Diário de Bordo
Investir é uma montanha-russa
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional. São muitas as sensações ao longo da jornada: as expectativas da primeira subida, o frio na barriga nas quedas e, claro, alguns loopings necessários para nos fazer ver as coisas por outros ângulos e nos colocar de volta nos trilhos.
Alguns passam mal e juram nunca mais se aventurar em nada do gênero. Outros, tomam gosto pela coisa e começam a se aventurar nas mais radicais.
Entramos em uma “fila” há 6 meses. A atração? Chama-se Carteira Universa. Alguns interessados conseguiram entrar nos primeiros carrinhos e já estão dando umas voltas. Outros, demoraram para decidir se iam e perderam a vez.
A “atração” ficou fechada por um tempo em manutenção, com a equipe técnica garantindo que não há nenhum parafuso fora do lugar e que todos podem andar com segurança.
Muitos não têm “altura” suficiente (ou nesse caso seria estômago?) e preferem assistir de longe, comendo pipoca.
Tem gente até hoje esperando a fila acabar para entrar.
Bom, a fila acabou. Passados 6 meses, a “atração” não só está reaberta, como tem novidades incríveis para você, investidor (motivo pelo qual esse parque funciona). Aprendemos com o Walt Disney: o cliente é nosso convidado e merece ser bem tratado.
Agora, a Vitreo já pode divulgar a rentabilidade dos últimos 6 meses do Carteira Universa e os resultados são… bom, deixo que você veja pelos seus olhos.
Os interessados e corajosos a se juntar na próxima leva poderão vir. Desde já, é preciso saber: vai haver subidas, descidas e loopings. Mas quando chegar no fim, esperamos que você decida ficar para mais uma volta. De preferência, no carrinho da frente.
Começamos 2020 com uma dose de adrenalina.
É o início de uma nova década.
Além disso, não poderia ser diferente, em se tratando dessa “atração”:
O Carteira Universa, fundo que busca seguir a publicação Carteira Empiricus, rendeu nos seus primeiros 6 meses de vida, 492,6% do CDI.
Mas o que isso significa, na prática? 13,83% de rendimento absoluto! Quase 5 vezes mais que o CDI, que, no mesmo período, rendeu 2,81%. Quase igual ao Ibovespa, que no mesmo período rendeu 14,54%.
Mas, como eu disse, é um fundo para quem tem estômago. Todos que já estão no fundo e aqueles dispostos a entrar nesse carrinho precisam saber que não vai ser sempre assim.
Além disso, e mais importante, sabemos que 6 meses ainda é muito pouco tempo. Certamente seria preciso um período mais longo para uma avaliação mais profunda que pudesse caracterizar um desempenho bom de um multimercado, de forma consistente.
Contudo, por enquanto é a janela que temos. Nesse período o fundo apresentou uma volatilidade anualizada de 6,17% e um índice de Sharpe de 3,73. Esse resultado coloca o Carteira Universa no topo do ranking entre alguns dos melhores e mais renomados fundos multimercados do país.
Estamos preparando uma análise mais completa para o relatório semestral do fundo que publicaremos nas próximas semanas.
Por enquanto, fizemos uma breve comparação com todos os fundos multimercados recomendados no relatório da Empiricus que analisa fundos de investimento do mercado. Uma grande honra para nós aparecermos nessa foto!
O fundo está reaberto para novas captações com uma grande novidade: redução da taxa de administração para 1,25% a.a.
E as boas notícias não param por aqui!
Na última vez que reabriu, o mínimo para investir já havia sido reduzido de R$ 10 mil para R$ 5 mil. A taxa de performance já tinha caído de 20% para 15%. Agora, essa reabertura traz mais uma novidade em favor do investidor.
Para comemorar o sucesso do fundo, reduzimos a taxa de administração de 1,5% a.a. para 1,25% a.a..
Aprendemos com o Walt Disney: o cliente (no complexo da Disney, é chamado de guest, ou convidado) não é só parte do sucesso. Ele é a razão de tudo aquilo existir.
