Carta do Gestor

Mercados ainda operando em forte alta

George Wachsmann

17 jul 2023, 13:44 (Atualizado em 17 jul 2023, 13:44)

Junho foi um mês positivo para os mercados em geral. Novamente, os fundos em destaque foram aqueles com exposição ao mercado local, mais especificamente o Oportunidades de Uma Vida e o Microcap Alert. 

Esta é nossa Carta do Gestor. Nela você encontra um resumo dos mercados durante o mês e uma breve análise sobre o resultado de cada um dos nossos fundos. Os fundos estão divididos por grupos. No início de cada seção você encontrará uma tabela com os resultados de todos os fundos. 

Por uma regra da CVM, só podemos falar sobre o resultado dos fundos que tenham mais de 6 meses de histórico. 

Como foram os mercados em junho 

     O mês de junho foi marcado pela continuidade da forte alta nos mercados brasileiro e americano. No Brasil, o Ibovespa teve um desempenho significativo de 9,00%, sustentado principalmente pela valorização de 20,31% da Petrobrás (PETR3/PETR4), que corresponde a aproximadamente 11% do índice. Além disso, o Índice de Small Caps, que foi destaque no mês anterior, registrou um retorno de 8,17% no mês. 

Vale ressaltar que em 21 de junho houve reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na qual foi decidido manter a taxa Selic em 13,75%, o que causou uma leve correção nos mercados locais. No entanto, após a publicação do Comunicado no dia 27 de junho, o otimismo retornou ao mercado, uma vez que foi sinalizado um possível início de cortes na taxa de juros na próxima reunião do comitê.  

Ainda no campo de política monetária brasileira, o CMN (Conselho Monetário Nacional) se reuniu ao final do mês e manteve o alvo da meta de inflação em 3% com margem de 1,5%. Além disso, foi aprovada a adoção do sistema de metas contínuo, que entrará em vigor a partir de 2025. Atualmente, a meta de inflação é definida de acordo com o ano-calendário, o que significa que o Banco Central deve perseguir a meta de inflação estabelecida até o final do ano. Com a mudança, a meta passará a ser seguida de acordo com um horizonte relevante, que segundo Haddad, será de 24 meses. 

Outro ponto importante foi a publicação do censo demográfico de 2022 pelo IBGE. Os dados indicaram que o Brasil registrou a menor taxa anual de crescimento desde 1872, quando os registros começaram, e pela primeira vez ficou abaixo de 1%. Essa redução na taxa de natalidade já vinha sendo observada nos últimos anos, mas os novos dados indicam o início do processo de redução da população entre 2030 e 2040. Isso implica em uma menor capacidade produtiva e, consequentemente, um provável menor crescimento econômico no longo prazo. 

No mercado americano a tendência de alta também se manteve. O SPX teve o melhor desempenho do ano, com um retorno de 6,47%, e a Nasdaq também registrou forte alta de 6,49%, ambos em dólar. Também no dia 21 de junho houve reunião do Fed, na qual, após 10 altas consecutivas, foi decidido manter a taxa de juros na faixa de 5% a 5,25%, interrompendo o ciclo de alta. Ao contrário do banco central brasileiro, o Fed sinalizou que, apesar da pausa, mais aumentos devem ser feitos ao decorrer do ano. Vale ressaltar que, após registrarem o pior retorno do ano em maio, em dólar, o Bitcoin e o Ethereum, tiveram alta de 11,92% e 3,18%, respectivamente. 

Como foram os nossos fundos   

Você já deve saber, mas não custa lembrar. Só podemos comentar sobre a performance dos fundos que têm mais de 6 meses de histórico.  

Fundos de Fundos Multigestores | Família SuperPrevidência 

Junho foi mais um mês de notícias favoráveis para o cenário local, contribuindo para o fechamento de spreads nos ativos de crédito e mais um forte ritmo para o Ibovespa. Como resultado, empresas mais ligadas a economia doméstica foram o grande destaque. Dentre os ativos de renda variável, contribuições positivas relevantes de fundos como Brasil Capital 100 Prev FICFIA (+12,00%) e Moat Icatu Prev II FICFIA (+11,05%). Enquanto o time da Brasil Capital capturou a forte alta de papeis como Cosan (CSAN3) e Hapvida (HAPV3), a Moat obteve ganhos em posições como Petrobras (PETR3) e Carrefour (CRFB3). 

