Diário de Bordo
Vamos falar sobre os fundos que estão caindo?
Ninguém investe o próprio dinheiro esperando perder uma parte do seu capital no mercado financeiro.
Eu nem precisaria falar isso aqui porque essa declaração soa óbvia.
Mas, de verdade, eu quero saber: o que você espera do mercado?
Você espera lucros perenes, mesmo quando os cenários econômico e político se mostram extremamente instáveis?
Eu tenho visto tantos clientes incomodados com os impactos dos últimos movimentos da economia brasileira e global nos fundos da Vitreo, que eu não poderia deixar de trazer esse assunto hoje para o nosso Diário de Bordo.
Como gestor dos fundos da casa, da qual também sou CIO, esse é o meu papel.
Sendo muito franco, confesso que pensei em algumas maneiras para começar a falar sobre o tema, que me coloca numa certa zona de desconforto, mas não encontrei uma abordagem melhor do que a direta.
Então, sejamos bem sinceros: mesmo o investidor sabendo que garantias de retorno do seu capital não existem, perder parte do próprio patrimônio com investimentos sempre será algo mais impactante, emocionalmente falando, do que atingir uma vitória dentro do mercado financeiro.
E não sou apenas eu que acredito nisso.
O grande Daniel Kahneman, ganhador do prêmio Nobel de Economia no ano de 2002, concorda com a teoria.
Ele até desenvolveu um trabalho bastante interessante a respeito desse ponto, que vale muito a pena conhecer (de maneira muito breve já aproveito esse espaço para indicar a leitura do incrível “Rápido e Devagar”, do autor, em que ele fala sobre esse tema.)
E é por isso que hoje eu vou falar, de maneira muito honesta, sobre os fundos da Vitreo que estão caindo. Porque lidar com os momentos de queda – e principalmente entendê-los – faz parte do jogo de investir. Além disso, é uma chance bastante prática de falar um pouco mais de cenário macroeconômico, que tem tudo a ver com as quedas recentes de alguns de nossos principais fundos.
Também é bom que se diga que a maioria desses fundos está com rentabilidade positiva desde o início, mas está passando por momentos de turbulência. Selecionei aqueles fundos sobre os quais mais me perguntam nas lives e no meu Instagram.
Começando pelas teses de tecnologia:
Tech Asia
Quando tivemos a ideia de abrir esse fundo, em setembro de 2020, nós analisamos todo o potencial de consumo e de crescimento da China e do continente asiático. O consumo chinês é gigantesco, e as empresas chinesas estão se estruturando e se expandindo pelo mundo.
Ao analisarmos a economia mundial, vemos duas potências se destacando de forma gritante frente aos outros países: China e EUA. Por isso, acreditamos firmemente na tese.
Ao analisarmos a performance do fundo contudo, nos últimos 3 meses, justamente desde a sua máxima cotação este ano (19/fevereiro) até ontem (19/maio), o fundo cai 25,49% enquanto o índice FTSE China Tech (índice de ações chinesas do setor de tecnologia) cai 27,84%.
Essa rentabilidade ruim começou após a divulgação de novas regras antimonopólio pelo órgão regulador do mercado na China. É de conhecimento dos investidores que procuram investir nesse país que sempre existiu o risco de o governo chinês interferir de forma direta ou indireta nas empresas. E isso vem ocorrendo desde o fim de 2020.
Mas os analistas têm dois pontos de vista sobre essa interferência do governo chinês:
O primeiro ponto é positivo para o médio e longo prazo, pois tirou as incertezas sobre COMO o governo chinês poderia agir lá na frente em relação às grandes empresas de tecnologia do país. O segundo ponto é que, no curto prazo, essas novas regras afetaram negativamente as empresas que já estavam balançando por conta da rotação setorial.
Um terceiro ponto importante é que o Tech Asia é um fundo com exposição cambial, e o dólar está caindo quase 9%, de 09/março (quando atingiu a máxima cotação no ano 5,79) até hoje, 20/maio, cotado a 5,27. Essa valorização do real frente a moeda americana impacta diretamente o resultado do Tech Asia e de todos nossos fundos com exposição cambial.