Você sabe do nosso compromisso de sempre levar para você os melhores investimentos. Além disso, também queremos dividir com vocês nossas principais conquistas: queremos que você possa tirar proveito do sucesso que esses instrumentos alcançaram também.
Esse é um compromisso da Vitreo, inegociável. Estamos sempre alinhados com os interesses do investidor. Esse é o nosso propósito e com isso estamos dando mais um passo em um movimento que achamos ser saudável para toda a indústria brasileira: promover a redução das taxas de administração. A maioria dos fundos ainda cobra o famoso “2 com 20”, isto é, a taxa de administração de 2% com 20% de taxa de performance.
Isso pode melhorar – e muito. O nosso agora só cobra 1,25% com 15%.
Próxima parada: R$ 1,5 bi
O fundo está reaberto e com ele vem a pergunta de quando será a próxima parada técnica. Não podemos dar um passo maior do que a perna.
Já temos a resposta: R$ 1,5 bilhão de patrimônio líquido.
Isso quer dizer que o fundo deverá ser fechado para novas captações quanto atingir esse patamar.
Depois disso, é hora de a equipe técnica voltar a fazer a inspeção de segurança. Precisamos ter certeza de que vai funcionar igualmente bem, ou até melhor daqui pra frente.
Como foram os mercados em dezembro
Muita emoção. Pouco perigo. Assim são as montanhas-russas: é bem mais provável um acidente enquanto você dirige para o parque de diversões do que algum incidente andando no brinquedo.
Posso fazer uma analogia com o mercado financeiro nestes últimos meses. (Atenção: essa analogia vale para os últimos meses, não temos como afirmar que isso vai continuar para frente). Muita comoção, mas os mercados mostraram muita resiliência e continuam ignorando o bombardeio de notícias.
Em dezembro, as ações da polícia voltaram a se intensificar contra a família Bolsonaro no caso Queiroz, com mandatos de busca e apreensão em endereços ligados à Flávio Bolsonaro e familiares de sua mãe. Isso gerou um desgaste muito grande ao presidente, que tem como discurso o combate à corrupção e tinha seu filho como primeiro vice-presidente do novo partido que pretende criar. Esse imbróglio pode afetar a boa vontade do congresso em aprovar as próximas reformas, que são essenciais para a continuidade da recuperação econômica.
O Banco Central brasileiro, como era esperado, reduziu a taxa de juros de curto prazo (Selic) para 4,5% em sua última reunião do ano. Existe grande chance de ter sido a última redução deste ciclo, principalmente após o IPCA-15 (prévia da inflação oficial) registrar 1,05% acima do esperado, devido principalmente às pressões com o preço da carne, transportes e combustíveis. Foi o maior índice mensal desde junho de 2018 e o maior para o mês de dezembro desde 2015.
No exterior, o FED norte-americano manteve a taxa de juros de curto prazo (Fed Funds) inalterada em 1,5%-1,75% e indicou que deve mantê-la neste patamar até o final do ano que vem. O presidente Trump conseguiu a façanha de sofrer o impeachment na Câmara dos Deputados, mas o risco é muito pequeno do resultado se repetir no Senado dominado pelos Republicanos, partido de Trump.
A bolsa brasileira foi o destaque do mês e subiu quase 7%, enquanto o S&P 500 rendeu 2,9%. O Real reverteu o movimento do mês anterior e se valorizou mais de 5% frente ao Dólar.
A renda fixa local também performou bem. O CDI rendeu 0,38%. Títulos públicos pré-fixados, medidos pelo índice IRF-M, subiram 0,62% (taxa de juros caiu) enquanto o IMA-B (índice que mede a rentabilidade dos títulos públicos indexados à inflação), foi beneficiado pela inflação acima do esperado e rendeu 2,01%.
Os fundos multimercados, de modo geral, performaram muito bem, aproveitando-se do bom momento dos mercados.
E os nossos fundos?
