Diário de Bordo

Tudo tem limite

George Wachsmann

27 jun 2019, 10:22 (Atualizado em 27 jun 2019, 10:22)

Quanta gente trabalha feito louca, mal descansa e são raros os momentos de lazer com a família? E aí, “de uma hora para a outra” descobrem que estão doentes e precisam parar compulsoriamente? Esse é o chamado “burn out”, um colapso nervoso causado por uma profunda exaustão. A empresária Arianna Huffington foi vítima de um desses, dois anos depois de ter fundado o The Huffington Post, uma das mais bem-sucedidas plataformas de notícias do mundo. Depois do ocorrido, ela se dedicou a criar a Thrive Global, dedicada ao bem-estar e à produtividade. Arianna aprendeu com o alerta dado por seu corpo a necessidade de conhecermos nossos limites.

No mundo financeiro, os fundos de investimento também têm seus limites e eles precisam ser administrados. É comum que gestores tomem a decisão de fechar fundos, por diversas razões. É claro que eventualmente alguns até reabrem para captações pontuais – se o gestor acredita ser uma boa.

Por que os fundos fecham?

Se bons fundos atraem mais investidores e, se quanto mais cotistas, mais receita para os gestores, afinal…por que, então, os fundos fecham? Pode acontecer de um determinado fundo não mais atender aos interesses da gestora. Ou pode ser que o fechamento do fundo seja um passo necessário para que sua política de investimento seja efetivada e o fundo continue enquadrado no regulamento. Há também o objetivo de continuar oferecendo bom rendimento para os seus atuais cotistas.

Foi por isso que…

O FoF SuperPrevidência, desde que atingiu R$1 bi sob gestão, fechou para novos entrantes, por uma questão de capacity. A ideia era justamente preservar a alocação inicialmente pensada e não diluir quem já “estava dentro”. Graças a uma especialidade do setor de previdência, aqueles que têm propostas com o certificado ativo, podem continuar a investir.

O que é esse tal de capacity?

Veja um exemplo, meramente ilustrativo, que ajuda a entender esse ponto. O FoF investe em vários fundos ao mesmo tempo. Cada um deles concede um capacity (disponibilidade de investimento à Vitreo). Imagine que o fundo A concedeu à Vitreo a quantia de R$50 milhões para investir. Considere também, no exemplo, que esse mesmo fundo tem peso de 10% na carteira hipotética desejada. Ou seja, se os recursos dentro do FoF ultrapassarem R$500 milhões, será impossível manter o peso do fundo A nos 10% inicialmente pensados. Para isso, seria preciso alocar mais de R$50 milhões de reais no fundo A, o que é inviável já que excede a disponibilidade de capacity combinada. Este é um outro motivo pelo qual os fundos fecham. Existe o compromisso de perseguir a carteira ideal e não diluir a participação de nenhum fundo dentro do FoF. Por isso, a Vitreo precisaria fechar o fundo para novos aportes quando atingisse R$500 milhões de patrimônio no FoF Melhores Fundos.

E na vida real, o FoF Melhores Fundos vai fechar…

Por outro lado, o FoF Melhores Fundos continua aberto e ultrapassa os R$380 milhões de patrimônio. Ele deverá permanecer assim só até atingir R$750milhões. Quando fechar, ele se encerrará para todo mundo, inclusive para quem “já está dentro”. Neste montante, o fundo “opera bem”, evitando correr riscos de liquidez ou de desenquadramento. Não queremos nenhum tipo de “burn out” financeiro.

Alguns dos fundos que compõem o FoF Melhores Fundos são muito procurados e não estão disponíveis ao varejo.

Para você ter uma ideia em ordem de grandeza, fizemos um estudo de quanto seria necessário pra montar um portfólio como este. Quer saber a resposta? Seriam necessários R$ 22 milhões.

E na Vitreo você pode acessar tudo isso a partir de R$1 mil.

Por isso, sugerimos que você garanta seu lugar enquanto é tempo.

Enquanto uns fecham, outros abrem

Enquanto uns fecham, outros abrem.

A Vitreo está com vários fundos na fila para sair. Nas próximas semanas já devemos ter novidades. Pela primeira vez, vem aí um fundo que não é FoF.

Uma carteira que segue uma filosofia de investimento. Para qualquer cenário. Fiquem ligados!

Um abraço,

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