O que fizemos na carteira do fundo:
Por uma questão estratégica, alteramos a carteira do Tech Asia para “amortecer” o impacto com China, e a principal mudança foi a compra dos papéis de Samsung e Sony. Além disso, aumentamos a posição de empresas que estão fora do sistema regulatório do governo chinês, mas que ainda têm algum tipo de exposição ao crescimento do consumo do país.
Abaixo, você pode ver exatamente como estamos alocados com o Tech Asia. Na tabela “ajustes”, estão os percentuais de quanto aumentamos e diminuímos as posições da nossa carteira. Por exemplo, no caso da China, diminuímos a nossa alocação em -18,1%. Empresas, como Alibaba e Baidu, perderam espaço em detrimento da entrada de Samsung (Coreia do Sul) e do aumento da nossa posição em Sony (Japão).
Vitreo Tech Asia | Antes | Depois | Ajuste |
---|---|---|---|
China | 66,60% | 48,50% | -18,10% |
Taiwan | 20,30% | 19,50% | -0,80% |
Japão | 6,60% | 12,50% | +5,90% |
Coreia do Sul | – | 10,00% | +10,00% |
Singapura | 4,20% | 8,50% | +4,30% |
Israel | 1,00% | 1,00% | – |
Caixa | 1,30% | – | -1,30% |
Continuaremos expostos diretamente a quase 50% do patrimônio do fundo na China, o que é substancial e prova o quanto acreditamos nessa tese para o longo prazo.
Com as informações que temos agora, essa posição em China está de bom tamanho, pois nos dá margem para pegarmos um belo “Upside” quando a turbulência passar.
Considerando a perspectiva do fundo para o longo prazo e a manutenção dos fundamentos que embasaram essa nossa tese, e claro, se você acredita que a China continuará crescendo de forma exponencial pelos próximos anos, a minha orientação é que você continue com o investimento no Tech Asia.
Tech Select
Desde o seu lançamento, em 08/junho/20, até o ontem (19/maio), o Tech Select sobe 40,20% (bruto de impostos). O que é uma rentabilidade excelente.
Ao analisarmos a performance do fundo, desde a sua máxima cotação este ano (13/abril) até ontem (19/maio), o fundo cai 14,85% enquanto a Nasdaq (bolsa americana com foco em tecnologia) caiu 5,35% em dólares (ou 12,31% em Reais).
E dois são os principais motivos para isso: o primeiro é a valorização do Real contra o Dólar em 9% nos últimos dois meses, como expliquei acima ao falar do Tech Asia; e o segundo motivo é a famosa rotação setorial pós-pandemia.
Sobre o primeiro ponto, os ativos do fundo têm exposição cambial e o investimento é feito em reais. Às vezes isso favorece a performance do fundo e às vezes a prejudica. Nesse caso, prejudicou.
Sobre o segundo ponto, o que ocorre é que, com a retomada econômica histórica dos EUA, o que inclui um certo medo da inflação no país e a reabertura gradual do comércio tradicional, o setor de tecnologia, até então muito premiado pelo apelo stay at home trazido pelo surto de coronavírus, deixa de receber diversos investimentos, que passam a ser alocados nas empresas da velha economia.
Como o mandato do Tech Select é o de justamente investir nas bigs techs, que têm seus ativos dolarizados, a gente não consegue fugir muito dos efeitos da rotação setorial e da valorização do real frente à moeda norte-americana.
O que fizemos na carteira do fundo:
Concentramos nossos investimentos nas principais big techs da tese (Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google e Microsoft), que têm recebido quase 74% do patrimônio do Tech Select, enquanto os papéis menores têm recebido a alocação restante do fundo.
Para o médio e longo prazo, a gente segue acreditando muito no potencial dos ativos relacionados à tecnologia, que na nossa opinião é fundamental dentro do processo de crescimento que a humanidade tem atravessado e ainda vai atravessar nos próximos anos.
