Diário de Bordo

Não é a cor do ano, mas é tendência

George Wachsmann

1 nov 2019, 9:54 (Atualizado em 1 nov 2019, 9:54)

Com certeza você já viu ou ouviu falar no termo “cor pantone”. Essa é uma expressão derivada da empresa homônima, que nasceu em 1962.

Em 1963, Lawrence Herbert, fundador da PANTONE®, criou um sistema inovador de identificação, combinação e comunicação de cores. O objetivo era simples: criar uma produção precisa dessas combinações de cores para comunidade de artes gráficas.  Mas foi só em 2000 que a marca conquistou a sua força global, ao lançar a campanha da “cor do ano” – presente até os dias de hoje.

Todo mês de dezembro, a Pantone apresenta a cor que será tendência no ano seguinte. Para definir essa cor simbólica, a marca conta com uma equipe de Cool Hunters (ou os “caçadores descolados de tendências”) que mergulham de cabeça, durante meses, em pesquisas e mais pesquisas. O estudo analítico sobre a sociedade e cultura atual é fundamental para definir a cor – que reflete os anseios e desejos de todas as pessoas no próximo ano.

Sim, uma simples definição de cor – baseada em muitos estudos – é capaz de influenciar o mercado da moda, publicidade, decoração, entre tantos outros meios.

Fiz questão de contar um pouquinho desta história, pra você conhecer a importância da marca (que se tornou a linguagem universal das cores), por um bom motivo. Ela é um exemplo prático do impacto que as tendências mundiais têm hoje em dia.

Tendências movem o mundo!

A tendência no mundo dos investimentos

Assim como a “cor do ano” é capaz de influenciar diversos mercados como moda e design, temas e teses de investimento também são capazes de influenciar a decisão de investidores e mercados mundo a fora.

Lançamos nesta semana um novo fundo na Vitreo, que segue uma tendência mundial. Uma oportunidade de investir em algo transformador e que pode impactar a forma como muita gente vai viver nos próximos anos.

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Estou falando da indústria da cannabis – principalmente do uso medicinal – por meio do composto químico canabidiol (CBD). Temos acompanhado nos últimos anos as milhares de pesquisas que estão sendo realizadas com a substância.

O tema, super emergente, abrange diversos mercados como biotecnologia, medicamentos, cosméticos, imobiliário, agrícola, alimentos e bebidas, e já conta com uma demanda crescente ao longo dos últimos anos.

Aliás, você sabia que o uso do canabidiol possibilita o tratamento e o alívio de sintomas de doenças como epilepsia, glaucoma, Alzheimer, entre tantas outras? Ele não só pode impactar – como já impacta – positivamente a vida de muita (mas muita gente mesmo) ao redor do mundo.

Por todos esses benefícios que faço questão de apresentar pra você esta oportunidade inovadora. E cai entre nós, tem um grande potencial de valorização.

Pra você ter uma noção, mais de 50 países já legalizaram o uso medicinal da substância: 29 na Europa, 8 na América Latina e 6 na Oceania. Só nos EUA, 33 dos 50 estados já permitem o uso medicinal, trazendo um tratamento inovador para cerca de 2 milhões de pacientes. (Fonte: New Frontier Data)

O primeiro fundo de canabidiol do Brasil é da Vitreo

Como já adiantei, a cannabis para uso medicinal é uma questão de saúde pública e é uma tendência global. Tenho muito orgulho em fazer parte de um lançamento pioneiro e inovador como esse.

O fundo Vitreo Canabidiol FIA IE – seu nome e sobrenome – nada mais é do que um fundo de ações que investe até 100% do seu patrimônio no exterior. Hoje a maioria das empresas que exploram as oportunidades em torno da cannabis tem suas ações negociadas principalmente nas bolsas dos EUA e do Canadá..

A carteira é composta combinando ETFs que investem em empresas do setor de cannabis e stock picking (investimento direto em ações) naquelas que entendemos ser as melhores apostas.

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Agora você deve estar se perguntando: é permitido investir em um fundo de canabidiol? Sim! Como os ativos que compõem a carteira do fundo são de empresas baseadas em países onde são autorizadas as atividades relacionadas à cannabis – é permitido fazer este tipo de investimento sem nenhum problema com a lei brasileira.