Novamente conseguimos uma boa performance com nossos produtos.
Já falamos do Carteira Universa no início deste Diário. Dos outros fundos, cuja rentabilidade podemos divulgar, tanto o FoF SuperPrevidência, quanto o FoF Melhores Fundos, tiveram mais um mês de excelente performance, aproveitando-se da alta da Bolsa e da boa performance dos fundos multimercados. Os fundos para proteção (investimentos atrelados ao dólar) detraíram do resultado, mas ajudaram a diminuir a volatilidade.
O FoF SuperPrevidência fechou o mês com rentabilidade de 2,35% (624% CDI). O fundo fechou o ano de 2019 com uma alta de 13,35% (224% CDI). Já o FoF Melhores Fundos fechou o mês com rentabilidade de 2,34% (620% CDI). A carteira rendeu 9,90% (234% CDI) desde seu início, em abril de 2019.
O PRP e o MAB Plus também performaram bem, batendo seus respectivos benchmarks em dezembro e também desde seus respectivos inícios.
Apenas o Canabidiol segue sofrendo com a queda recente das ações ligadas ao mercado de cannabis. Entretanto, lembramos que este é um investimento de alto risco com horizonte de investimento bem longo.
Os demais produtos ainda têm muito pouco tempo de vida ainda. Mostraremos resultados e análises mais detalhados nas cartas semestrais de cada produto. Elas estarão disponíveis no nosso site ao longo do mês de janeiro.
Mudanças nas carteiras em dezembro
No mês de dezembro fizemos algumas mudanças nas carteiras dos nossos fundos. Coloquei aqui um pequeno resumo das principais.
No MAB Plus, vendemos totalmente PSSA3, rebalanceando nas demais posições. Também compramos MGLU3 tirando um pouquinho de cada posição em carteira.
No Carteira Universa, compramos 1% de CSNA3 vendendo o equivalente na NTN-B 2050. Depois vendemos 1,75% ITUB4, aumentando 1,05% da posição em Dólar. Fizemos a subscrição de 0,25% de ELET3 e 0,45% de VISC11. Vendemos 2% de SMLS3 e com os recursos compramos 1,5% da XP e o saldo foi para o caixa (renda fixa pós-fixada).
No PRP aumentamos a posição de PETR4 de 1% para 3,5%. Dobramos a posição de 1% para 2% em várias ações: UCAS3; BBAS3, ELET3, ENEV3, ALPA4, FLRY3. Além disso, reduzimos (de 20% para 14%) e pulverizamos a carteira de FIIs (fundos imobiliários), comprando 1% cada de JSRE11, VILG11, HGRU11, diminuindo e diluindo fortemente os outros. Reduzimos também a parcela de proteções cai de 10% para 5%.
E para completar, no final do mês a carteira teórica do FoF Melhores Fundos sofreu uma alteração. O relatório da Empiricus divulgado depois do Natal indicou uma troca na carteira do fundo: sai o Paineiras Hedge (4,5%) e entra o Legacy Capital com 6%. Para completar essa alocação, indicaram uma redução de 0,5% na alocação do Absolute Vertex, do Ibiúna STH e do Adam Macro Strategy, todos agora com 5%. Essas mudanças acontecerão nas próximas semanas, já que precisam respeitar os prazos de resgate de cada fundo.
E tem atração nova abrindo por aqui…
Nosso “parque de diversões” não para de crescer.
Temos novas atrações acabando de ficar prontas, como o FoF Melhores Fundos Multimercados, um “desdobramento” do nosso querido FoF Melhores Fundos (que por sinal, está quase fechando).
O FoF Melhores Fundos Multimercados reúne, em um fundo, alguns dos melhores gestores de multimercados. Ao todo, são 11 fundos de 10 gestores diferentes.
A única mudança com relação aos fundos multimercados, que compõem parte (45%) do FoF Melhores Fundos, é a entrada do MZK Dinâmico, no lugar do Kinea Atlas II, atualmente fechado para captação.