O raciocínio acima se aplica analogamente ao Tech Games, que investe em empresas de tecnologia e que também expõe seu patrimônio a ativos no exterior, e, em partes, ao fundo Tech Brasil, que também sofreu os impactos da rotação setorial. No entanto, como o Tech Brasil investe o seu patrimônio em ativos de companhias nacionais, não podemos falar em exposição cambial contra ele. Importante ressaltar.
O que fizemos na carteira do fundo:
Montamos um book com empresas menores no Tech Brasil, cuja alocação não passa de 15%. No Tech Games, não vimos a necessidade de mudar nenhuma alocação da carteira.
Ainda sobre o Tech Brasil, acho fundamental ressaltar que a performance do fundo se mantém positiva no ano, e até a cota do dia 18 de maio de 2021 a rentabilidade bruta de impostos foi de 9,43%.
Se pegarmos os números desde o seu início, em 09 de julho de 2020 até o dia 18 de maio de 2021, o resultado é excelente: 53,08% contra 24,02% do Ibovespa.
Em termos de rentabilidade para o Tech Games, 16,54% foi a performance bruta de impostos alcançada pelo fundo entre a data de seu lançamento, em 27 de outubro de 2020, e a cota de 18 de maio de 2021.
As teses se mantêm válidas para o longo prazo, motivo pelo qual eu recomendo a manutenção do portfólio em sua estratégia de investimentos.
Canabidiol:
Desde a data do seu lançamento, em (25/10/19), até ontem (19/05/2021), o Canabidiol sobe 62,72%, uma rentabilidade muito boa.
No entanto, por se tratar de um mercado com grande potencial, ainda está muito no início e que depende da aprovação de algumas leis que o regularão, há bastante volatilidade presente na tese, que foi pensada para investidores do longo prazo.
O fundo do início deste ano até 10/fevereiro (máxima no ano) subia 75,19% (desde o início a alta acumulada era 155,44%. Contudo, de lá até ontem até ontem (19/maio), o fundo cai 36,30%!
Entendemos que houve uma realização técnica, o que já era de se esperar após as providências que o governo do presidente Joe Biden tem tomado, a exemplo de autorização de empréstimo de dinheiro, pelos bancos, às companhias do segmento.
E como o fundo tem exposição cambial, ele também sofre com a questão da valorização do Real nos últimos 2 meses.
O que fizemos na carteira do fundo:
Diminuímos nossa exposição às empresas canadenses de cannabis e aumentamos a concentração do portfólio do fundo Canabidiol em empresas americanas, as quais acreditamos que poderão trazer maiores lucros no longo prazo.
Isso porque entendemos que o mercado norte-americano para o canabidiol é muito grande e está muito perto de expandir (conforme tenho dito no documentário “Cannabis Act”, lançado ontem pela Vitreo), muito embora não haja qualquer garantia.
Portanto, a minha orientação é que você mantenha o investimento em sua carteira e mantenha a sua estratégia de investimento de longo prazo por meio dele.
CriptoMoedas
O Bitcoin está passando por um momento de queda histórica, razão pela qual o fundo CriptoMoedas tem se desvalorizado.
Não posso deixar de repetir: olhe como é volátil esse tipo de investimento.
Em 14 de abril, o Bitcoin atingiu o seu pico histórico, na casa dos US$ 64 mil dólares. Ontem (19), o Bitcoin caiu vertiginosamente para a casa dos US$ 30 mil dólares, uma queda de quase 53% de um ponto a outro.
O movimento de ontem claramente separa quem tem e quem não tem estômago para investir em criptomoedas. Ou pelo menos quem alocou apenas uma parcela pequena de seu patrimônio para não se preocupar com esses movimentos violentos de curto prazo.
Portanto reitero que criptomoedas são ativos extremamente voláteis e você deve alocar neles apenas o patrimônio que você esteja confortável em perder.
