Carta do Gestor
Juros sobem, Bolsa cai
Com altas de juros no Brasil e nos Estados Unidos no começo do mês, maio foi marcado pela recuperação da Bolsa brasileira, após um péssimo abril. Aqui o Real ainda se valorizou frente ao Euro e ao Dólar.
Além disso, no mercado cripto, o ataque especulativo com Luna fez a classe, que já vinha sofrendo, derreter.
Ao longo do mês, nossos destaques foram Vitreo Petróleo, o Deep Value, Dividendos e o Energia Limpa. No lado negativo, estão, principalmente, os fundos de criptomoedas.
Essa é nossa Carta do Gestor. Nela, você encontra um resumo dos mercados durante o mês e uma breve análise sobre o resultado de cada um dos nossos fundos. No final da Carta, você encontrará uma tabela com os resultados de todos os fundos.
Lembre-se que, por uma regra da CVM, só podemos falar sobre o resultado dos fundos que tenham mais de 6 meses de histórico.
Como foram os mercados em Maio
Depois do pior mês da Bolsa desde março de 2020, o Ibovespa voltou a trazer resultados positivos para os investidores e fechou maio com alta de 3,22%. Além disso, o Real se valorizou frente ao Dólar comercial (-3,98%) e ao Euro (-2,12%).
Nos Estados Unidos, em sua moeda original, o S&P 500 terminou basicamente no zero-a-zero (0,01%) e o Nasdaq 100 caiu 1,65%. O ouro fechou em 6,69%.
Entre os principais acontecimentos, maio começou com o FED e o Copom elevando as taxas de juros dos seus respectivos países.
No Brasil, a alta da Selic foi de 1% para 12,75% ao ano, assim como esperado. Contudo, diferentemente das expectativas iniciais, o Banco Central indicou que seguirá com o ciclo de alta. No fim do mês, a prévia da inflação, o IPCA-15, veio em 0,59%, totalizando 12,2% em 12 meses.
Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve elevou a taxa de juros em 0,5% para o intervalo de 0,75% e 1%. Esta foi a primeira alta desta magnitude desde 2000.
O mundo também segue acompanhando a China, que começou a flexibilizar os lockdowns em meio à sua política de Covid-zero. O país asiático também reduziu os juros de hipotecas, buscando aquecer a economia.
Outro evento marcante foi o ataque especulativo à Luna. As criptomoedas, que já vinham sofrendo com a saída dos investidores dos ativos de risco, derreteram no mês. Em dólar, o Bitcoin caiu 17,66% e o Ethereum, 31,02%.
Vale citar também que, como desdobramento do conflito entre Rússia e Ucrânia, Suécia e Finlândia pediram para entrar na Otan. Os russos ainda começaram a cortar o fornecimento de gás para alguns países europeus.
Em relação global, tentando contê-la localmente, a Índia limitou a exportação de algumas commodities como açúcar e trigo, o que afeta a oferta dos produtos.
Como foram os nossos fundos
Você já deve saber, mas não custa lembrar. Só podemos comentar sobre a performance dos fundos que têm mais de 6 meses de histórico.
Fundos de Fundos Multigestores | Previdência
O FoF SuperPrevidência e o FoF SuperPrevidência 2 fecharam o mês com rentabilidades de -0,17 e -0,15%, respectivamente. Apesar de resultados dispersos, os fundos de Renda Variável Long-Only perderam para o Ibovespa (+3,22%). O grande peso do índice em bancos e commodities favoreceu seu bom desempenho, dado os bons resultados destes ativos no mês. O Moat Icatu Prev II FICFIA foi o grande destaque do período, com resultado de +3,18%, e contribuição de suas posições em Petrobrás (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) e Brasil Foods (BRFS3). Do lado negativo, muitos fundos da indústria sofreram pela posição em Hapvida (HAPV3), e, dentro do portfólio, podemos citar casos como Bogari Value Q FIFE FIA Previdenciário (-3,22%), Núcleo Prev 100 FICFIA (-5,38%) e Velt Prev Icatu FF FICFIA (-3,01%).
O mercado de crédito local teve boa performance, com uma expectativa de que o mercado primário e secundário continuem bastante aquecidos nos próximos meses. Os destaques positivos novamente vão para os fundos Augme Previdência FIFE FIM CP (1,24%) e o Sparta Previdência FIFE D60 FIRF CP (1,25%).
Na parte internacional do portfólio, a desvalorização do Dólar afetou negativamente fundos como o Vitreo Ouro Prev FIM (-7,29%) e Pimco Income Dólar IE FIM (-3,64%). Entretanto, quem mais chamou atenção foi a alocação em cripto-ativos, representada pelo HASH11 (-25,40%), que atingiu o pior preço desde seu início, à medida em que o cenário macroeconômico tem-se deteriorado e investidores migram para ativos de menor risco.
Por fim, o portfólio de multimercados teve como destaque a posição no Canvas Vector Icatu Qualificado F2 FICFIM (+3,89%), que apresentou uma retomada no mês de maio com maior contribuição decorrente da desvalorização do Dólar frente a outras moedas globais. Em seguida vem a posição no Ibiúna Previdência FIFE FIM (+1,42%), que teve grande contribuição do livro de ações, tanto em posições direcionais táticas, como estratégicas de valor relativo.