Mas, preciso fazer uma observação importante: como o fundo investe até 100% do seu patrimônio no exterior, o fundo é exclusivamente destinado aos investidores qualificados. Essa é uma regulação da CVM e não uma decisão comercial da Vitreo.

Vou explicar mais adiante o que isso significa, mais detalhadamente.

O que é um investidor qualificado?

Como esse assunto é novo para muitas pessoas e sempre surgem dúvidas pertinentes, então vamos lá.

Investidor qualificado é uma categoria de investidor criada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para denominar investidores que tenham condições financeiras e/ou conhecimentos técnicos suficientes para respaldar suas decisões de investimento.

Para considerar o investidor como qualificado, a CVM – no artigo 9º B da Instrução Normativa ICVM 539 – determina que o mesmo deve possuir um valor superior a R$ 1 milhão em aplicações financeiras, não podendo ser consideradas as aplicações em imóveis, empresas, automóveis e outros bens.

Nesse caso o investidor deve declarar que atende a essa condição.

Alternativamente, a instrução referida determina que o investidor que possuir certificação aceita pela CVM (tais como CEA, CGA, CFP, CFA, Agente Autônomo de Investimento ou CNPI) também é considerado investidor qualificado.

Inovamos ao possibilitar que os investidores que tenham certificação se declarem como qualificados, de forma rápida e simples, durante o processo de investimento.

Portanto, ser um investidor qualificado é uma exigência regulatória para investir em alguns tipos de fundos, entre eles, fundos que permitam investir até 100% do seu patrimônio no exterior, como é o caso do Canabidiol.

Muitas pessoas têm nos questionado sobre essa restrição, perguntando o porquê estaríamos sendo mais exigentes do que outras instituições. Como eu disse, essa é uma determinação regulatória e não uma decisão comercial da Vitreo. Não é uma questão de concordar ou não. É sim uma questão de ser transparente e cumprir as determinações da CVM.

Estamos sempre buscando trazer as melhores oportunidades de investimento para o maior número possível de pessoas. E vamos continuar fazendo isso.Quero conhecer mais sobre o fundo Canabidiol

Mês das Crianças foi um sucesso

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Outubro foi um mês mais do que especial e cheio de novidades, né?

Desde o começo do mês, em comemoração ao Dia das Crianças, reduzimos o mínimo para contratação em nome de menores de idade em qualquer um dos 3 produtos de previdência da Vitreo. E o resultado? Foi um sucesso!

Gostaria de agradecer aos responsáveis pelos mais de 1.750 novíssimos investidores, que já começaram a planejar seus futuros, investindo em nossos planos de Previdência.

Por ter sido um sucesso – e atendendo a pedidos – decidimos prorrogar a promoção por tempo limitado. Se você mandar uma proposta até o próximo dia 15/11, você garante condições especiais na contratação de qualquer plano de previdência Vitreo para um menor de idade.Quero conhecer mais

Outubro chegou ao fim com mercados em alta!

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A Bolsa no Brasil e a dos EUA atingiram seus valores mais altos nos últimos dias.

Destaque também para as decisões desta última quarta, quando o Banco Central cortou a taxa de juros básica para 5% e o Fed americano cortou a taxa básica por lá para 1,75%.

Semana que vem, no próximo Diário de Bordo, vou falar com mais detalhes sobre como foram os mercados durante o mês de outubro e como os nossos fundos se comportaram.

Nessa semana também começamos a alocação no Núcleo Prev Icatu 100 FICFIA, que está nas carteiras do FoF SuperPrevidência 2 e no FoF Prev Arrojado. Falamos disso no Diário de Bordo do início de agosto (clique aqui para ver). O fundo, gerido pelo Luis Soares, João Grosso, Bruno Vargens e equipe, é exclusivo para os clientes da Vitreo.

Recebi algumas perguntas do porquê o fundo da Núcleo não está na carteira do primeiro FoF SuperPrevidência. Você já deve saber, mas não custa repetir, que o nosso FoF busca inspiração nas carteiras teóricas indicadas no relatório “Melhores Fundos” da Empiricus. E na carteira teórica do FoF SuperPrevidência a alocação de renda variável está dividida entre Alaska, Apex, Athena, Bogari, Brasil Capital e Velt.

