Diário de Bordo

Quem te viu, quem te verde

George Wachsmann

6 jun 2023, 17:55 (Atualizado em 6 jun 2023, 17:55)

Você deve ter notado algo diferente quando recebeu em sua caixa de entrada essa edição do Diário de Bordo. E, sim, hoje é terça-feira. Ainda estamos no início da semana, rs.  

Antes de começar mais uma edição, sinto a necessidade de compartilhar uma informação importante: a partir deste momento, o Diário de Bordo passará a ser enviado às terças-feiras, e não mais às quintas-feiras.

Fora isso, nada mais muda. Seguimos com todo o resto igual por aqui. Vamos lá… 

Semana passada tive a oportunidade de participar do evento anual promovido pela Verde Asset Managemet, uma das mais respeitadas gestoras do país. O evento teve início com um delicioso café da manhã, repleto de quitutes saborosos, proporcionando a oportunidade de reencontrar e conversar com diversas pessoas do mercado. 

Confesso que existia muita expectativa, considerando que no evento realizado em 2022 a equipe estava bem pessimista com o Brasil e com os cenários de retrocesso que se desenhavam, principalmente por conta das eleições presidenciais, e a escalada da inflação norte americana. Além disso, ao longo deste ano os comunicados da gestora não trouxeram notícias animadoras, levantando temas como crise de crédito, bancos regionais americanos e arcabouço fiscal. 

Não é surpresa que um evento organizado pelo time da Verde Asset chame a atenção dos investidores e rendam diversas publicações e comentários sobre como um dos fundos mais longevos do país está analisando a atual situação global. Já que, com o cenário ainda turbulento, o mercado busca ficar atento aos comentários de agentes importantes, tanto pela formação de preço que isso pode ocasionar, quanto para avaliar como se posicionar para os possíveis desdobramentos futuros.

Foram 4 painéis que contextualizaram estes temas e aprofundaram algumas questões, e posso dizer que saí mais animado do que esperava. Em termos macroeconômicos, Daniel Leichsenring comentou sobre como os aspectos do novo arcabouço fiscal reduziram os eventos de cauda e criaram condições positivamente assimétricas, principalmente quando as condições externas melhorarem. Nesse aspecto, uma relação de juros e dólar mais baixos, PIB acima do consenso e inflação em queda poderia estabilizar o nível de dívida entre um e dois anos, e ser benéfico para os ativos locais. 

Para retomar e discutir as crises bancárias que marcaram os primeiros meses do ano, subiram ao palco duas pessoas que admiro a trajetória, Luiz Parreiras, sócio e gestor da Verde Asset, e Daniel Goldberg, CIO da Lumina, gestora de crédito e special situations que detém parte do capital da asset de Stuhlberger.  

Luiz Parreiras deu início ao painel comentando alguns dos caminhos que levaram a quebra do SVB e do FRC, um deles citados foi a divergência na regulação entre bancos de grande, médio e pequeno porte, e para seguir com a explicação, levantou uma das perguntas que mais escutei com essa crise: Quem será o próximo?  

Obviamente, ele não tinha essa resposta, mas explicou que diferente da crise de 2008 que marcou a quebra de grandes bancos, a que temos visto em 2023 está voltada para bancos de médio porte, com isso para evitar mais eventos como esses espera-se que as agências reguladoras norte americanas apertem a regulação para os bancos menores, colocando o modelo de negócios deles em cheque.  

Daniel Goldberg, especialista em finanças, subiu ao palco dando um show de didática para explicar que a crise que estamos vendo é um problema de liquidez e não de solvência. Nas palavras do Daniel “O problema de solvência é como ter um cobertor curto e você ter que escolher o que vai ficar de fora. Já o problema de liquidez é quando você está com frio, mas tem um armário com cobertores e só precisa de alguém para ir buscar”. Com essa definição ele mostrou como os eventos de crédito que temos visto tanto nos bancos norte-americanos, como nas companhias brasileiras, são crises de passivo e não de ativo. 

Ambos também explicaram que mesmo o mercado refletindo uma situação estressada, os spreads de crédito em geral, continuam bem-comportados, mas que, ainda assim, continuaremos vendo um aumento no número e reestruturações e recuperações judiciais. 

Em renda variável as perspectivas são otimistas. Elmar Ferraz, gestor dos fundos de ações, ressaltou que a combinação de um ambiente de inflação cedendo, risco Brasil em queda e ativos globais com preços mais elevados resultam em papeis locais significativamente descontados. A carteira carrega nomes que também foram mencionados no ano passado, como Equatorial, Suzano e Localiza, cada um com sua respectiva tese de investimento. 