Passando para a parte de Renda Fixa, o FoF Prev Conservador teve uma rentabilidade de +0,98% em maio vs. 1,03% do CDI. Bem no início do mês o fundo teve uma mudança na carteira, com a exposição em títulos curtos de inflação sendo agora representada pela posição no fundo Empiricus Inflação Curta FIRF. Dentre os fundos de Crédito Privado, destaque para o Sparta Previdência FIFE D60 FIRF CP, que obteve um retorno de +1,25% no mês.
O FoF Prev Arrojado se beneficiou da parcela alocada em inflação longa (+1,17%), que corresponde a 30% do portfólio, enquanto grande parte dos fundos Long Only ficaram atrás do Ibovespa, no mês. O resultado ponderado destes ativos resultou em uma queda de -0,19%, no mês. Por sua vez, o FoF Prev Ações sofreu mais com a queda dos ativos de Renda Variável, fechando o mês com queda de -0,75%.
Para os dois fundos, os maiores destaques vão para os fundos Alaska 100 Icatu Prev FIFE FIM (+6,83%) e Moat Capital FICFIA (+3,18%), que se beneficiaram das posições em commodities, destacando-se óleo e gás. Enquanto o time do Alaska mantém as posições em commodities como as maiores da carteira (reduzindo papel e celulose e aumentando em mineração), o time da Moat reduziu sua exposição em petróleo, e direcionou para setores relacionados a atividade doméstica. Do lado negativo, o Bogari Value Q FIFE FIA Prev amargou uma queda de -3,22% diante da desvalorização de papéis relevantes para o portfólio, como Hapvida (HAPV3) e Vibra (VBBR3).
Fundos de Fundos Multigestores
O FoF Melhores Fundos, obteve retorno de +0,33% no mês de maio. O resultado do fundo foi impactado negativamente por alguns fundos de Renda Variável e pela exposição a ativos com exposição cambial, enquanto as alocações em Crédito Privado e Multimercado contribuíram positivamente.
No sentido positivo, os ativos de Crédito Privado e em Inflação Longa do portfólio apresentaram retornos acimas do CDI, com destaque para o Augme 180 FIC FIM CP (1,33%), que obteve ganhos tanto no book HTM quanto no book de carrego e no tático.
Os fundos Multimercado continuam a apresentar consistência ao compor bons resultados de alocações em diversas classes de ativos, com destaque para o Kapitalo Zeta VTR FICFIM (+2,57%), beneficiando-se das posições tomadas em juros americanos, compradas e de valor relativo na Bolsa local, e comprados em petróleo. Os fundos Canvas Vector FICFIM (+3,33%) e VTR SR IE FICFIM CrPr (+1,81%) também representaram as maiores contribuições positivas para o portfólio como um todo.
Em Bolsa, o resultado dos fundos que ficam apenas comprados foram de modo geral inferiores ao do índice, com exceção ao Moat Capital FICFIA (+3,25%), que, assim como o índice, obteve retornos de posições relevantes em bancos e commodities. Ainda em Bolsa, os fundos Long Biased conseguiram navegar no mês, com todos os fundos fechando o período em alta e destaque para o VTR Miles Acer Long Bias FICFIM (+2,1%), que também se beneficiou das posições compradas em bancos, como Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) e empresas de óleo e gás, como Petrobrás (PETR4).
As proteções da carteira foram os principais detratores no período, com o Vitreo Ouro FIM em queda de -7,77%, enquanto o HASH11 fecha mais um mês em queda de -25,40%.
O membro da família Melhores Fundos voltado para Renda Variável, o FoF MF Ações, teve um retorno de +0,75% em maio, inferior ao observado pelo Ibovespa (+3,22%). Novamente o time da Forpus obteve um ótimo retorno (+8,04%), tanto decorrente das posições vendidas em ações do setor de tecnologia e compradas no setor de logística. A posição vendida em Dólar também contribuiu positivamente. O fundo Alaska Black Institucional FICFIA (+7,25%) apresentou ganhos derivados das posições em commodities, como Vale (VALE3), Petrobrás (PETR4), Suzano (SUZB3). Do lado negativo, o fundo Neo Future FICFIA novamente foi o maior detrator de performance. A concentração do fundo em posições como Hapvida (HAPV3), Petz (PETZ3), e GPS (GGPS3), vem afetando consideravelmente o portfólio.
O FoF MF Multimercados teve um desempenho de +1,36% no mês de maio. Além dos destaques positivos dos fundos Vista Hedge FICFIM (+2,86%) e Kapitalo VTR Zeta FICFIM (+2,57%), o fundo Canvas Vector FICFIM obteve ganhos principalmente no book de moedas, decorrentes da desvalorização do Dólar americano contra alguns pares de moedas. Do lado oposto, o fundo RPS Total Return D30 FICFIM apresentou desvalorização no mês de -0,99%, impactado principalmente pelas posições em ativos globais ex-Latam e ativos cíclicos domésticos.