Ainda em ativos locais, os títulos de inflação de vencimento mais longos também se beneficiaram, com destaque para a alta de 4,19% dos fundos Vitreo Inflação Longa FIRF e Kad IMA-B FIFE FIM. Os fundos de crédito apresentaram desempenhos superiores ao CDI do período, em mais um mês de fechamento dos spreads de crédito, um mercado primário retomando o número de emissões e níveis mais estáveis de resgate na indústria de fundos de crédito. O maior destaque é novamente do Capitânia Credprevidência Máster FIRF CrPr (+1,81%). 

Os multimercados que mais registraram ganhos foram os derivados de estratégias sistematizadas. Enquanto o Canvas Vector Icatu Qualificado F2 FICFIM Prev obteve alta de +3,68% com a captura de ganhos nos livros de crédito e moedas de países desenvolvidos, o Giant Prev II FIE FICFIM (+3,33%) ganhou com a posições aplicadas em juros locais, comprados em bolsa local e vendidos em dólar contra real. O único detrator foi o SPX Lancer Icatu Multiprevi FICFIM (-1,83%), que sofreu com os livros de juros e ações, com este último com posições relativas em EUA refletindo uma visão negativa sobre o cenário macro. 

O FoF SuperPrevidência e o FoF SuperPrevidência 2 seguiram com um movimento de alta no mês, com retornos de +3,69% e +3,60%, respectivamente. A Nova Superprevidência também ficou em patamares positivos, com uma alta mais contida de +3,03%. No final do mês, os três portfólios tiveram alterações, e passam a carregar uma menor parcela de caixa para aumento da parcela em bolsa, realizado por meios dos ETFs BOVA11 e SMAL11, e crédito privado, que será feito via aumento da posição no Augme Previdência FIFE FIM CrPr. 

O FoF Prev Conservador obteve um retorno de +1,51%, reflexo de mais um mês de desempenho acima do CDI pelos fundos de crédito privado. Semelhante ao mês anterior, os títulos curtos de inflação apresentaram pequenos ganhos, mas os de maior duration tiveram grande destaque, como observado na alta de +4,10% do fundo Kad IMA-B FICFIRF, com captura do fechamento das curvas pelo do modelo sistemático de trend following da gestora. 

O FoF SP Multimercados completou 6 meses ao longo de junho e obteve alta de 1,66% no mês, e ganho de 6,07% acumulados desde seu início, contra uma valorização de 6,50% do CDI. O período foi bastante desafiador e de difícil leitura, tanto no cenário local, com a presença de um novo governo, quanto por um cenário externo de juros altos e atividade resiliente. Em termos de rentabilidade, nenhum fundo da carteira, desde a primeira alocação, apresentou perda de capital e no mês os destaques positivos são os fundos Giant Prev Icatu II FIE FICFIM (+3,33%), como comentado anteriormente, e o fundo Absolute Vertex Prev FIFE FIM (+3,64%). No ano, o maior detrator foi o fundo Occam Prev Plus FIFE FIM (+2,10% no ano e +1,36% em junho). 

O FoF SP Arrojado apresentou forte alta de +7,11%, enquanto o FoF SP Ações terminou o mês com ganho de +8,89%. Todos os fundos apresentaram ganhos no mês. 

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Fundos de Fundos Multigestores | Familia Melhores Fundos 

Junho foi mais um mês de notícias favoráveis para o cenário local, contribuindo para o fechamento de spreads no ambiente de crédito e mais um forte ritmo para o Ibovespa. Como resultado, empresas mais ligadas a economia doméstica foram o grande destaque. Dentre os ativos de renda variável, contribuições positivas relevantes de fundos como Brasil Capital 30 FICFIA (+11,34%) e Pátria Pipe Feeder Institucional FICFIA (+11,59%). Enquanto o time da Brasil Capital capturou a forte alta de papeis como Cosan (CSAN3) e Hapvida (HAPV3), o fundo do Pátria obteve ganhos em posições como Tenda (TEND3) e Localiza (RENT3). 

Ainda em ativos locais, os títulos de inflação de vencimento mais longos também se beneficiaram, com destaque para as altas superiores a 4% dos fundos Vitreo Inflação Longa FIRF e Kad IMA-B FICFIRF. Os fundos de crédito apresentaram desempenhos superiores ao CDI do período, em mais um mês de fechamento dos spreads de crédito, um mercado primário retomando o número de emissões e níveis mais estáveis de resgate na indústria de fundos de crédito. Os maiores destaques foram os fundos Capitânia Premium FICFIRF CrPr (+1,51%) e Augme 180 FIC FIM CP (+1,50%). 

