Carta do Gestor
Mercados em alta
Maio foi um mês positivo para os mercados em geral. Isso se refletiu na performance dos fundos, especialmente aqueles com maior exposição a ações de baixa capitalização (small caps) brasileiras ou ações de tecnologia. Nesse cenário, os principais destaques foram os fundos Microcap Alert e Tech Select.
Esta é nossa Carta do Gestor. Nela você encontra um resumo dos mercados durante o mês e uma breve análise sobre o resultado de cada um dos nossos fundos. Os fundos estão divididos por grupos. No início de cada seção você encontrará uma tabela com os resultados de todos os fundos.
Por uma regra da CVM, só podemos falar sobre o resultado dos fundos que tenham mais de 6 meses de histórico.
Como foram os mercados em maio
O mês de maio foi marcado pelo domínio das ações de tecnologia, especialmente aquelas ligadas à Inteligência Artificial, na performance do S&P 500 e da Nasdaq. A título de comparação, os índices S&P 500 e da Nasdaq de pesos iguais (equal weight) tiveram retornos inferiores ao S&P 500 e a Nasdaq, devido ao maior peso das ações deste segmento nos índices. Vale ressaltar que os criptoativos, que vinham apresentado alta correlação com a Nasdaq, tiveram o pior mês do ano. Em dólar, o Bitcoin caiu 6,90% e o Ethereum, subiu apenas 0,18%.
O principal destaque do mercado americano foi a Nvidia, que apresentou um retorno de 40% no mês, sendo que apenas no pregão após a publicação do seu resultado trimestral subiu incríveis 25%. A Nvidia tem sido amplamente reconhecida como o grande player do Inteligência Artificial e, inclusive, chegou a fazer parte do seleto “clube do trilhão”, composto por Apple, Microsoft, Alphabet e Amazon ao atingir U$ 1 trilhão em valor de mercado.
Apesar do retorno positivo, as intensas negociações entre o presidente Biden e Kevin McCarthy, presidente da Câmara e representante do Partido Republicano, para elevar o teto da dívida americana e evitar o calote da dívida pública, causaram turbulência no mercado americano. Historicamente, a elevação do teto da dívida é tratada apenas como uma formalidade pelo congresso americano, mas a maior divergência recente entre os partidos tem dificultado o acordo entre as partes. Como resposta, o CDS de 5 anos dos Estados Unidos (uma espécie de seguro da dívida pública americana) apresentou uma valorização de aproximadamente 250% desde o início do ano, o que é extremamente incomum para a principal economia do mundo. Ao final, os partidos chegaram a um acordo e os índices americanos, S&P 500 e Nasdaq, fecharam o mês em alta de 0,29% e 7,36%.
O mês também foi positivo para o mercado local. Influenciada pela queda nos preços das principais commodities, o IGP-M registrou a maior deflação de sua série histórica, -2,72%. O IPCA também registrou queda de 0,54%. Em resposta a maior desaceleração dos índices de inflação, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, sinalizou a possibilidade corte de juros na próxima reunião do Copom, iniciando um rally de alta principalmente nas ações de consumo e construção civil, que vinham sofrendo com o aumento da taxa de juros. O Ibovespa registrou alta de 3,74% e o Índice de Small Caps, que tem maior exposição às ações desses setores, teve seu maior retorno mensal desde novembro de 2020, uma alta de 13,54%.
Como foram os nossos fundos
Você já deve saber, mas não custa lembrar. Só podemos comentar sobre a performance dos fundos que têm mais de 6 meses de histórico.
Fundos de Fundos Multigestores | Família SuperPrevidência
Os sinais de desinflação supracitados e o avanço na agenda fiscal pavimentaram o caminho para valorização dos ativos de renda variável local, principalmente os voltados para as empresas domésticas, e em renda fixa, com o fechamento das curvas de juros. Como resultado, os fundos de ações apresentaram valorizações acima de 10%, com o destaque para o ETF de Small Caps TRIG11 (+19,23%), com mais de 70% dos ativos pertencentes à carteira apresentando desempenho positivo, principalmente no setor de educação com Yduqs (YDUQ3) subindo mais de 73,28% e Cogna (COGN3) subindo 41,67%. Outros destaques em renda variável foram os fundos Moat Capital Prev II FICFIA (+13,97%) e Pátria PIPE 100 Prev Qualificado F2 FICFIM (+13,46%).