O FoF MF Retorno Absoluto, apresentou alta de +1,65% no mês de maio, e no ano acumula rentabilidade de +13,03%. Mais uma vez o time da Vista obteve sucesso nas suas teses de investimentos e foi a maior contribuição à performance do fundo. Enquanto nos últimos meses a estratégia de commodities foi a grande vencedora, dessa vez, ela dividiu espaço com ganhos expressivos em Renda Variável local e internacional, além de Renda Fixa internacional. O time vem realizando “hedges” frequentes para proteger o portfólio frente ao cenário incerto que vem-se desenhando, além de reduzir expressivamente a alocação de risco no Brasil, principalmente por encerrar a alocação em Petrobras. O fundo da Kapitalo VTR Zeta (+2,57%) também conseguiu navegar nesse ambiente de incertezas, e se beneficiou de suas estratégias de commodities, juros e Bolsa.
O FoF MF Novas Ideias encerrou maio com desempenho positivo de 0,23%, com contribuição positiva dos fundos Mar Absoluto FICFIM (+2,02%) e Clave Alpha Macro FICFIM (+1,71%). O time da MAR obteve a maior parte do retorno por meio da alocação em Petroreconcavo (RECV3), que contribuiu positivamente com +1,13% do retorno do fundo. Do lado negativo, os fundos Long Biased focados em Renda Variável continuam em patamares negativos, com o Encore Long Bias FIC FIM rendendo -2,58% e o Alpha Key FIC FIA rendendo -1,71%.
No final do mês de maio, anunciamos a inclusão do fundo Genoa Radar FICFIM no portfólio, com 5% de espaço no mesmo. A equipe da Genoa é composta por ex-gestores do Itaú Hedge Plus, que acumula um histórico invejável de retorno, consistência e descorrelação. A estratégia iniciada em junho de 2020 reabriu para captação e aproveitamos para adicioná-lo à nossa estratégia.
No FoF Melhores Fundos Global, a deterioração dos ativos de Renda Variável foram grandes detratores da carteira, agravada pela acentuada queda dos cripto-ativos, além de um dólar mais fraco frente à moeda local. O fundo apresentou queda de -5,72% no mês. Na direção oposta, o grande destaque novamente vai para o ETF Ishares Diversified Commodity Swap, que apresentou alta em dólar, com destaque para as posições em petróleo e gás natural.
O FoF MF Global Equities fechou mais um mês em território negativo, registrando queda de -9,92%. Do lado dos ativos focados no mercado americano, o fundo Morgan Stanley US Advantage Fund sofreu duras perdas no período, acumulando uma queda de mais de -20% em dólares no mês, e cerca de -50% no ano. As alocações em empresas como Uber, Shopify, Snap e Twitter foram continuamente atuando como detratores de performance, nos últimos meses. Ainda sobre o mercado americano, as outras alocações sofreram menos em seus ativos de tecnologia, por ficarem alocados em papeis como Microsoft, Apple e Amazon. Olhando para outras geografias, o resultado em dólares foi ligeiramente positivo para o ETF iShares MSCI Emerging Markets, que possui as maiores posições em empresas asiáticas.
O FoF MF Blend fechou o mês com -0,46% de queda, com a parcela alocada em ativos globais apresentando atribuição negativa de performance.
O FoF ESG Carbono Neutro obteve uma queda de -1,14% no mês, puxada pela queda dos principais fundos que constituem a carteira, como os fundos da JGP e Fama. O fundo Fama FICFIA enfrentou uma queda de -1,8%, decorrente de uma das suas maiores posições, Hapvida (HAPV3). A empresa reportou um prejuízo líquido de R$ 182 milhões no primeiro trimestre de 2022, e com isso o papel fechou o mês em queda de -23,4%. O fundo JGP ESG Institucional FICFIA fechou em queda de -1,3%, também reflexo da posição em Hapvida, mas também pela posição em Natura (NTCO3). O time da JGP atualmente tem aumentado suas posições em empresas no exterior, como a Sigma Lithium Resources.
Do lado positivo, o Indie II FICFIA obteve retorno de 0,1%. Ainda que impactado pela posição em Hapvida, o fundo se beneficiou pelas posições em utilidades públicas, serviços financeiros. Recentemente vem reduzindo as posições em saúde.
Multiestratégias
O Carteira Universa rendeu –1,22% no mês de maio, acumulando –6,96% no ano. O cenário para o período mostrou a continuidade da crise geopolítica no Leste europeu, a expectativa de aumento de juros pelos bancos centrais ao redor do mundo por conta da escalada da inflação, e a volta das restrições de mobilidade na China por conta de aumento de casos de Covid, que levaram a segunda maior economia do mundo a desacelerar o crescimento e levar ao mundo problemas nas cadeias de logística e de suprimentos. As principais alterações da carteira se deram no book de “Moedas”, com o aumento da exposição em dólar, de 1,50% para 8,00%, e no book de “Ideias”, com aumento da posição comprada de Banco do Brasil (BBAS3) e a abertura da posição vendida em XP (XPBR31).
O Carteira Universa Prev rendeu –0,40% em maio, e no acumulado do ano apresenta –5,64%. No fundo previdenciário, foram feitas mesmas alterações do Carteira Universa, com exceção da posição vendida em XP (XPBR31).
O Renda Extra, por sua vez, teve uma rentabilidade de 1,32% em maio. O fundo surfou a alta na Bolsa brasileira ao longo do mês e trouxe um ótimo resultado. No ano o fundo rende 4,48%.