Confira abaixo a composição completa do fundo.
Para investir, você precisa apenas de R$ 1 mil.
O FoF Melhores Fundos Multimercados cobra de taxa de administração de 0,75% ao ano. O que significa que, para cada R$ 1 mil investidos, você paga para a Vitreo menos de R$ 8 por ano. Essa taxa já está em linha com a redução de taxas que fizemos em todos nossos FoFs em dezembro.
E a Taxa de Performance do fundo é de 10% sobre o que exceder 100% do CDI.
E como eu sempre recomendo, não deixe de ler o regulamento e as demais informações do fundo no site da Vitreo antes de tomar a decisão de investir.
Esse fundo é uma excelente opção para quem quer investir de uma só vez na nossa seleção de gestores multimercados.
Com essa adição agora temos 3 fundos na família FoF Melhores Fundos. Fique atento na hora que decidir investir em qualquer um eles. Os nomes são parecidos, como em qualquer família, mas cada um tem suas características particulares e uma conta corrente separada no administrador.
- FoF Melhores Fundos: o primeiro da família, combina alguns dos melhores gestores em uma carteira multiestratégia, equilibrada entre renda fixa crédito, multimercado, renda variável, ações no exterior, dólar e ouro.
- FoF Melhores Fundos Ações: reúne alguns dos melhores gestores do mercado focados em renda variável.
- FoF Melhores Fundos Multimercados: reúne alguns dos melhores gestores do mercado focados em multimercados, incluindo macro e sistemáticos.
Pergunte ao Jojo
Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para as demais perguntas, criamos uma central de atendimento onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas: clique aqui.
Recebi esta mensagem via Twitter e, como é uma pergunta recorrente, achei interessante trazer para este Diário de Bordo. Assim, posso respondê-la para todos vocês.
Realmente estamos estudando a possibilidade de termos um fundo na linha em que o Carlos nos sugeriu.
Estamos acompanhando, também, as recentes mudanças na legislação que entrarão em vigor agora em 2020. De relevante, que afeta a gestão dos fundos, a Susep ampliou os limites para exposição cambial (o que impacta investimentos no exterior) de 10% para 20% nos fundos para público geral e de 20% para 40% nos fundos para investidores qualificados. Estamos acompanhando os gestores nos quais investimos para ver como eles vão usar os novos limites.
Enquanto nada se concretiza, vale a pena lembrar que temos o FoF Prev Arrojado com 70% em ações e 30% alocados em NTN-B longa. Ou seja, um fundo com bastante exposição em renda variável.
Lado a lado com o Gestor: IP Capital Partners
O primeiro Lado a Lado com Gestor de 2020 foi um papo muito bacana que eu tive com o Pedro, Bruno e Gabriel.
Os três são sócios da IP Capital Partners, uma das casas mais antigas do mercado brasileiro, fundada em 1988 (isso mesmo, eu não escrevi errado!) e referência há mais de 30 anos na gestão de ações.
A IP Capital Partners está presente nas carteiras do FoF Melhores Fundos, FoF Melhores Fundos Ações e também na nossa previdência, no FoF Prev Arrojado.
Não perca!
Um abraço,
Conteúdos Relacionados
19 nov 2024, 19:52
É preciso superar as cicatrizes para construir um portfólio completo
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo13 nov 2024, 9:13
A eleição de Donald Trump, Stanley Druckenmiller, os 6.000 pontos do S&P 500 e os US$ 89.000 do Bitcoin
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo30 out 2024, 11:08
O enigmático sorriso do mercado
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo23 out 2024, 10:54
O CDI e a armadilha do barqueiro
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo15 out 2024, 19:14
A visão além do alcance (o porquê isso é importante para seus investimentos)
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo10 out 2024, 9:38
A nova era da mobilidade: o que o futuro da Tesla e da Waymo significa para todos nós
Investir desperta as emoções mais primitivas em uma pessoa, tipo uma montanha-russa emocional.
Ler Conteúdo