Ainda em ativos locais, os títulos de inflação de vencimento mais longos também se beneficiaram deste ambiente e contribuíram positivamente porá o bom desempenho do portfólio, com destaque para a alta de +4,97% do fundo Vitreo Inflação Longa FIRF. Os fundos de crédito apresentaram desempenhos superiores ao CDI do período, com os prêmios de crédito demonstrando sinais de fechamento, refletindo uma tendência de normalização do cenário e estabilização dos spreads. O maior destaque da classe veio do Capitânia Credprevidência Máster FIRF CrPr (+1,77%).
As altas nos mercados de juros e bolsa contribuíram para o bom desempenho de alguns fundos multimercados, como no caso do Kinea Atlas Prev FIM (+2,13%) e Canvas Vector Icatu Qualificado F2 FICFIM Prev (+2,58%). Apesar da queda no preço das commodities ter afetado negativamente o desempenho do fundo da Kinea, os ganhos com os demais livros, principalmente bolsa local e aplicados em juros locais mais que compensaram as perdas.
O FoF SuperPrevidência e o FoF SuperPrevidência 2 terminaram o mês de maio com altas relevantes de +4,09% e +4,07%, respectivamente. Do lado detrator, a alocação no ETF CRPT11 registrou uma queda de -4,6%. A Nova Superprevidência também ficou em patamares positivos, com uma alta mais contida de +3,21%, diferença explicada grande parte pela alocação em ativos globais, que apresentou uma tímida alta de +0,79% no mês.
O FoF SP Conservador obteve um retorno de +1,47%, com ganhos nos títulos de inflação e em crédito. Os títulos curtos de inflação apresentaram pequenos ganhos, mas os de maior duration tiveram maiores ganhos, resultando em uma alta de +3,24% do fundo Kad IMA-B FICFIRF (+3,24%). Ganhos positivos também em juros pela parcela alocada no Itaú Legend Distribuidores FICFIRF LP (+1,90%).
O FoF SP Arrojado apresentou forte alta de +7,84%, enquanto o FoF SP Ações terminou o mês com ganho de +9,93%. Todos os fundos apresentaram ganhos no mês.
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Fundos de Fundos Multigestores | Família Melhores Fundos
Os sinais de desinflação supracitados e o avanço na agenda fiscal pavimentaram o caminho para valorização dos ativos de renda variável local, principalmente os voltados para as empresas domésticas, e em renda fixa, com o fechamento das curvas de juros. Como resultado, os fundos de ações apresentaram valorizações acima de 10%, com destaque para os fundos Moat Capital FICFIA (+14,25%) e Trígono Flagship 60 Small Caps (+14,35%).
Ainda em ativos locais, os títulos de inflação de vencimento mais longos também se beneficiaram deste ambiente e contribuíram positivamente para o bom desempenho do portfólio, com destaque para a alta de 4,97% do fundo Vitreo Inflação Longa FIRF. Os fundos de crédito apresentaram desempenhos superiores ao CDI do período, com os prêmios de crédito demonstrando sinais de fechamento, refletindo uma tendência de normalização do cenário e estabilização dos spreads. O maior destaque dentre os fundos foi o Augme 180 FICFIM CrPr (+1,37%), e o único que ficou abaixo do CDI foi o JGP Select FICFIM CrPr (+1,04%).
As altas nos mercados de juros e bolsa contribuíram para o bom desempenho de alguns fundos multimercados, como no caso do Kinea Atlas II FIM (+2,02%) e Canvas Vector FICFIM (+2,39%). Apesar da queda no preço das commodities ter afetado negativamente o desempenho do fundo da Kinea, os ganhos com os demais livros, principalmente bolsa local e aplicados em juros locais mais que compensaram as perdas. Em contrapartida, dois fundos contribuíram negativamente: VTR SR IE FICFIM CrPr (-2,67%) e Kapitalo VTR Zeta FICFIM (-1,05%), com o time da Kapitalo registrando maior perda no livro de juros.
O FoF Melhores Fundos registrou alta de +3,54% no mês de maio.
