois de muita negociação e discussão em torno dessa possibilidade de reabertura, felizmente conseguimos nos preparar para receber mais recursos.
Reforçamos a equipe, incluímos novas corretoras para executar as operações, fizemos todos os testes de liquidez possíveis, nos cenários mais conturbados, e finalmente foi possível promover esta reabertura.
Por questões de liquidez e operação, de novo, não podemos dar um passo maior que a perna. O fundo já reabre com um número limite para ser encerrado novamente: R$ 700 milhões de reais.
O que aconteceu em agosto
A temporada de furacões chegou à América, com o devastador Dorian, e ventos ameaçadores também chegaram aos mercados financeiros mundo afora. A boa notícia é que nosso barco foi bem construído e atravessou esse turbulento mês de agosto com maestria.
Após um começo de mês tranquilo e positivo, os mercados foram assolados por temores de uma recessão global, supostamente indicada pela inversão da curva de juros dos EUA, que pode sinalizar que os juros (e a inflação e o ritmo da economia) podem ser menores no futuro do que os níveis de hoje. Na sequência, o presidente norte-americano Trump contribuiu para o frenesi com novas tarifas impostas à China, mais um capítulo em sua guerra comercial, com todo charme de sua divulgação pelo Twitter.
A Argentina caminha para o caos, contribuindo para a incerteza global. Primeiro, a chapa populista de Kirchner surpreendeu e venceu as eleições primárias. Já no final do mês, o ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, anunciou a renegociação da dívida, causando uma venda generalizada de papéis argentinos.
No Brasil, as polêmicas recorrentes de Bolsonaro (desta vez, com as queimadas na Amazônia) continuam tirando o foco do momento positivo com as aprovações das reformas e agenda de privatizações. A economia continua evoluindo vagarosamente, mas o cenário de longo prazo é certamente positivo. O desemprego recuou um pouco no trimestre encerrado em julho, de 12,5% para 11,8%, mas em contrapartida o total de trabalhadores informais bateu recorde. A boa notícia do mês foi a retomada do PIB no segundo trimestre, com alta de 0,4%, o dobro que era esperado pelo mercado.
E como os mercados (e os nossos fundos) se comportaram
Incertezas causam volatilidade. Em agosto, isso foi bem ilustrado pelo mercado. As dúvidas com o desaquecimento global e a governabilidade do Brasil afetaram fortemente o índice Bovespa, que chegou a cair, dentro do mês, mais de 7% entre o pico e vale. Recuperou no final e fechou agosto com uma pequena queda de 0,7%. O Real, ao contrário da bolsa, recuperou muito pouco no final, fechando com desvalorização de 10% no mês.
Considerando a dificuldade encontrada durante o mês, o FoF SuperPrevidência teve uma performance extraordinária: 1,08% de alta (o equivalente a 215% do CDI). Os gestores na nossa carteira performaram bem, em geral, mesmo os dedicados à renda variável. Apenas 2 dos 17 fundos tiveram rentabilidade negativa. Além disso, as proteções estruturais nos fundos atrelados ao dólar surtiram um belo efeito. Desde o seu início (no final de out/2018), o fundo acumula 9,09% (ou 172% do CDI), bastante acima inclusive da expectativa da carteira.
Continuamos sem poder falar sobre o resultado do FoF Melhores Fundos, que ainda não tem 6 meses de vida. O fundo continua bem, rendeu mais uma vez acima do CDI, em uma dinâmica muito semelhante ao FoF SuperPrevidência. Novamente a diversificação de gestores e classes de ativos e o uso de proteções foram essenciais para o bom resultado.
Também não podemos falar da rentabilidade do Carteira Universa, que está ansioso por sua reabertura. Mas sua performance, apesar de volátil, continua excelente, aproveitando as oportunidades em renda variável ao mesmo tempo em que se protege com o dólar, ouro e opções.
Os fundos FoF SuperPrevidência 2, MAB Plus e PRP começaram este mês (nasceram na tempestade) e já mostram rentabilidades acima de seus benchmarks. Falaremos mais deles no próximo Diário de Bordo.
Os mercados não estão voláteis. Eles são voláteis. Às vezes é que ficam calmos. Como com um tigre domesticado, não podemos relaxar nunca a atenção. Continuamos com nosso trabalho de diligência para manter nosso barco sólido, seguro, consistente e rentável nesse oceano agitado que é o mercado financeiro. Mesmo na turbulência, um objetivo claro com uma alocação bem estruturada irá captar as oportunidades que surgirem.
Um reencontro tão esperado
Não posso deixar de registrar aqui minha felicidade em voltar a trabalhar com o Jojo após tomarmos rumos separados em 2004. No antigo Unibanco não aceitávamos nada menos que a excelência quando construímos a área de gestão de fundo de fundos. Na Vitreo, nossa atitude não será diferente. Como gosto de um bom rock, deixo abaixo uma estrofe de uma música recém-lançada por minha banda favorita:
“Let’s state the obvious right now,
We’ll be victorious,
We’ll take the crown!
Just like we’ve always done before…“
– Alter Bridge
Faça a reforma da sua previdência – Lado a lado com o gestor: Icatu
https://youtube.com/watch?v=YAPGr_f4pXc%3Futm_source%3Dsendgrid%26utm_medium%3Demail%26utm_campaign%3DDiario_de_Bordo_050919%26enablejsapi%3D1%26origin%3Dhttps%253A%252F%252Fwww.empiricusinvestimentos.com.br
Dada a pauta de reformas em curso, nem precisaria dizer que, provavelmente, este é um dos melhores momentos possíveis para se investir corretamente em previdência.
Como vocês já devem saber, a Icatu Seguros é uma importante parceira da Vitreo nos dois FoFs SuperPrevidência.
Por isso, trouxemos Guilherme Hinrichsen, vice-presidente comercial da Icatu, para falar abertamente de várias dúvidas comuns de quem investe pensando na aposentadoria.
Neste vídeo, você vai ver:
- Como funciona o processo de receber a renda na aposentadoria
- Quando chegar a hora de se aposentar, você pode resgatar tudo de uma vez?
- Qual o papel da seguradora em um plano de previdência?
- Como você deve investir para não depender do Governo e nem da Reforma da Previdência.
E muito mais…
Você provavelmente sabe a importância de pensar no seu futuro.
Conhece alguém que ainda não tem o FoF SuperPrevidência 2?
A solução definitiva para a sua previdência está de volta. Uma carteira balanceada com Renda Fixa, Ações e Proteções, focada no longo prazo.
Um abraço,
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