Diário de Bordo
Nem adianta tomar um Engov…
Enquanto no Brasil quase tudo estava parado por conta do Carnaval, a disseminação do coronavírus seguia mundo afora.
Se por um lado o ritmo das infecções desacelera na China, o número de casos no mundo continua aumentando.
Grande parte do norte da Itália permanece confinada, trazendo impacto no dia a dia das pessoas. O turismo já está sofrendo fortemente e até o Campeonato Italiano de futebol teve partidas canceladas.
No Irã – epicentro do surto no Oriente Médio – já há sinais de pânico na corrida por alimentos nos supermercados.
E ontem, em plena quarta-feira de cinzas, o primeiro caso foi confirmado no Brasil.
Em paralelo às notícias de disseminação do vírus, cresce a lista das empresas que já estão divulgando que antecipam queda nas vendas e no lucro para os próximos meses. A lista que começou com a gigante Apple, na semana passada, aumentou com Mastercard e United Airlines, que reduziram a previsão de lucros para este ano.
Esse é o principal canal de “contágio” com o mercado financeiro. O S&P 500, principal índice de ações nos Estados Unidos, caiu 10,75% esta semana até hoje. No grupo dos ativos de proteção, aqueles para onde todos correm em cenários de aversão ao risco, as taxas de juros americanos de 10 anos chegaram a 1,27% e o ouro chegou a atingir seu nível máximo nos últimos 7 anos!
No vídeo acima, Mark Spitznagel, fundador e CIO da Universa Investments, sócio do Nassim Taleb, comenta exatamente isso. Ele sugere que o mercado provavelmente vai exagerar o impacto do coronavírus antes de se acalmar.
Quando perguntado como se proteger de uma situação como esta, ele fala sobre algo que já conhecemos bem por aqui: proteções!
Como venho escrevendo aqui no Diário de Bordo há algum tempo, você já deve saber da importância de ter o Ouro como proteção em seu portfólio em tempos conturbados como os que estamos vivendo agora. Aproveito para reiterar que a parcela de Ouro do seu portfólio – para ser efetiva – deve estar em torno de 5%.
No Brasil, os mercados reabriram ontem, em queda, “compensando” os dias em que ficou fechado enquanto o medo de desaceleração na economia global aumentava mundo afora. A queda aqui de -7% foi em linha com os movimentos no exterior. O Real se desvalorizou ainda mais frente ao Dólar, fechando perto de R$ 4,45.
A única boa notícia está na expectativa de que uma potencial vacina tenha sido descoberta. Enquanto os resultados dos testes com o produto desenvolvido pela Gilead Sciences Inc. só serão conhecidos em abril, as ações da empresa subiram nesta semana, na expectativa em relação ao sucesso da descoberta.
No Diário de Bordo da próxima semana, por ser o primeiro do mês, como de costume, vamos falar sobre os mercados em fevereiro e como nossos fundos se comportaram.
Spoiler: vem aí algo realmente disruptivo
Já virou tradição eu dar spoilers das novidades que vêm por aí.
Então se prepare: semana que vem vamos trazer algo novo. Um fundo que “conversa” diretamente com uma das principais revoluções que estão ocorrendo no mundo digital.
E fomos além, pensamos em algo fora da caixa, sempre alinhados com a ideia de trazer as melhores oportunidades de investimentos para você.
Aguarde!
Journey RDVT11 já está pronto
O fundo que montamos em parceria com a Journey Capital já está devidamente registrado e tenho muito orgulho em dizer que a estratégia já está sendo um sucesso.
Hoje já temos mais de 1.753 investidores interessados na nossa proposta.
À medida que o Santander, administrador do fundo, receber as transferências das debêntures, elas serão integralizadas.
Aproveito para agradecer, mais uma vez, todos os debenturistas pela confiança!
Pergunte ao Jojo
Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para as demais perguntas, criamos uma central de atendimento onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas: clique aqui.
Nos últimos dias tenho recebido algumas dúvidas por e-mail sobre a precificação das debêntures, no fundo Journey RDVT11.
O preço que será utilizado para integralizar as debêntures será definido pelo administrador do fundo, a Santander Securities Services Brasil (S3) no dia da integralização, baseado no preço de mercado das debêntures no dia.
Assim que a S3 receber as debêntures transferidas, elas serão integralizadas no fundo pelo preço de mercado na data.
Dessa forma, logo após a integralização das suas debêntures no fundo, você já passa a ser cotista do Journey Capital Vitreo RDVT11 FI Infra.
Vale ressaltar que este fundo é dedicado exclusivamente aos debenturistas da Rodovias do Tietê (RDVT11), assim como expliquei no Diário de Bordo passado.
Lado a lado com o Gestor: MZK
No bate-papo desta semana conversei com o Marco Antônio Mecchi, sócio-fundador da MZK.
Eu tive o prazer de trabalhar, ainda que por um breve período, com o Mecchi há 15 anos, em uma gestora chamada Fidúcia. De lá, ele foi para o HSBC (depois comprado pelo Bradesco) onde assumiu importantes posições na gestão da tesouraria.
E essa “cara” de tesouraria é o diferencial que ele e a equipe trazem para a gestão do fundo na MZK desde 2018.
O MZK Dinâmico está na carteira do FoF Melhores Fundos Multimercados.
Vale conferir!
Um abraço,
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