O FoF MF Ações fechou em alta de +8,32%, impulsionado pelo bom desempenho dos gestores sobre o índice Ibovespa. Além dos fundos de ações mencionados, a nova posição no Tarpon GT 90 FICFIA também contribuiu positivamente, com ganho de +13,61% no mês;
O FoF MF Multimercados apresentou alta +1,10% no mês de maio. Uma posição ganhadora do mês foi no fundo RPS Total Return FICFIM, que obteve alta de +7,48% com uma alocação direcional comprada em bolsa local, e comprada em AMD por meio da tese de inteligência artificial.
O FoF MF Conservador encerrou maio em +1,23% positivo. Os fundos de crédito privado vêm sentindo a dissipação do medo do investidor sobre o risco de crédito, impactando diretamente na rentabilidade, que ficou positiva esse mês. Dos fundos da carteira o único que apresentou rentabilidade negativa foi o Quasar Latam Bonds BRL IE FIM CrPr (-1,40%).
O FoF Retorno Absoluto registrou ganho de +1,32%, impactado positivamente pelos fundos que estavam com maior exposição a bolsa, como no caso dos fundos RPS Total Return FICFIM (+7,48%), seguido pelo Reach Total Return FICFIA (+7,17%).
O FoF Novas Ideias fechou maio com rentabilidade positiva de +2,19% refletindo os resultados dos fundos de ações. O Alpha Key FICFIA, por exemplo, rendeu +13,84% no mês. Ainda em maio, o fundo sofreu algumas alterações na carteira, por conta do desempenho abaixo do índice de referência nos últimos meses encerramos nossa posição no Alpha Key FICFIA e no A1 Hedge FICFIM, abrindo espaço para chegada do Sterna Total Return FICFIM e do Itaú Artax Ultra FICFIM.
O FoF MF Global Equities apresentou desempenho positivo em maio (+3,87%) refletindo os resultados positivos do setor de tecnologia nas bolsas norte-americanas. Os investidores se mostraram empolgados com a crescente evolução da área de inteligência artificial, beneficiando as ações do setor. O Morgan Stanley Investment Funds – US Advantage Fund A foi o fundo de maior rentabilidade da carteira, entregando alta +11,32%.
O FoF MF Global também ficou com rentabilidade positiva (+0,79%), mas em geral os fundos encerraram o mês em patamares negativos desconsideram a variação cambial. Na alocação em renda fixa global, os retornos foram marginalmente negativos em dólares, enquanto os maiores detratores vieram dos Hedge Funds e da alocação em commodities, realizada pelo ETF ICON, que registrou queda de -5,02% na moeda americana.
O FoF MF Blend encerrou o mês com alta de +2,99%.
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Multiestratégias
O Carteira Universa fechou o mês de maio com +2,36%, acumulando no ano +4,73%. A carteira do fundo, hoje, está composta por 57,5% em Renda Fixa, 19,5% em Ações Brasileiras com posições estratégicas, -15,25% pelo Book de “Ideias”, que é composto, em sua maior parte, por posições vendidas no S&P 500 e em Ações locais, de caráter mais tático, além de 20% em Moedas, 6,6% pelo Book de “Proventos”, composto por Fundos Imobiliários, 4,9% em Metais, 2,5% em ações no mercado internacional e 4,25% em um portfólio de Venda Coberta de Opções. A maior contribuição para o mês veio do Book de Ações Brasileiras, que subiu 9,25%, e, por compor 19,5% da posição total do fundo, impactou a cota em +1,8%. O grande destaque foram as ações de Mitre Realty (MTRE3), que subiram +52,47% no período. Também contribuíram positivamente Banco BTG Pactual (BPAC11), com +12,3%, e Direcional Engenharia (DIRR3), com +11,27%. Do lado negativo, Vale (VALE3), com –11,86% e Weg (WEGE3), que caíram –8,54%, foram os destaques. As alterações da carteira foram as rolagens das posições de Venda Coberta de Opções em Weg (WEGEF421, call com preço de exercício 42,13), Equatorial (EQTLF307, call com preço de exercício 30,37), Itaú Unibanco (ITUBF273, call com preço de exercício 27,91) e Localiza (RENTF680, call com preço de exercício 67,63), além das zeragens das posições vendida em M. Dias Branco (MDIA3) e comprada em Oncoclínicas (ONCO3).