O PRP fechou o mês de maio com resultado negativo de –1,96%. No ano o fundo acumula queda de –4,61%. Os destaques negativos se deram pelas ações de Weg (WEGE3), que sofre com pressão de custos de matérias-primas, e a performance negativa da carteira de fundos imobiliários, que representa 10% da carteira total do fundo. As alterações que ocorreram no período foram as zeragens das posições de Magazine Luiza (MGLU3) e Alpargatas (ALPA4), bem como a abertura de uma posição vendida em XP (XPBR31).
O Money Rider Hedge Fund também teve um mês negativo, rendendo -5,30%. Os books em geral do fundo renderam de forma alinhada com o índice americano S&P 500 que fechou maio no zero-a-zero, com rentabilidade de 0,01% em dólares, sendo que o destaque negativo do fundo foi para o book de Real Assets, que sofreu com o mau desempenho de Flagship Communities (TSX: MHC.U) e Digital Bridge (NYSE: DBRG). Falando da rentabilidade dos ativos da carteira em Reais, todos foram duramente impactados pelo fortalecimento do Real frente ao Dólar, explicando quase toda a queda significativa do MRHF nas últimas 4 semanas.
O Universa Rider Blend entregou um retorno de –0,95% em maio.
O AWP, veículo constituído em parceria com Itajubá e Gama Investimentos e que investe em cotas do fundo AllWeather Portfolio, o fundo do Ray Dalio da Bridgewater Associates, encerrou em queda de -6,35%, acentuado pela desvalorização do dólar no mês.
O Essencial Moderado, fechou o mês em queda de -0,20%. Do lado negativo, permanecem os fundos voltados para ativos de maior risco, como o Vitreo Criptomoedas (-26,68%), Vitreo Canabidiol (-9,81%) e FoF Tech (-7,11%). Do lado positivo, FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto (+1,65%) e Vitreo FoF Commodities (+2,14%) amenizaram a queda, mas não o suficiente para trazer o fundo ao patamar neutro.
Assim como seu irmão de menor de volatilidade, o Essencial Arrojado encerrou o mês com uma queda de -0,77%. As alocações em temas como criptomoedas e cannabis não favoreceram o portfólio, no último mês. Por outro lado, o fundo de Renda Fixa Vitreo Inflação Longa (+1,17%) e o Vitreo Ibovespa Index (+3,27%) foram contribuições positivas para o portfólio.
Renda Variável
O fundo Oportunidades de Uma Vida encerrou o mês de maio rendendo +2,55%. No ano acumula +3,51%. O mês foi marcado pela continuidade da crise geopolítica no Leste europeu, pela expectativa de aumento de juros pelos Bancos Centrais ao redor do mundo por conta da escalada da inflação, e por restrições de mobilidade na China por conta de aumento de casos de Covid, que levaram a segunda maior economia do mundo a desacelerar o crescimento e levar ao mundo problemas nas cadeias de suprimentos. Os destaques de rentabilidade foram as ações do setor financeiro, com Banco do Brasil (BBAS3), Itaú Unibanco (ITUB4) e BTG Pactual (BPAC11), além do ganho na posição vendida nas ações de Nubank (NUBR33), que caíram aproximadamente 40% no mês. As principais alterações na carteira foram o aumento da posição em Banco do Brasil (BBAS3) e a venda a descoberto das ações de XP (XPBR31).
O Microcap Alert teve um mês negativo em maio, com –4,73%, enquanto seu índice de referência, o Índice de Small Caps brasileiro, rendeu –1,82%. No acumulado do ano o fundo está -13,88%. Neste período, houve uma continuação de aversão ao risco nos mercados e com isso as empresas, sobretudo deste segmento, acabam sofrendo. Os destaques negativos foram Livetech (LVTC3), cujo setor, de tecnologia, continua enfrentando problemas com a cadeia de suprimentos, Oncoclínicas (ONCO3), que vem sofrendo desde a divulgação dos resultados trimestrais, no final do mês de abril, além da exposição ao setor de varejo, com ações de C&A Modas (CEAB3) e Espaçolaser (ESPA3).
O MAB Plus, fechou o mês de maio no campo positivo, com +1,71%, enquanto o Índice Bovespa teve rentabilidade de +3,22%. No ano o fundo acumula –3,44% de rentabilidade. A performance se deu por alocações em empresas dos setores financeiro, como Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11), e commodities, como Vale (VALE3), que foram os setores que melhor performaram na Bolsa, no período. Do lado negativo, Hapvida (HAPV3), que decepcionou com seu resultado do primeiro trimestre. A única movimentação do fundo foi a zeragem das ações do Grupo Mateus (GMAT3).
O Dividendos teve uma performance positiva no mês de maio, com +3,09%, acumulando no ano +10,56%, enquanto o Índice Bovespa teve rentabilidade de +3,22% e +6,23% nestes períodos. A performance no mês teve grande aderência com o Índice Bovespa, muito pelas alterações feitas na carteira, que trouxeram ações com grande representatividade no índice. As alterações feitas na carteira foram as que seguem. Entradas: Banco do Brasil (BBAS3), Cosan (CSAN3), Cyrela (CYRE3), Eneva (ENEV3), Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Saídas: Ambev (ABEV3), Banrisul (BRSR6), M.Dias Branco (MDIA3), Odontoprev (ODPV3) e Qualicorp (QUAL3).