Porém, quando olho esse grande “reset” e penso que o Bitcoin pode cair mais, o mercado surpreende e até o momento em que eu escrevo o DB, ele está na casa dos US$ 40 mil dólares. Do mínimo de ontem ao máximo de hoje, foi uma alta de 38%!
Fonte: Coinmarket Cap – 12/04/2021 a 20/04/2021
E, junto com a queda do Bitcoin, as altcoins têm derretido.
De acordo com o André Franco, especialista da Empiricus e um dos grandes nomes do mercado de ativos digitais do Brasil, esse é um reset do mercado que pode iniciar a tendência de um bull market para o Bitcoin nos próximos meses.
Na visão dele, que é otimista, após essa queda enorme do Bitcoin, as expectativas para o futuro são muito boas.
“Dentro do cenário que se desenhava no mercado de criptomoedas, o que faltava ver era a técnica de dominância do Bitcoin. Para mim, era isso o que faltava. Agora a dominância do Bitcoin voltou para a casa dos 45%, o que não acontecia há anos. Isso me dá informações valiosas sobre como o mercado deverá reagir num futuro breve”, disse André.
“Resets são necessários para tirar do mercado quem não tem estratégia de investimento em criptomoedas. Para quem tem, o foco continua sendo nos retornos anualizados do ativo, que seguem passando de 200%, mesmo durante esse momento de realização”, concluiu ele.
Eu respeito muito a opinião do André, como falei lá em cima, ele é um dos maiores (se não o maior) especialista em Bitcoin no Brasil.
Inclusive, acho bem importante ressaltar que essa explicação e orientação servem, também, para todos os outros fundos da Vitreo que investem no Bitcoin, o que inclui os produtos Bitcoin DeFi e CriptoMetals Blend.
O que fizemos na carteira do fundo:
Mantivemos nossa estratégia de alocação para os fundos que investem em Bitcoin, pois entendemos que os últimos movimentos do mercado são naturais e que uma valorização do ativo poderá acontecer em breve.
Agora que falei sobre os principais movimentos do mercado que têm feito os fundos da Vitreo cair e agora que você pôde saber melhor o que está acontecendo, eu estou “de alma lavada”.
Daqui para frente o trabalho será pensar – e executar – novas estratégias de investimentos para você, que é nosso cotista e confia tanto em nosso trabalho.
A certeza de que estamos na busca pelo melhor para a sua carteira é o combustível que nos movimenta, principalmente em cenários desafiadores.
E, por fim, como digo sempre por aqui: conte sempre com a gente.
Novidades na Família FoF Melhores Fundos e SuperPrevidência
Na semana passada eu prometi que explicaria em detalhes as mudanças sugeridas pelo Bruno Mérola para as carteiras dos nossos FoFs. Inclusive, já começamos a implementar algumas alterações na nossa família de FoFs.
As mudanças foram no FoF Melhores Fundos, FoF Melhores Fundos Ações, FoF Melhores Fundos Novas Ideias, SuperPrevidência Arrojado, SuperPrevidência Ações e SuperPrevidência 1 e 2.
Começando pelo FoF Melhores Fundos, a grande novidade é a entrada do FoF Novas Ideias, que investe em teses promissoras no mercado. Inclusive, ele recebeu a adição do Clave Alpha Macro em sua carteira com peso de 10%, que até o momento era caixa. A decisão foi tomada para buscar aumento de rentabilidade e porque o JGP Strategy fechou para captação, o que naturalmente iria diluir seu peso na carteira.
Ainda houve uma alteração tática de reduzir em 0,5% o Vitreo Criptomoedas e comprar o mesmo montante em HASH11.
No SuperPrevidência 1 e 2, tivemos apenas uma substituição simples. Sai o Athena Prev e entra o Moat Prev no mesmo peso: 2%. O mesmo movimento, mas com pesos diferentes, foi realizado no SuperPrevidência Ações (4,5%) e no Super Previdência Arrojado (3%).