O Carteira Universa Prev rendeu +3,77%, em maio. A performance superior em relação ao fundo principal se deu pela ausência, em sua carteira, das posições vendidas em ações que compõem o Book de Ideias. No fundo Prev a única alteração realizada foi a zeragem da posição comprada em Oncoclínicas (ONCO3), por não permitir posições vendidas.
O Renda Extra em maio subiu +3,26%. No ano o fundo sobe +4,00%. O resultado positivo do fundo no mês pode ser atribuído principalmente ao book de ações. Os destaques do mês foram Cyrela (CYRE3) e Direcional (DIRR3), que subiram +20,91% e +11,27%, respectivamente.
O Kit Brasil rendeu +3,92%, em maio, com +8,08% no acumulado do ano. Atualmente a carteira do fundo é composta por 30% comprado em Ibovespa Futuro (INDF), 30% em RF atrelada à inflação (NTN-B 2030), 25% em RF Pré-fixado para 2.025 (NTN-F 25) e 15% em RF pós-fixado (LFT). Neste mês reduzimos a posição em bolsa (INDF) em 10 p.p., aplicando este recurso em RF Pré-fixado (DIF26).
O Money Rider Hedge Fund caiu –0,85% este mês. No ano o fundo cai –1,38%. A performance negativa reflete o mês de recuperação mundo afora, que naturalmente impactou o fundo de forma negativa dado seu posicionamento mais defensivo neste momento. Olhando os ativos individualmente, os maiores impactos foram AutoZone (AZOI34) e o ETF AXS Short Inovation Daily (SARK), que caíram -9,20% e -10,34%, respectivamente.
O Universa Rider Blend teve uma alta de +1,98% em maio, no ano o fundo acumula uma alta de +4,41%.
O AWP apresentou queda de –2,63% no mês.
O Global Real Return Prev encerrou o mês com alta de +2,66%, ainda com forte contribuição do Vitreo Inflação Longa FIRF (+4,97%).
O desempenho do Essencial Moderado em maio foi de +2,34% com a maioria dos fundos entregando rentabilidade positiva no mês. O Empiricus Tech Select FIA BDR Nível I concentrou a maior rentabilidade da carteira, retornando +12,62%.
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Renda Variável | Local
O Oportunidades de Uma Vida encerrou o mês de maio com alta de +3,87%, acumulando no ano –0,58%. Dentre os destaques positivos temos Mitre Realty (MTRE3), que subiu +52,47% no período, além de Banco BTG Pactual (BPAC11), que subiu +12,3%, e Arezzo (ARZZ3), com +11,13%. Na outra ponta, a posição vendida em Nubank (NUBR33), cujas BDRs subiram +34,12%, e Vale (VALE3), que caiu –11,86%, lideraram as perdas. As alterações na carteira se deram pela adição das posições de Venda Coberta de Opções em Gerdau (GOAUG125, call com preço de exercício 12,24) e Vale (VALEG731, call com preço de exercício 71,08).
O Oportunidades de Uma Vida Prev rendeu +4,23% em maio. No ano o fundo ainda acumula –1,43%. A performance diferente do fundo principal se deu pela ausência, em sua carteira, das posições vendidas, além da ausência das posições em Ações de empresas controladas e coligadas do grupo BTG, que são Eneva (ENEV3) e as próprias ações do Banco BTG Pactual (BPAC11). No fundo Prev também houve alteração de carteira por não permitir operações vendidas.
O Microcap Alert teve uma performance bastante positiva no mês de maio, com alta de +15,33%, passando a uma rentabilidade positiva de +14,02% no ano. Num cenário de recuperação da bolsa, as empresas deste segmento performam acima da média do mercado. Em um mês em que não houve um destaque negativo, a grande contribuição positiva veio das ações de Estapar (ALPK3), que foi incorporada na carteira do fundo neste período, e subiu +149,58%. Outros nomes que mais contribuíram positivamente foram Lojas Quero Quero (LJQQ3), com +23,36%, e BR Partners (BRBI3), com +20,99%. Conforme mencionado acima, a única alteração feita na carteira foi a compra de 30% do PL do fundo em ações da Estapar (ALPK3). Para isso houve um rebalanceamento no peso de todas as outras posições, de 10% para 7% do PL total.