O Special Situations fechou o mês de maio com retorno positivo de +1,67%, enquanto seu índice de referência, o Índice Bovespa, ficou com +3,22%. No ano, o fundo está negativo em –4,00%. Apesar do momento de aversão ao risco nas Bolsas de Valores, a performance positiva se deu, em grande parte, pela posição em Irani (RANI3), que após divulgação de números positivos referentes ao primeiro trimestre do ano, viu as ações subirem aproximadamente 15% no mês e é uma das maiores posições do fundo, com 13% do PL.
O Long Biased teve uma performance positiva em maio, com +0,18%, enquanto no ano está praticamente zerado, com +0,37%. A maior contribuição negativa para o fundo veio de Qualicorp (QUAL3), que continua a sofrer com pressão nos custos, devido à escalada da inflação, e dificuldade em repasse aos clientes finais, enquanto as contribuições positivas vieram do setor financeiro, com Bradesco (BBDC4) e BB Seguridade (BBSE3). No período houve uma alteração na carteira, que foi a desmontagem da posição de long and short de Pet Center (PETZ3) contra Raia Drogasil (RADL3).
O Deep Value fechou o mês de maio com alta de 5,62%. No ano a rentabilidade é de +8,41%. O fundo tem como objetivo de investimento as empresas de valor que negociam com múltiplos descontados, buscando forte retorno da economia tradicional. Fizemos uma alteração relevante na carteira durante o mês, adicionando CSN (CSNA3), Equatorial (EQTL3), JBS (JBSS3) e Suzano (SUZB3), aumentando o número de empresas e dando foco àquelas que têm apresentado rentabilidade positiva nos últimos períodos.
O Vitreo Ibovespa Index fechou o mês de maio com uma rentabilidade positiva de +3,27% e no ano +6,42%. Os setores de commodities e financeiro foram os que impulsionaram a Bolsa, sendo que as cinco ações que mais contribuíram para a performance positiva da Bolsa foram Petrobras PN (PETR4), Bradesco (BBDC4), Petrobras ON (PETR3), Itau Unibanco (ITUB4) e Vale (VALE3), nesta ordem. Do lado negativo, destaque para o setor de varejo, sendo Magazine Luiza (MGLU3) a ação que mais caiu no período, com aproximadamente –24% de variação.
O Exponencial (que investe nas ações da XP Inc.) teve uma performance de –11,47% no mês, a desvalorização das ações da corretora (e agora banco) brasileira acompanharam a piora no cenário para empresas nacionais de crescimento com a volatilidade intensa do mercado global, em um cenário que impacta principalmente ações de tecnologia. No ano, o fundo rende –32,09%. A versão para investidores em geral, o Exponencial Light, rendeu –1,15% em maio e –2,52% no ano.
Mais um mês difícil para o fundo MAM, rendendo –3,16%. Maio foi um mês de muitos resultados que, mesmo com alguns acima do esperado, não foram suficientes para superar as incertezas diante do aumento das taxas de juros para conter a inflação, surto de Covid novamente na China, dificuldades para o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia.
O fundo inspirado nas ideias de Warren Buffet, o WB90, teve um mês conturbado, dessa vez caindo –5,16% com resultado pior do que o índice americano S&P, em Reais, -4,05%. Importante ressaltar que o WB90 teve um mês positivo frente à ação da BERKSHIRE (BRK/B), que, no mês, caiu –6,25%, em reais. Fizemos algumas alterações na carteira do fundo que foram essenciais para o resultado positivo frente à ação do oráculo de Omaha. Dentre estas, adicionamos Coca-Cola (COCA34), Activision Blizzard (ATVI34), HP Inc (HPQB34), Paramount Global (C1BS34) e Citigroup Inc (CTGP34), e, para isso, reduzimos Kroger Co (K1RC34) e Berkshire (BERK34).
Franklin W-ESG fechou o mês de maio com retorno negativo de –3,52%. Fundo criado com o viés de investimento em empresas com pelo menos três mulheres no Board, e que incorporaram à sua essência os critérios W-ESG (diversidade de gênero, questões ambientais, sociais e de governança.
O Emerging Markets fechou o mês de maio negativo em -1,90%. No ano, o fundo acumula uma queda de –19,43%. A desaceleração da economia chinesa e o cenário ainda incerto na geopolítica do Leste europeu pesam nos mercados, assim como o movimento de aperto monetário por parte dos Bancos Centrais.
Temáticos | Tech
O Tech Select teve uma rentabilidade de –5,97% em maio, sendo –39,86% no acumulado do ano. O fundo tem sua carteira concentrada nas grandes empresas de tecnologia americanas, que sofrem, principalmente, com o aumento de taxas de juros e a redução de liquidez no mercado promovida pelo Banco Central.