Por fim, Luiz Stuhlberger em um tom mais moderado começou a apresentação com o resultado de 2022. Ele reconhece novamente o impacto negativo do tamanho da estratégia de renda variável no ano passado e assume a responsabilidade por isso. Olhando adiante, pontuou a alocação atual do fundo em ações no Brasil, mas há uma luz amarela sobre as regras fiscais para os últimos dois anos do governo atual e uma inflação persistente. Dessa forma, a posição em bolsa é hedgeada na inflação, posição que carregou entre 2007 e 2017. 

No mercado global, o gestor expõe algumas preocupações: o mercado imobiliário está aquecido, com aumento nos custos de construção; a situação fiscal nos Estados Unidos é estruturalmente desfavorável; e os americanos estão com baixos níveis de alavancagem. Além disso, ele também menciona as tensões geopolíticas entre os EUA e a China como um fator inflacionário. 

Sobre Japão, o fundador da Verde comenta que a posição tomada em juros tem sido uma fonte de preocupação, mas é uma tese na qual ele tem grande convicção. Ele acredita que as taxas de juros estão em patamares inadequados e que o país está seguindo na direção oposta aos diversos bancos centrais. 

No geral, sai do evento inspirado e com uma nova compreensão sobre o cenário macro. A Verde Asset realmente superou as expectativas, proporcionando uma experiência enriquecedora e valiosa.  

Inteligência artificial: invista nas gigantes da tecnologia 

Quero falar aqui sobre um fundo de investimento com uma estratégia inteligente e precisa dentro do setor de tecnologia. 

 Você deve ter visto que estamos passando por uma revolução tecnológica. Para todos os lugares que você olha só se fala dela: a inteligência artificial. 

Nesse momento em que muitos estão falando sobre o assunto, pode surgir o seguinte questionamento: como escolher e investir em empresas com fundamentos sólidos ou com fundamentos que já ultrapassaram o “ponto ótimo”?  

A minha resposta é: se você não acompanha de perto esse setor tão dinâmico, a forma mais segura é por meio de um veículo com gestão ativa e profissional. 

Fonte: Empiricus Investimentos 

Na imagem acima você vê o nosso fundo Tech Select, representado pela linha azul. É um veículo exclusivo da Empiricus Investimentos que está batendo S&P500. 

 
Somente neste ano, o fundo que investe em empresas como Facebook, Amazon, Apple, Google, Microsoft e outras, já rendeu 29,28%. Este resultado é mérito da gestão ativa. 

Muitos investidores já estão ganhando com inteligência artificial, e a tendência é de que esse setor cresça ainda mais, com novas empresas sendo criadas. 

Mas como toda grande tendência, aqui existe um perigo: muitas empresas sem fundamentos sólidos e outras que já passaram pelo boom. 

Através deste veículo você tem uma gestão ativa, onde tudo fica tudo mais fácil para você investidor que não tem tempo de ficar olhando para o mercado todos os dias. 

Minha equipe de gestão aqui da Empiricus Investimentos se dedica a olhar para outras empresas com potencial igual ou ainda maior. 

E ainda contamos com inputs da equipe de especialistas e analistas da Empiricus Research que estão sempre atentos às novas possibilidades que possam surgir. 

Grosso modo, este veículo que estou te apresentando é uma forma bastante segura de você não ser “pé trocado” num setor que pode inflar algumas empresas de forma desproporcional. 

Se fizer sentido, você pode investir clicando no botão abaixo: 

Invista sem taxa de administração e com 1 clique 

Imagine uma máquina sofisticada que trabalha por você, pesquisando o mercado e selecionando as melhores oportunidades de investimento. 

Agora imagine que essa máquina é tão simples de usar quanto apertar um botão. 

É isso que as carteiras automatizadas oferecem. É como se você tivesse um assistente pessoal que toma conta de todas as movimentações por você. 

Essa modalidade funciona como um piloto automático. Você dá um clique, investe e pronto… o resto é com a gente. 

Tudo o que você precisa fazer é dar o aceite e escolher o analista que deseja seguir. Depois disso, nós cuidamos de tudo. Sem cobrança de taxa de administração. 
 

A única decisão que você precisará tomar aqui é a de escolher a carteira. 

São diversas opções disponíveis entre analistas da Empiricus Research e analistas técnicos aqui da Empiricus Investimentos. 

Para acessar as carteiras, clique no botão abaixo: 

Caso você tenha alguma dúvida ou sugestão, basta enviar para a gente pelo  

Relacionamento@empiricusinvestimentos.com.br 

Até a próxima semana!  

Um abraço, 

Jojo Wachsmann 

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