O Special Situations fechou o mês de maio com retorno positivo de +9,61%, passando a +7,97% no ano. Este fundo está em processo de incorporação pelo Microcap Alert, que segue o relatório de mesmo nome. Sendo assim, sua carteira foi adequada a este relatório e sofre as mesmas alterações.
O MAB fechou o mês de maio com performance positiva de +5,77%, acumulando no ano –0,04%. Os destaques positivos ficaram por conta de Hapvida (HAPV3), que subiu +44,57%, Grupo SBF (SBFG3), com +39,18%, e Banco BTG Pactual (BPAC11), com +12,30%. Do outro lado, Sendas Distribuidora (ASAI3), com –12,53%, e Vale (VALE3), com –10,33%, foram os destaques negativos. A única alteração da carteira foi a zeragem da posição de Raia Drogasil (RADL3).
O Dividendos teve uma performance positiva no mês de maio, com +3,69%, acumulando no ano +4,39%. Os destaques foram Cyrela (CYRE3), que subiu +25,11%, Intelbras (INTB3), +11,61%, e Petrobras (PETR4), com +10,21%. Do lado negativo Vale (VALE3), que caiu –11,86%, e BB Seguridade (BBSE3), com –9,85%, foram os destaques negativos. A única alteração feita na carteira foi a abertura de uma Venda Descoberta de Opção de Venda em B3 (B3SAR127, put com preço de exercício 12,52).
O Long Biased teve uma performance positiva em maio, com +2,71%, acumulando –2,87% no ano. As maiores contribuições positivas vieram de Petrobras (PETR4), que subiu +10,21% no mês, B3 (B3SA3), com +14,04%, e Banco Bradesco (BBDC4), com +12,14%. Do lado negativo, Vale (VALE3), com –14,59%, e Weg (WEGE3), com –8,54%, foram destaques. A única alteração feita na carteira do fundo foi a montagem de uma posição no ETF de Small Caps (SMAL11).
O Market Makers, um fundo de ações inspirado nas recomendações dos nossos parceiros do Market Makers, fechou o mês de maio com +7,80%, acumulando +4,12% no ano. Os papeis que mais contribuíram positivamente para esta performance foram Valid (VLID3), que subiu 35,79% no mês, Vulcabras (VULC3), que subiu +20,62%, e Vivara (VIVA3), com +19,57%, sendo que nenhum ativo da carteira teve performance negativa destacada. No mês, foram adicionados 4 ativos na composição da carteira do fundo. São eles: Aliansce Sonae (ALSO3), CPFL (CPFE3), Rumo (RAIL3) e Tupy (TUPY3).
O Deep Value fechou o mês de maio com rentabilidade de +2,16%, acumulando no ano –2,32%. O fundo tem como objetivo de investimento as empresas de valor que negociam com múltiplos descontados, buscando forte retorno da economia tradicional. Os destaques positivos ficaram com as ações de Cyrela (CYRE3), que subiram +25,11% no mês, Suzano (SUZB3), com +12,51% e Banco Bradesco (BBDC4), com +12,14%. Do lado negativo, Vale (VALE3), que caiu –11,86%, e Bradespar (BRAP4), com –10,17%, foram os destaques.
O Vitreo Ibovespa Index fechou o mês de maio com uma rentabilidade positiva de +3,75%, acumulando no ano –0,66%. Em um mês de recuperação da bolsa, 74% das ações que compõem o índice tiveram performance positiva, com destaque para Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3) e Banco Bradesco (BBDC4). Do outro lado, dos papeis que performaram negativamente, Vale (VALE3), Weg (WEGE3) e BB Seguridade (BBSE3) puxaram a fila.
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Renda Variável | Exterior
O MRHF Ações Dinâmico caiu –2,55%, em maio. No ano o fundo cai –0,56%. Os ativos que mais impactaram o fundo, no mês, foram AutoZone (AZOI34) e o ETF AXS Short Inovation Daily (SARK), que caíram -9,20% e -10,34%, respectivamente.