O Tech Brasil caiu –12,33% no mês de maio, enquanto seu índice de referência, o Índice Bovespa, subiu +3,22%. No ano o fundo está com –34,77%. O impacto negativo nas ações de tecnologia brasileira continua sendo o ciclo de aumento das taxas de juros locais, pela desaceleração da economia chinesa e limitações à cadeia de suprimento. Os destaques negativos ficam por conta das empresas de comércio eletrônico Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre (MELI US), além do ETF de empresas de tecnologia brasileiras BTG Pactual Tech Brasil (TECB11), que é a maior posição do fundo, com 12,50% do PL.
O Tech Asia teve uma rentabilidade negativa de –0,74% no mês de maio. No ano, o fundo acumula uma queda de –32,84%. A desaceleração da economia chinesa e limitações à cadeia de suprimento, bem como o movimento de aumento das taxas de juros pelos Bancos Centrais mundiais, impactaram negativamente o setor de tecnologia.
Tech Games segue sofrendo no mês de maio, com um retorno de -37,42% no ano. Com o aumento da taxa de juros e as incertezas políticas do cenário chinês, o fundo segue sofrendo. Sem indícios para o fim da guerra, ainda com indecisões, os dois principais fornecedores de matéria-prima para produção de componentes eletrônicos, de um lado a Rússia, um dos maiores fornecedores de níquel do mundo, muito utilizado para produção de baterias e outros componentes; e, do outro, a Ucrânia, maior provedor de gás neônio, utilizado principalmente na produção de semicondutores.
O Blockchain Ações teve rentabilidade de –13,05% em maio. No ano, o fundo acumula queda de –43,44%. As ações de tecnologia de uma forma geral têm sofrido com os altos níveis de inflação e o movimento de aperto monetário por parte dos Bancos Centrais.
O Biotecnologia em maio sofreu bastante, assim como todo o setor de biotecnologia, com o cenário externo. Com isso, o fundo teve rentabilidade de –5,84% no mês e de –28,41% acumulada desde o começo do ano.
O MoneyBets, teve uma rentabilidade de –7,21% no mês de maio, acumulando no ano –40,35%. As ações que mais pressionaram a rentabilidade do fundo foram AMD (AMD US), Doximity (DOCS US), Unity Software (U US) e ChargePoint Holdings (CHPT US).
Nosso FoF Tech apresentou queda de -7,11% em maio, e continua a sofrer com o aperto monetário realizado pelo Banco Central brasileiro e americano. Neste sentido os fundos Vitreo Tech Select (-5,97%) e Vitreo Tech Brasil (-12,33%) foram os maiores detratores do portfólio.
Temáticos | Cannabis
O Canabidiol teve um mês de maio muito difícil, sofrendo um movimento de correção que parece não ter fim. Mais uma vez teve rentabilidade negativa, rendendo -9,81%.
Por sua vez, o Cannabis Ativo encerrou o mês de maio com rentabilidade –11,58% e um acumulado de –50,93% no ano. Atualmente o fundo está com uma alocação de 80% em dois ETFs do setor e 20% investidos no fundo Canabidiol. A desvalorização do Dólar frente ao Real de aproximadamente 6,95% no mês de maio foi um fator importante que impactou na rentabilidade do fundo. O setor de cannabis nos EUA segue altamente promissor, porém é algo que nenhum investidor pode esperar que mature da noite para o dia.
Temáticos | Cripto
Maio ficará marcado como um dos meses mais duros da história recente do mercado de cripto, marcado principalmente pela implosão da stablecoin algorítmica UST e, consequentemente, de LUNA (agora LUNA Classic). Essa conjuntura foi o estopim de tudo o que o mercado já vinha passando nos últimos meses: guerra na Rússia e a política monetária mundial, principalmente nos EUA, uma vez que passamos por um momento de inflação aumentando no mundo e necessidade de aperto monetário, que ainda perdurará por algum tempo. Com isso, todo o mercado de stablecoins foi afetado e não foi diferente para o mercado de cripto como um todo. Todavia, fica o aprendizado de que absolutamente tudo em cripto tem risco, até mesmo projetos que deveriam ser estáveis, como as stablecoins.
Ao longo do mês de maio o Vitreo Criptomoedas, nossa carteira principal, encerrou o mês com performance de -26,67 % e um acumulado ao longo do ano de -54,48%. Por sua vez, o Coin Cripto fechou o mês de maio com rentabilidade de -22,58% e um acumulado de -44,65% no ano. O mês foi completamente conturbado para o cenário de criptomoedas como um todo, chegando a Bitcoin a desvalorizar aproximadamente 15% e o Ether aproximadamente 30%. Olhando para o curto prazo, acreditamos que pode ter mais downside pela frente; resta a questão de quanto o mercado já precificou o que vem pela frente e quanto os ativos de risco já estão descontados.
O Cripto Metals Blend encerrou o mês com performance de -10,03% e um acumulado de -22,49% no ano. A rentabilidade do fundo pode ser creditada principalmente ao impacto cambial, que, além de afetar as criptomoedas, impactou todos os preços de commodities que pertencem à carteira do fundo.