Os multimercados que mais registraram ganhos são 3 nomes derivados de estratégias sistematizadas: Canvas Vector FICFIM (+3,18%), Giant Zarathustra Vitreo FICFIM (+5,60%) e Kadima High Vol FICFIM (+4,45%). A Giant ganhou com posições aplicadas em juros locais, comprados em bolsa local e vendidos em dólar contra real, enquanto a principal contribuição do fundo da Kadima veio dos algoritmos de tendência de curto e longo prazo em DIs futuros. O maior detrator veio do fundo VTR SR FICFIM CrPr IE (SPX Raptor) (-7,47%), que sofreu com os livros de juros e ações, sendo este último com posições relativas em EUA refletindo uma visão negativa sobre o cenário macro. 

O FoF MF Multiestratégia registrou alta de +3,17% no mês de junho e completa o primeiro semestre com alta de +7,33%. 

O FoF MF Ações fechou o mês com alta de +7,69% e com alta de +13,44% no ano. Rentabilidades positivas de todos as ativos na carteira, com a posição alocada no fundo Trigono Flagship Small Caps FICFIA representando o de menor ganho, com alta de +2,55%.  

O FoF MF Multimercados fechou o mês com alta de +1,20% e +3,90% no ano, sendo impactado negativamente pela alocação nos fundos da SPX, bem como também pela dupla de fundos da Kapitalo, o VTR Kapitalo Zeta FICFIM (-1,25%) e o Kapitalo K10 FICFIM (-0,52%), que tiveram maiores perdas na estratégia de juros. 

O FoF MF Conservador encerrou junho registrando alta de +1,23% e acumula +4,86% no semestre, em um ambiente que ainda sente a recuperação do mercado de crédito e retomada da confiança do investidor. Na carteira, a maior rentabilidade ficou com o Kad IMA-B FIC RF LP (+4,10%), seguido por altas nos títulos pré-fixados representados pelo ETF IRFM11 (+2,26%), refletindo as expectativas das taxas de juros futuros. Outro destaque vai para o SPX Seahawk Global FICFIM CrPr (+2,11%), que obteve ganhos das estratégias de crédito corporativo na parte local e offshore. Ao longo do mês foi anunciado a abertura dos fundos da família Optimus, do Itaú, e a estratégia de renda fixa ativa realizada pelo fundo Itaú Optimus Distribuidores FICFIRF LP foi adicionada no FoF. 

Em junho, o FoF MF Retorno Absoluto manteve retorno positivo de +2,10% e +1,50% no ano, refletindo mais um mês de alta do Ibovespa, que fechou com +9,00%, acumulando ganho de 7,6% no ano. Esse movimento da bolsa foi favorável para alguns fundos Long Biased, que trouxeram resultados acima do Ibovespa, como no caso do Reach Total Return FICFIA que obteve alta de +10,43% beneficiado pelas posições em BTG Pactual (BPAC11), Smart Fit (SMFT3) e Cosan (CSAN3). 

O FoF MF Novas Ideias apresentou continuidade ao resultado de maio e encerrou junho com alta +2,70% e +5,97% no primeiro semestr.  O avanço da atividade econômica e a queda dos números de inflação favoreceu os fundos com maior exposição à bolsa, que trouxeram rentabilidades próximas ou acima do Ibovespa, como no caso do Alpha Key FICFIA, que entregou alta de +9,23%, seguido pelo Norte Long Bias FICFIM (+7,98%). Do lado negativo, o fundo Sterna Total Return FICFIM apresentou queda de -2,60% e teve como grande detrator o posicionamento mais pessimista sobre as bolsas locais e globais. 

Sofrendo o impacto da queda do dólar ante o real, o FoF MF Global apresentou rentabilidade negativa no mês de -3,63% em real, e queda de –3,18% no ano.   rali das ações de empresas de tecnologia e a pausa do FED sobre continuidade de alta nas taxas de juros abriu espaço para novas altas nas bolsas, como observado pela alocação em equities, que apresentou ganho de +5,66% em dólar. Em contrapartida, a posição em ouro foi a maior deterioração, com queda de cerca de -2,00% em dólar. 

O FoF MF Global Equities encerrou o mês em queda de -0,62% e acumula alta de +8,20%, com o enfraquecimento do dólar deteriorando a valorização dos fundos globais. No ano acumula alta de +8,20%. Na moeda de origem, os fundos que alocam nos Estados Unidos apresentaram os maiores ganhos, com destaque para o Morgan Stanley US Advantage Fund e Edgewood L Select US Select Growth, com altas de +8,73% e +7,85%, respectivamente. 