O WB90 fechou o mês de lado com –0,10%, em maio, acumulando no ano +2,75%. Nesse mês não tivemos alterações no portfólio. Os principais detratores da carteira no mês foram Paramount (C1BS34) que caiu – 32,83% e Chevron (CHVX34) que caiu –8,78%
O Franklin W-ESG em maio subiu +1,85%. No ano o fundo sobe +4,84%. A performance positiva reflete a melhora no mercado americano. Dentro da carteira do fundo as principais altas foram de Nvidia (NVDC34) e Synopsys In. (S1NP34), que subiram +40,09% e +23,95% respectivamente.
O Exponencial que compra ações da XP, teve um ótimo mês novamente após a empresa divulgar os resultados do 1° trimestre de 2023, o fundo rendeu +25,34%, em maio, em 2023 o fundo tem alta de + 10,54%. Após um começo de ano conturbado as ações da XP se recuperaram e agora estão positivas em 2023.
Exponencial Light (versão para público geral) teve uma alta +6,01% em maio, no ano o fundo sobe +7,14%.
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Temáticos | Tech
Para as techs maio foi um mês bastante positivo. A performance das empresas de tecnologia sustentou a alta dos índices S&P500 e Nasdaq, que além do bom desempenho das empresas tradicionais teve a forte valorização das empresas de inteligência artificial. O mês positivo reforça a positividade de setores importantes do mercado com a economia americana, e especialmente com o setor tech.
O Tech Select subiu, no mês, +12,62%. No ano o fundo sobe +29,31%. O resultado extremamente positivo do fundo reflete não só a melhora do mercado como a alta extraordinária de uma de nossas posições mais antigas do fundo, de Nvidia (NVDA) que subiu +40,09% no mês.
O Blockchain Ações encerrou maio com rentabilidade de +12,74%. No ano, o fundo valorizou +17,25%. O grande destaque positivo do mês foi Nvidia (NVDC34) com rentabilidade de +36,81% após a divulgação dos resultados da empresa virem acima do esperado. Outros destaques positivos no mês foram Advanced Micro Devices (A1MD34) e Tesla (TSLA34) que valorizaram +33,19% e +28,00%, respectivamente.
O MoneyBets subiu +7,79% em maio. No ano o fundo sobe +17,25%. As empresas que mais impactaram a carteira, no mês, foram Crowdstrike (CRWD) e AMD (AMD), que subiram +35,72% e +34,58%, respectivamente.
O Metaverso subiu +5,60% em maio e acumula uma rentabilidade de +34,88% no ano. As ações que mais subiram foram Nvidia (NVDC34) e Advanced Micro Devices (A1MD34) que valorizaram +36,81% e 33,19%, respectivamente. Ambas as empresas apresentaram seus resultados acima do esperado.
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Temáticos | Cannabis
O Canabidiol caiu –1,57%, em maio. No ano o fundo cai –28,81%. O mês com menos notícias, marcou a continuidade na queda do mercado de Cannabis, apesar de vago não enxergamos outros grandes acontecimentos que justifiquem a queda, apenas a própria perspectiva de lentos avanços que permeia o mercado. As ações que mais caíram na carteira durante o mês foram as de Power Reit (PW) e Canoy Growth (CGC), que caíram –26,35% e –34,65%, respectivamente.
O Cannabis Ativo (versão para público geral) terminou maio com uma queda de –2,93%, no ano o fundo rende –30,88%.
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Temáticos | Cripto
O mês de maio se destacou como o primeiro mês desfavorável de 2023 para o preço do Bitcoin (BTC). Este ano tem sido caracterizado por intensos debates no âmbito regulatório e, devido a toda essa incerteza, alguns importantes provedores de liquidez (Jump Crypto e Jane Street Group) diminuíram suas atividades nos EUA, resultando em um cenário de baixo volume no mercado cripto durante esse mês.
Maio foi marcado por novas máximas históricas nos números de transações na rede Bitcoin (BTC) e consequentemente o custo das transações atingiu níveis não vistos desde julho de 2021. Nessa perspectiva, ao longo do mês, o número de usuários da rede diminuiu, resultando em uma redução de aproximadamente 0,7% no market cap do Bitcoin (BTC) em relação ao mês anterior, encerrando em cerca de 46,5%. Todos os indícios apontam para um ano promissor pela frente, porém não podemos descartar as possibilidades de novas quedas e surpresas negativas, uma vez que o ambiente macro e regulatório continuam e continuarão tendo um papel relevante nos preços dos ativos de risco.