O Cripto DeFi teve uma queda considerável em sua performance de -35,3% no mês de maio e um acumulado de -67,10% no ano. Em relação ao Coin DeFi (antigo Bitcoin Defi), o fundo encerrou o mês com performance de -34,55% e um acumulado de –61,66% no ano. Como já sabemos, o universo de DeFI como um todo ainda é muito novo e tem potenciais verdadeiramente disruptivos. Acreditamos que ainda teremos uma evolução muito grande no setor e nos projetos em que nossos fundos investem, porém o momento não é dos melhores. Um dos principais fatores importantes nessa queda foi a redução de quase 50% no TVL (total value locked) de toda a rede DeFI, visto que os yields diminuíram drasticamente depois do ocorrido com LUNA no protocolo de empréstimos de DeFI Anchor Protocol. Muitos ativos já estão descontados, porém DeFI ainda apresenta uma inclinação para uma correção ainda maior nos períodos subsequentes.
O Cripto NFT encerrou o mês com performance de -35,21% e um acumulado de -74,58% no ano. Quando analisamos o Coin NFT podemos perceber uma rentabilidade de -37,47% e um acumulado de -66,24% no ano. Mais uma vez não foi um mês fácil para o setor de jogos e NFTs. Pela primeira vez na história, o Axie Inifinity teve um volume semanal de negociação de NFTs abaixo de US$ 2 milhões, pela terceira semana consecutiva. Não é novidade que o token vem sofrendo há algum tempo com o sentimento negativo da comunidade quanto às recompensas obtidas dentro do jogo e à falta de soluções para conter a inflação do seu token de utilidade, o Smooth Love Potion (SLP). Porém, isso não significa que deixamos de ficar de olho no ativo, o qual ainda segue na carteira de NFTs.
O Cripto Smart encerrou o mês com performance de -51,25% e um acumulado de -72,47% no ano. Por sua vez, o Coin Smart teve rentabilidade no mês de maio de -34,48% e um acumulado de -57,28% no ano. Sem dúvida alguma, todo o segmento foi duramente impactado pelo ocorrido em LUNA. Além disso, Solana foi vítima dela mesma, ficando novamente fora do ar por quatro horas devido a contínuos problemas de atraso na rede, o que impactou não apenas a blockchain, mas o segmento de smart contracts como um todo. Vale ressaltar também o que aconteceu com NEAR, que estava pronta para lançar sua stablecoin USN para competir com o UST, porém teve o pior timing possível por tudo que aconteceu com LUNA e perdeu completamente a tração para sua stablecoin.
Em resumo, o mês de maio foi o mês em que tivemos uma grande queda no mercado de cripto como um todo; os fatores macroeconômicos são muito fortes e pressionam os mercados de risco como um todo. E tudo indica que em 2022 seguiremos com a mesma fórmula. Olhando de maneira comparativa, entendemos que o mercado de cripto está proporcionalmente mais descontado que os ativos tradicionais, como a Bolsa americana, razão pela qual acreditamos que, ainda que o fundo não esteja exatamente aí, compras de cripto-ativos a preços atuais trazem uma assimetria convidativa, desde que feitas com cautela devido ao momento.
Temáticos | Commodities
O Vitreo Ouro fechou negativo em –7,62% no mês de maio, sendo o movimento impulsionado principalmente pelo dólar que se desvalorizou –3,98% no mês. A rentabilidade do fundo abaixo do dólar reflete o movimento negativo do metal em dólares. A queda no valor desse ativo mostra o fluxo de venda generalizada em decorrência das incertezas que o mercado enfrenta, que levam até mesmo um ativo tido como proteção a se desvalorizar, ainda que muito menos que outros investimentos de risco. No ano, o fundo conta com um acumulado de –15,20%.
O Vitreo Prata teve uma performance de –9,26% em maio. São oito meses negativos para a prata, que está terminando maio em queda (rentabilidade em USD), sua maior desvalorização em oito meses. O principal diferencial da prata é que, apesar de inserida no cesto de metais preciosos junto com o ouro, paládio e a platina, ela atua mais como um metal industrial, em termos de aplicações e demanda, assim como o cobre.
Por sua vez, o Vitreo Cobre teve uma performance negativa de –6,66% em maio, com acumulado do ano de –15,88%. A continuidade da crise geopolítica no Leste europeu ainda tem trazido muita volatilidade para os preços das commodities de forma geral. O ETF COPX (COPX US), composto por empresas produtoras de cobre, em que o fundo investe, caiu –5,24%, e o contrato de Cobre Futuro (HG) com vencimento em maio teve uma queda de -6,67%, ambos em dólar. A desvalorização do Dólar (USD) frente ao Real (BRL), de aproximadamente -3,98% no mês, impactou diretamente na rentabilidade do fundo.
O Vitreo Urânio em maio respondeu da mesma forma que nossos outros fundos de investimento em ativos de risco e apresentou queda de –9,41%. A performance da carteira foi extremamente afetada pela tendência de diminuição de risco global (Risk-off) que penaliza duramente ativos exóticos, como o Urânio. No ano, o fundo entrega –19,96% de rentabilidade.
O fundo Vitreo Petróleo segue em alta, desta vez fechando o mês com +10,07%. As novas sanções europeias sobre o petróleo russo pressionaram ainda mais os preços da commodities, aliado às notícias que saíram no final do mês sobre alívio nas restrições de circulação da China.
O Vitreo Carbono terminou maio com uma queda de –3,42%, recuando um pouco com relação à alta do mês anterior. Contudo, seguimos confiantes de que a tese deve ganhar ainda mais força com a retomada da discussão da necessidade de empresas terem suas emissões neutralizadas, o que não deve demorar a acontecer no pós-guerra.