No Arrojado, ainda perderam 1% de participação cada o Apex Long Biased e o Oceana Long Biased, dando espaço para o SMLL11. O foco é deixar o fundo mais arrojado e com mais exposição direcional à Bolsa, trocando os long bias por long only e small caps.
Com o mesmo objetivo, o SuperPrevidência Ações viu o SMALL11 ter sua participação na carteira teórica sair de 7,5% para 11%. Isso foi possível com a redução do Apex Long Bias e Oceana Long Biased em 1,5% cada, somada à redução de 0,5% do Safari.
O fundo com mais alterações foi o Melhores Fundos Ações. Houve a troca direta do Athena Total Return Institucional pelo Moat Capital (6%). Dahlia Total Return (1%), Miles Acer (1%), Oceana Long Biased (3,5%), Safari (0,5%), Apex Long Biased (3%) e SMAL11 (2%) tiveram sua participação reduzida.
Juntam-se ao Moat Capital, como novidades na carteira, o Pátria PIPE (2%) e o Navi Fender (5%). Já o Trígono Flagship 60 ganha um incremento de 4%, chegando a 6% da composição teórica da carteira.
Na live de ontem (19), eu e o Bruno Mérola, da Empiricus, responsável pelos relatórios que inspiram os nossos fundos da família FoF Melhores Fundos e SuperPrevidência, colocamos em dia todas essas alterações que mencionei acima.
E, ainda, demos um panorama geral sobre o futuro fechamento do nosso FoF Melhores Fundos. Será que está chegando a hora de dar uma pausa tática?
Bom, recomendo que você assista ao replay da Live Especial do FoF Melhores Fundos para ficar sabendo disso e de tudo o que está acontecendo.
RadioCash – Luiz Felipe Pondé
No episódio dessa semana, eu e o Felipe Miranda, da Empiricus, recebemos o escritor, professor e filósofo Luiz Felipe Pondé. Ele trouxe a sua visão sobre política, economia e sociedade brasileira.
Será que aparecerá uma terceira via para a próxima eleição ou estamos fadados a ter o embate entre Bolsonaro (Alien) versus Lula (Predador) em 2022?
Deixando a política um pouco de lado, falamos sobre os possíveis aprendizados para o mundo após a pandemia, a relação preconceituosa dos intelectuais contra o dinheiro, a exclusão das pessoas mais velhas do mercado de trabalho e a tentativa de explicar a mente de quem se intitula “conservador nos costumes e liberal na economia”.
Enfim, foi um bate-papo sincero, amplo e de muito conhecimento com o nosso convidado.
#umfundopordia
Nesta semana, a prateleira de fundos ganhou mais quatro integrantes, sendo que três deles possuem cashback.
O Dao Multifactor é um fundo que utiliza abordagem sistemática de fatores de risco para investir no mercado de ações. Com característica de long bias, a equipe de gestão utiliza algoritmos para buscar empresas boas com baixa volatilidade e valuation atrativo para montar um portfólio diversificado. Sua taxa de administração é de 2% ao ano e de performance de 20% sobre o que exceder 100% do IPCA + Yield do IMA-B. A estimativa é que elas fiquem em 1,798% ao ano e 17,32% sobre o que exceder 100% do IPCA + Yield do IMA-B com cashback.
Ainda em renda variável, o Taruá FICFIA busca retornos no longo prazo com um portfólio de aproximadamente 20 empresas selecionadas a partir da análise microeconômica somada à macroeconômica setorial. A taxa de administração é de 2% ao ano com performance de 20% sobre o que exceder 100% do Ibovespa. Com cashback, a estimativa é que as taxas fiquem em 1,664% ao ano e 15,98% sobre o que exceder 100% do Ibovespa.
Já o AZ Quest Multi Max utiliza a análise macroeconômica para investir nos mercados de juros, moedas e ações no Brasil e no exterior. Sua taxa de administração é de 2% ao ano e a de performance de 20% sobre o que exceder 100% do CDI. A estimativa é que as taxas fiquem em 1,798% ao ano e 15,98% sobre o que exceder o CDI com cashback.