O FoF MF Blend encerrou junho com alta de +2,15% e acumula alta de +6,22% no ano, impactado principalmente pelo FoF MF Multiestratégia. 

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Multiestratégias 

O Carteira Universa fechou o mês de junho com +1,27%, acumulando no ano +6,06%. A carteira do fundo, hoje, está composta por 49% em Renda Fixa, 30% em Ações Brasileiras com posições estratégicas, -13% pelo Book de “Ideias”, que é composto, em sua maior parte, por posições vendidas no S&P 500 e em Ações locais, de caráter mais tático, além de 20% em Moedas, 6,6% pelo Book de “Proventos”, composto por Fundos Imobiliários, 4,9% em Metais e 2,5% em ações no mercado internacional. A maior contribuição para o mês veio do Book de Ações Brasileiras, que subiu 10,7%, e, por compor 30% da posição total do fundo, impactou a cota em +3,21%. O maior destaque foram as ações de Mitre Realty (MTRE3), que subiram +25,77% no período. Também contribuíram positivamente Banco BTG Pactual (BPAC11), com +19,58%, e Cosan (CSAN3), com +19,07%. Do outro lado, apenas a posição vendida em TC (TRAD3), que subiu 69,79%, e compõe o Book de “Ideias”, foi o destaque negativo. Muitas alterações foram executadas na composição da carteira neste período. No book de Ações, foram montadas posições em B3 (B3SA3), Grupo SBF (SBFG3), Hapvida (HAPV3) e Intelbras (INTB3), enquanto foram zeradas em Weg (WEGE3), além das posições vendidas em Ambev (ABEV3) e Nubank (NUBR33 / NU US). Na parte de Renda Fixa, a principal alteração se deu pela extensão do vencimento da posição em Tesouro IPCA+, tendo sido foi zerada a posição com vencimento em 2029 (NTN-B 2029) e montada a posição para o vencimento em 2045 (NTN-B 2045). Já o book de Venda coberta de Opções não foi renovado este mês, tendo, assim, sido zerado. 

O Carteira Universa Prev rendeu +1,82%, em junho, com +7,46% no ano. A performance superior em relação ao fundo principal se deu pela ausência, em sua carteira, das posições vendidas em ações que compõem o Book de Ideias. No fundo Prev foram executadas as mesmas operações do fundo principal, com exceção das zeragens das posições vendidas, por não permitir este tipo de operação. 

O Renda Extra em junho subiu +5,03%. No ano o fundo sobe +13,52%. O resultado positivo do fundo no mês pode ser atribuído principalmente ao book de renda fixa. Os destaques do mês foram Cosan (CSAN3) e Petrobrás (PETR4), que subiram +19,07% e +13,06%, respectivamente.  

O Kit Brasil rendeu +3,71%, em junho, com +9,07% no acumulado do ano. Atualmente a carteira do fundo é composta por 30% comprado em Ibovespa Futuro (INDF), 30% em RF atrelada à inflação (NTN-B 2030), 25% em RF Pré-fixado para 2.025 (NTN-F 25) e 15% em RF pós-fixado (LFT). Neste mês reduzimos a posição em bolsa (INDF) em 10 p.p., aplicando este recurso em RF Pré-fixado (DIF26). 

O Money Rider Hedge Fund caiu -4,07% este mês. No ano o fundo cai –5,40%. A performance negativa reflete principalmente a forte valorização do real contra o dólar. Olhando os ativos individualmente, os maiores impactos foram CrowdStrike (CRWD) e o ETF AXS Short Inovation Daily (SARK), que caíram -13,39% e -13,44%, respectivamente.   

O Universa Rider Blend teve uma alta de +0,82% em junho, no ano o fundo acumula uma alta de +5,27%. 

O AWP apresentou queda de –4,62% no mês. 

O Global Real Return encerrou junho com rentabilidade de +1,90% e acumula alta de +9,54% no ano, puxado pelo retorno do Vitreo Inflação Longa FIRF (+4,19%), enquanto o ETF WRDL11 sentiu os efeitos de um dólar mais fraco e fechou o mês em queda de -0,55% 

Mantendo retorno positivo, porém abaixo do mês anterior, o FoF Essencial Moderado obteve alta de +1,92% puxado principalmente pelos fundos de ações. O Empiricus MAB FIA ficou com a maior rentabilidade da carteira, entregando +11,82%, seguido pelo Empiricus Oportunidades De Uma Vida FIA (+9,29%). No ano acumula alta de +5,58%. 