A indicação da Núcleo e da Oceana surgiu da necessidade de escolher substitutos para Apex e Bogari na SuperPrevidência, porque estes gestores escolhidos originalmente atingiram sua capacidade e não poderíamos seguir alocando neles.

Assim, fechamos o FoF SuperPrevidência e abrimos o FoF SuperPrevidência 2 justamente para não comprometer a alocação original indicada pela equipe que assina o relatório Melhores Fundos.

Entendo que as alocações nos fundos são dinâmicas, sujeitas à avaliação recorrente que fazemos, não apenas dos gestores e seus fundos, mas também das condições de mercado. Então, é possível que no futuro, se as condições de liquidez e capacidade dos gestores permitirem, as alocações nos dois fundos possam convergir.

Promessa cumprida! Extrato agora no seu app

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No Diário de Bordo da semana passada, eu detalhei tudo o que você pode encontrar no “Meu Extrato”, uma espécie de Raio X dos seus investimentos.

Ele está disponível no nosso site e, agora, você também encontra o relatório detalhado na última versão do seu app Vitreo, seja IOS ou Android.

Baixe agora nosso app

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Pergunte ao Jojo

Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para isso, criamos uma central de atendimento, onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas. Para as demais perguntas, clique aqui.

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Ótima pergunta! Sim, estamos sempre acompanhando os mercados – em particular o de crédito privado – nas últimas semanas.

De forma simples, eis o que vejo: com a queda nas taxas de juros no país, muitos investidores, órfãos dos retornos altos, saíram em busca de outras fontes de retorno. Muito se fala da migração desses investimentos da renda fixa pós-fixada (de produtos simples como poupança, fundos DI, LFT) para a renda variável (as ações da bolsa).

Mas o que poucos falam é que no meio do caminho existe algumas paradas atraentes, como o crédito privado. Atraente aqui tem dois lados. Um bom, porque de fato existe prêmio a ser coletado nessa aposta. Mas tem um lado ruim: esse tipo de investimento, por uma questão técnica relacionada à precificação desses ativos, normalmente não apresenta volatilidade.

É como se você tentasse medir sua febre com um termômetro quebrado. O mercado normalmente mede o risco de um determinado investimento através da volatilidade (de forma simples, a variabilidade dos seus retornos). Mas os ativos de crédito privado normalmente apresentam volatilidade baixa, que não reflete seu risco de perda nem de eventual falta de liquidez. Parece um investimento sem risco.

Com a queda das taxas de juros nos últimos 2 anos, e com o crescente volume de recursos investido nesses títulos de crédito privado, o prêmio pago por esses investimentos (ou o retorno esperado dos mesmos) caiu muito.

Consequência: muitos investidores estão continuando sua saga atrás de retornos mais altos, saindo do crédito privado. Para sair, o investidor (ou os gestores desses fundos) tem que vender esses ativos, gerando uma pressão para baixo nos preços dos mesmos pela falta de novos compradores. Na renda fixa, preço mais baixo é sinônimo de prêmio mais alto!

Não necessariamente os ativos perderam qualidade, nem seu risco de crédito (ou a perspectiva de que essas dívidas serão pagas) mudou.

Dito isso, entendemos que nossos gestores estão bem posicionados para aproveitar essa oportunidade (ativos de crédito com prêmios mais altos) e atravessar esses períodos de mais nervosismo dos clientes.

Mas seguimos de olho! Já fizemos ajustes importantes na alocação de Renda Fixa Crédito, diversificando em vários gestores e reduzindo uma parte da exposição.

Lado a lado com o Gestor: Ibiuna

Esta semana eu recebi o Rodrigo Azevedo, sócio fundador e CIO da Ibiuna, para um ótimo bate-papo aqui na Vitreo. Bate-papo não, foi uma verdadeira aula!

A Ibiuna faz parte das carteiras do FoF Melhores Fundos, no FoF SuperPrevidência e no FoF SuperPrevidência 2.

Na entrevista, Rodrigo contou sobre a experiência no Banco Central e como ele, o Mário Torós e o André Lion construíram a história de sucesso da Ibiuna.

De brinde, ele ainda falou sobre as perspectivas para o mercado.

É só dar o play e conferir.

Um abraço,

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