O Vitreo Energia Limpa escapou da queda no mercado global e teve uma alta de 2,76% no mês de maio. Seguimos com a ideia de que a tese de energia limpa deve ganhar cada vez mais tração no mundo, o fator da guerra na Ucrânia e o impacto direto de países buscando alternativas aos suprimentos russos trarão maior demanda para energias alternativas. Destaque de rentabilidade no fundo foram Sociedad Quimica y Minera do Chile (SQM) subindo 37,79%, em reais, e Albemarle Corp (A1LB34) subindo 29,21%.
O Vitreo Água seguiu a linha de queda drástica, mas, apesar de comporem um mercado de nicho, as ações seguraram bem seus valores e o fundo caiu apenas –5,27% no caótico mês que tivemos. Do universo de ações em que investimos, o destaque vai para Aalberts, que subiu apenas 0,21%, em reais, e Xylem Inc, subindo 0,61% em Reais, em maio. O desempenho positivo da carteira no relativo reforça nossa visão para o investimento, que, com o crescimento populacional e a crescente escassez de água no mundo, somente tende a se valorizar. No ano o fundo rende –31,95%.
O Vitreo Agro teve mais um bom mês, dentro do possível, fechando o mês de maio com 1,80% de alta. Seguimos na mesma linha do mês anterior, com alocação mais pesada em ações no Brasil, que nos trouxe uma rentabilidade muito positiva quando comparada ao ETF de Agro DBA, que trouxe aos seus investidores uma rentabilidade de –4,57%, em Reais, a seus investidores. Os destaques positivos para esse avanço com relação ao ETF são as posições em BRF (BRFS3), SLC Agrícola (SLCE3), Suzano (SUZB3) e Minerva (BEEF3), que subiram 15,24%, 8,59%, 9,05% e 8,30%, respectivamente.
O FoF Commodities fechou o mês em alta de 2,14%, com grande contribuição das maiores posições dos fundos no Vitreo Petróleo FIM (+10,07%) e Vitreo Agro FIM (+1,80%). Essa combinação foi suficiente para compensar as perdas observadas nas alocações em commodities metálicas, como Ouro (-7,62%), Prata (-9,26%) e Urânio (-9,41%).
Renda Fixa, Imobiliário & Câmbio
Vitreo Selic Simples, o melhor fundo do mercado para sua reserva de emergência. O mês de maio trouxe ótimas notícias para o fundo. O aumento da inflação acima do esperado e o impacto desse aumento na economia faz com que as LFTs mantenham sua atratividade. O fundo fechou o mês com rendimento de 105% do CDI e acumula no ano rentabilidade de 102% do CDI.
No mês de maio, o Vitreo Dólar sofreu com a valorização do Real. A desvalorização se dá principalmente pelos temores de uma possível desvalorização da economia global por conta do aumento da inflação e das taxas de juros. O fundo rendeu, portanto, – 3,74% no mês e, no ano, acumula queda de -14,93%.
O Vitreo Moedas Life, como o Vitreo Dólar, foi impactado pela valorização do Real. As moedas fortes se aproveitaram do mesmo efeito que a moeda brasileira e subiram de valor frente ao Dólar no mês, mas ainda não foi suficiente para bater a subida do Real. Neste cenário, o fundo rendeu -2,69% em maio e totaliza –17,72% no ano.
O Vitreo Inflação Longa fechou o mês de maio positivo em 1,17%, sendo que a valorização do fundo se dá pelo ligeiro otimismo em relação às taxas de juros no Brasil, causando uma valorização dos títulos de longo prazo. No ano, o fundo acumula alta de 1,94%.
O Vitreo RF Ativo fechou maio com alta de 1,01%, resultante dos esforços de nossa equipe de gestão para proteger o fundo da volatilidade altíssima das últimas semanas. A carteira apresenta um resultado bastante satisfatório no ano, acumulando alta de 4,58% no ano, ou seja, 105% do CDI.
O Bonds USD fechou o mês de maio com uma queda de -3,75%, puxada principalmente pela desvalorização do Dólar nesse mesmo período. No ano, o acumulado é -17,27%. Já a versão para investidor geral, o Bonds USD Light, fechou maio em – 3,23% e, no ano, o acumulado é de -13,89%.
RBR RE Global, fundo em parceria com a gestora RBR, é o primeiro fundo de REITs do Brasil oferecendo ao investidor a oportunidade de aplicar no setor imobiliário americano. O Fundo fechou o mês de maio com retorno negativo de –4,00%.
As informações apresentadas são de caráter meramente informativo, não constituindo e nem devendo ser interpretadas como análise, oferta ou recomendação de qualquer investimento ou sugestão por parte da Vitreo. Os ativos apresentados podem não ser adequados para todos os investidores. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base nas suas característica e objetivos pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. Recomendamos que você conheça as características e riscos dos ativos e mercados antes de investir. Lembrando que retornos passados não garantem retornos futuros e não há nenhuma garantia de retorno. As rentabilidades apresentadas não são líquidas de impostos. A aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo. Para consultar informações e riscos do seu investimento, acesse www.empiricusinvestimentos.com.br.
Um abraço,
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