Por fim, em renda fixa, o Sparta Debêntures Incentivadas investe em debêntures incentivas em infraestrutura, o que permite a isenção de imposto de renda para pessoa física. Sua taxa de administração é de 0,8% ao ano.
Vale lembrar que a Vitreo possui o programa Cashback sem conflitos. Caso você já possua algum desses e outros produtos custodiados em outras casas, você pode pedir a portabilidade. Assim, você investe nos seus fundos favoritos e ainda aproveita o benefício do cashback.
Pergunte ao Jojo
Boa tarde!
Primeiro, a incorporação não foi aprovada na assembleia, e os fundos vão permanecer separados.
Segundo, sua leitura está parcialmente correta. De fato, os dois fundos têm objetivos semelhantes (por isso que queríamos fundi-los): ganho de capital por investimentos em ações globais, com foco nos EUA. Portanto, não há problema em permanecer no WB90 para participar da tese por trás do “Rally do 4 de Julho”, apesar de existir apenas 12% de sobreposição entre os dois fundos.
Entretanto, o MAM é mais diversificado, ativo e tem mais oportunidades de alocação do que o WB90. Por isso, acreditamos que ele possa render mais, mesmo após sua taxa maior. Explico: o WB90 é um fundo temático inspirado no Warren Buffett. Ele investe em torno de 30% em ações da Berkshire Hathaway e o resto em ações contidas na própria Berkshire. Portanto, o universo de investimento é restrito neste caso, e ele é movimentado menos frequentemente (normalmente quando Buffett faz alguma alteração importante em seus investimentos).
Os títulos públicos são marcados a mercado e podem apresentar volatilidade, inclusive com perdas em pequenos períodos de tempo. Ademais, existe uma alocação ativa de risco, em termos de prazo dos papéis, nesse tipo de fundo.
Pelo seu perfil e utilidade, deixamos o Vitreo Selic com menor risco, o que pode afetar a rentabilidade quando o mercado está calmo. Mas, quando o mercado está volátil, ele não dá sustos.
Veja o gráfico abaixo da comparação entre Vitreo, Órama e BTG nos últimos 12 meses. Claramente levamos vantagem, principalmente em períodos difíceis!
Fonte: Quantum Axis
Boa pergunta.
É interessante usar cenários extremos para mensurar o risco de um fundo.
O MAM não tem hedge, é dolarizado; portanto, toda vez que o real se apreciar, ele vai ser afetado na mesma proporção. Não está no mandato do fazer movimentação ativa de câmbio (isso é característica de hedge funds); portanto, este efeito sempre será inteiro.
Dito isso, o dólar está acima de seu valor de equilíbrio, mas, apesar da imprevisibilidade, existe um limite até onde ele pode cair, dado que existe uma relação de poder de compra entre as moedas. Portanto, no longuíssimo prazo, o dólar só se depreciará frente ao real se a inflação aqui no Brasil for consistentemente menor do que a americana. O que não é muito provável.
Entretanto, no curto e médio prazo, pode causar uma volatilidade sim. Logo, a importância de investir com um horizonte longo, dado o risco das ações e o risco cambial.
No fundo Vitreo Criptomoedas, além de BTC, temos atualmente ETH, AAVE, LINK, UNI, SNX, COMP, BAL, FLOW e YFI. Mas é importante lembrar que essa alocação é dinâmica e nomes entram e saem frequentemente. E tome cuidado com esse acompanhamento diário em um mundo tão volátil como esse. Mantenha o foco no longo prazo e tente não se impactar com as quedas abruptas e subidas repentinas.
Sim, poderia ser complementar. Mas eu preferiria uma alocação no Vitreo Emerging Markets, que diversificaria melhor a carteira. O Vitreo EM tem 40% em China, nestes vários setores que você mencionou, mas também tem alocação em outros países emergentes, principalmente os asiáticos.