O Criptomoedas, nossa carteira principal, encerrou maio com -4,70%, e acumula alta de +34,00% no ano. Por sua vez, o Empiricus Coin Cripto (versão para público geral) fechou com rentabilidade de -5,20% e um acumulado de +32,00% no ano. O Bitcoin (BTC) chegou a desvalorizar aproximadamente -5,18% no mês, saindo da casa dos US$ 28.570 e chegando a percorrer a casa dos US$26.250, porém encerrando o mês na casa dos US$27.090. Por sua vez, o Ether (ETH) valorizou aproximadamente +1,62% saindo da casa dos US$1.845 e percorrendo a casa dos US$ 1.750, porém encerrando o mês por volta de US$1.875.
O Cripto Metals Blend encerrou o mês com desvalorização de -2,32% e acumula o ano com alta de +7,43%. A parcela em Criptoativos desvalorizou -3,65% e foi uma das responsáveis pela rentabilidade negativa do fundo. Além disso, o mês de maio não foi um mês tão bom para algumas Commodities em específico. A parcela em Cobre desvalorizou -8,39%, e a parcela em Prata desvalorizou -7,12%.
O Cripto High Beta fechou maio com performance de -7,93% e um acumulado de +27,23%, no ano. O destaque negativo do mês foi GMX (GMX) com rentabilidade de -23,68%. Esse ativo representa o token de uma exchange descentralizada de contratos futuros. Essa rentabilidade negativa se dá pela queda do número de usuários dessa exchange no mês de maio, visto que durante esse mês tivemos pouca volatilidade no mercado de cripto e quando acontece isso, os usuários costumam operar menos derivativos. Vale lembrar que, no ano passado com a saída de liquidez do mercado, principalmente com as liquidações de institucionais, esse setor sofreu bastante, todavia os protocolos continuaram robustos e isso corroborava nossa tese de que os protocolos que sobrevivessem sairiam mais fortes do bear market vivido no ano passado e foi exatamente isso que vimos no começo do ano.
O nosso fundo de criptomoedas destinado à Previdência, o Cripto Prev 20, obteve rentabilidade mensal de +1,07% e um acumulado de +11,85% no ano. Maio não foi um mês positivo para o mercado cripto, porém foi positivo para alguns setores do mercado brasileiro, especialmente para a Renda Fixa, que contribuiu para balancear a rentabilidade do fundo com a parcela de criptoativos.
O Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 rastreia o índice Teva Criptomoedas Top 20, administrado e elaborado pela Teva índices. Estar entre os 20 maiores protocolos com capitalização de mercado, não ser uma stablecoin, não ser um fork e não ser uma shitcoin determinam os critérios para um ativo entrar no índice, lembrando que o seu rebalanceamento é feito mensalmente. Ele é negociado na B3 através do ticker “CRPT11” e possui a menor taxa de administração do mercado (0,75%). O fundo encerrou o mês com rentabilidade de -4,58%, e acumula o ano com alta de +53,63%.
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Temáticos | Commodities
Para as commodities o mês de maio trouxe fortes correções para o setor. No campo das agrícolas vimos uma queda bem acentuada de quase todas commodities, com destaque para os futuros de milho Campinas que caíram –15,03% no mês. Nos metais a queda foi forte também, atingido desde o ferro até os preciosos. Por fim, nas energéticas o resultado foi misto, com a forte queda das tradicionais, carvão e petróleo, e valorização das limpas, principalmente do urânio.
O Vitreo Ouro fechou maio com uma baixa de -0,91%, no ano o fundo acumula +1,00% de alta. A alta do dólar fez com que o preço ouro voltasse a recuar em maio.
O Vitreo Prata recuou em maio, o fundo teve uma queda de -5,02%. No ano o fundo rende –8,23%. O preço da prata caiu após um mês de alta em abril.
O Vitreo Cobre encerrou maio com baixa de –8,81% e acumula baixa de –7,77% no ano. Como já citado anteriormente, o mês de maio não foi um bom mês para o setor de commodities, principalmente quando olhamos os metais industriais, visto que a demanda desses ativos vem caindo na China, principalmente do Cobre, o que resulta nessa desvalorização da commodity.