A taxa de performance do Vitreo Carbono é de 10% de quanto o fundo render acima do benchmark. O benchmark é quanto o euro se valorizar (contra o real) adicionado de 5%. Espero ter esclarecido.
Recado do Hara
Fábio Hara é o nosso head de desenvolvimento de sistemas. Toda semana, ele manda um e-mail para a empresa toda falando das novas funcionalidades que “subiram” para o app e para o site.
Como você pode ver na imagem abaixo da Apple Store, trouxemos uma nova atualização para você visualizar os seus investimentos em Renda Fixa (títulos bancários), dentro da plataforma da Vitreo ou até mesmo fora dela, com uma maior transparência e segurança.
A nova funcionalidade é exclusiva da Vitreo e agora, por meio do nosso novo “Dashboard FGC”, você pode ver as projeções de consumo e os limites disponíveis de cobertura do Fundo Garantidor de Créditos para os seus investimentos em Renda Fixa.
A Dashboard já está habilitada gratuitamente em sua conta Vitreo e pode ser acessada no aplicativo e no Site.
Vamos fazer um tour e conhecer essas funcionalidades no Aplicativo?
Quero começar mostrando como você pode cadastrar as informações de pagamentos recebidos pelo FGC. Se você já recebeu algum pagamento pelo FGC dentro dos últimos 4 anos, basta seguir o passo a passo abaixo:
Quando você investe em seus títulos de renda fixa aqui na Vitreo, suas informações serão exibidas de forma automática, além de haver um detalhamento do quanto está sendo consumido por título e emissor do seu “limite” no FGC.
Aqui estão os dois modos de visualização: “Emissor” ou “Vencimento”.
Mas, caso você tenha investimentos em outras plataformas e quer ter a visualização completa por meio do nosso Dashboard FGC, você só precisa adicionar manualmente as informações.
Mas não se preocupe, o processo é muito simples e tranquilo.
Após fazer o seu login, desça até o final da página e clique em “Títulos de Renda Fixa”, ao chegar na segunda tela, clique no texto “Dashboard de FGC”, agora é clicar em “Cadastrar títulos”, como mostram as imagens abaixo:
Na tela seguinte, você vai em “adicionar título ou depósito” (imagem 11), preencher os dados do título ou do depósito (imagem 12), revisar as informações e clicar no botão azul “cadastrar títulos e depósitos” (imagem 13).
(imagem 11)
(imagem 12)
(imagem 13)
Pronto.
Solicitação efetuada com sucesso.
Viu, só?
Eu falei que seria bem rápido e tranquilo adicionar esses dados.
(imagem 14)
Na versão do Site o processo é o mesmo, basta seguir os comandos que aparece em cada tela.
Segunda atualização!
No último Diário de Bordo você viu a criação da nossa lista de favoritos para os fundos, lembra? Funciona como se fosse uma playlist, iguais àquelas dos serviços de streaming que você já usa.
Pois bem, não vamos ficar apenas nos fundos de investimentos.
Agora você pode favoritar os produtos de Previdência, Tesouro Direto e Carteira Administrada.
Para favoritar ou desfavoritar no APP, você só precisa ir no produto, acessar os detalhes dele e tocar no ícone “Coração”, que fica na parte superior direita da tela.
Logo abaixo estão as imagens que mostram os três produtos.
Previdência:
(imagem 16)
Tesouro Direto
(imagem 17)
Carteira Administrada:
(imagem 18)
E, para acessar a tela de consulta de “Meus favoritos” e rever a sua “playlist”, basta você tocar no “coração” que está na barra superior direita da tela, assim como mostro destacado na imagem abaixo.
(imagem 19)
Bom, agora sim te mostrei as últimas novidades em nosso aplicativo.
Quero te lembrar que estamos sempre subindo novidades e corrigindo alguns “bugs” que podem aparecer; portanto, mantenha seu aplicativo atualizado.
Fique de olho na sua loja de aplicativos, seja Apple Store, Google Play etc.
Por aqui me despeço.
Te aguardo no próximo DB.
Um abraço,
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