O Vitreo Urânio rendeu +1,10% em maio, em 2023 o fundo rende –4,91%. A alta volatilidade do ativo ainda acaba impactando o resultado do fundo, mas cada vez mais o Urânio vai se consolidando como peça importante do futuro dos meios de energia.
Ao contrário do mês anterior o Vitreo Petróleo encerrou maio com -8,35%. A cotação da commodity encerrou maio com queda, influenciada pela desaceleração da economia chinesa, temor de recessão nos Estados Unidos e expectativas de alta de juros. Os papéis da PetroReconcavo (RECV3) fecharam o mês negativo (-12,45%) sofrendo o impacto da divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2023 que apresentou queda de 50% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os demais ativos que compõem a carteira também encerram o mês negativo.
O Vitreo Carbono terminou maio com uma queda de –8,81%, no ano o fundo rende -7,18%. A grande volatidade dos créditos de carbono acabou prejudicando a performance do fundo no mês, que mesmo com poucas notícias carregou resultados bastante negativos.
O Vitreo Água encerrou maio com queda de –0,14%, no ano o fundo rende –3,67%. Os destaques negativos foram Aalberts NV (AALB) que caiu -6,69% e a Xylem Inc. (XYL) que caiu -1,82%.
O Vitreo Agro teve um mês bom e fechou com uma rentabilidade de +1,81%. No ano o fundo rende -2,87%. O resultado positivo, apesar da queda nos preços das commodities agrícolas, reflete nosso posicionamento mais pesado em ações, que trouxeram boa performance no mês. Os destaques ficaram para Randon SA (RAPT4) e BRF (BRFS3), que subiram +30,27% e +28,23% respectivamente.
O FoF Commodities encerrou o mês negativo em -3,63% pressionado pelo movimento negativo das commodities metálicas e do petróleo. Esses resultados ruins dos preços da commodities refletem o receio de uma demanda global menor como resultado do enfraquecimento da atividade econômica na China. Na carteira o Vitreo Carbono FIM (-8,81%) ficou com a menor rentabilidade, seguido do Vitreo Petróleo FIM (-8,35%).
* * *
Renda Fixa e Cambiais
O mês de maio foi extremamente positivo para os juros locais. Apesar de menos notícias, o mês trouxe um forte alívio na curva de juros, principalmente nos vértices mais longos, mas também nos curtos. A mesma coisa não pôde ser observada no câmbio, com o real tendo se desvalorizado consideravelmente no mês.
O Vitreo Selic Simples teve uma recuperação em maio, o fundo rendeu +1,15% que corresponde a 102,45% do CDI, no ano o fundo rende +5,41%, que equivale a 100,78% do CDI.
O Vitreo Dólar teve um mês de recuperação em maio e fechou com uma alta de +2,37%, no ano o fundo cai –1,70%. O dólar voltou a se recuperar após um mês muito ruim em abril.
Vitreo Moedas Life andou de lado em maio e fechou com uma pequena alta de +0,04%. No ano o fundo rende –3,10%. A Libra subiu +0,35%, o Franco caiu -0,44% e o Euro -1,66% enquanto o Iene caiu –1,04% no mês.
O Vitreo Inflação Longa manteve sua ótima performance em maio e fechou com uma alta de +4,97%, no acumulado do ano, o fundo rende +12,80%.
O Empiricus Inflação Curta teve uma rentabilidade de +0,63% em maio. No ano o fundo rende +5,92%.
O Vitreo RF Ativo fechou maio com uma alta de +1,31% que equivale a 116,28% do CDI. No ano o fundo rende +5,64% que equivale a 105,00% do CDI. O fundo teve uma ótima recuperação no mês de maio em relação a abril, onde o fundo ficou abaixo do CDI.
O Vitreo Bonds USD terminou maio com uma alta de +1,67%. No ano o fundo rende – 2,86%. A alta do dólar foi muito importante para que o fundo pudesse entregar esse resultado em maio. O Bonds USD Light fechou maio com uma alta de +1,73% e no ano cai –0,61%.
O fundo Atrium superou o CDI no mês, com alta de +1,27%.
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