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Renda Variável | Local 

O Oportunidades de Uma Vida encerrou o mês de junho com alta de +9,29%, passando a ficar positivo no acumulado do ano, com +8,67%. Dentre os destaques positivos temos Mitre Realty (MTRE3), que subiu +25,77% no período, além de Banco BTG Pactual (BPAC11), que subiu +19,58%, e Cosan (CSAN3), com +19,07%. Na outra ponta, a posição vendida em TC (TRAD3), cujas ações subiram +69,79%, e Meliuz (CASH3), que caiu –12,25%, lideraram as perdas. As alterações na carteira se deram pela zeragem das posições em Itaú Unibanco (ITUB4) e a posição vendida em Nubank (NUBR33 / NU US), e a montagens das posições de Intelbras (INTB3) e Grupo SBF (SBFG3). 

O Oportunidades de Uma Vida Prev rendeu +8,76% em junho, ficando positivo no ano em 7,21%. A performance diferente do fundo principal se deu pela ausência, em sua carteira, das posições vendidas, além da ausência das posições em Ações de empresas controladas e coligadas do grupo BTG, que são Eneva (ENEV3) e as próprias ações do Banco BTG Pactual (BPAC11). No fundo Prev houve as mesmas operações do fundo principal, com exceção da zeragem da posição vendida em Nubank, por não permitir este tipo de operação. 

O Microcap Alert teve outro mês com performance bastante positiva em junho, com alta de +23,36%, acumulando +40,66% no ano. Num cenário de recuperação da bolsa, as empresas deste segmento performam acima da média do mercado. Em um mês em que nenhum dos ativos que compõem a carteira performou negativamente, a grande contribuição positiva veio das ações de Estapar (ALPK3), que subiu +66,67%. Outros nomes que mais contribuíram positivamente foram Lojas Quero Quero (LJQQ3), com +20,12%, e BR Partners (BRBI3), com +17,49%. As alterações da carteira foram a zeragem da posição de 3R (RRRP3) e a compra das ações de Desktop (DESK3). 

O Special Situations foi incorporado pelo Fundo Microcap Alert no início do mês. 

O MAB fechou o mês de junho com performance positiva de +11,82%, passando a ficar positivo no acumulando no ano, com +11,77%. Os destaques positivos ficaram por conta de Sendas (ASAI3), que subiu +27,91%, Grupo SBF (SBFG3), com +26,57%, Banco BTG Pactual (BPAC11), com +19,58%, e Cosan (CSAN3), com +19,07%, sem que nenhuma posição tenha se destacado negativamente. As alterações na carteira se deram pela montagem das posições em B3 (B3SA3) e Intelbras (INTB3). 

O Dividendos teve uma performance positiva no mês de junho, com +7,84%, acumulando no ano +12,58%. Os destaques foram Petrobras (PETR4), que subiu +20,31%, Cosan (CSAN3), +19,07%, e Hypera (HYPE3), com +12,71, enquanto nenhum ativo teve performance negativa relevante. Este mês foi inaugurado um novo book para compor este fundo. Chamado “Fat Cows” (“Vacas Gordas”, em inglês), ele seleciona ações de empresas estrangeiras e será composto por quatro ativos que representarão 5% do PL do fundo. No período foram incluídos dois ativos neste novo segmento, são eles CSX Corp (CSXC34) e Shering-Williams Co. (S1HW34), sendo estas as únicas alterações da carteira. 

O Long Biased teve uma performance positiva em junho, com +6,83%, passando a ficar positivo no acumulado do ano, com +3,76%. As maiores contribuições positivas vieram de Petrobras (PETR4), que subiu +20,31% no mês, B3 (B3SA3), com +10,59%, Itaú-Unibanco (ITUB4), com +9,01%, além do ETF de Small Caps (SMAL11), que subiu +8,96%. Do lado negativo, somente Suzano (SUZB3), com –1,25%, teve performance negativa. Nenhuma alteração foi feita na carteira no período. 

O Market Makers, um fundo de ações inspirado nas recomendações dos nossos parceiros do Market Makers, fechou o mês de junho com +8,18%, acumulando +12,63% no ano. Os papeis que mais contribuíram positivamente para esta performance foram Porto Seguro (PSSA3), que subiu +20,08% no mês, Banco ABC (ABCB4), com +14,6%, e Vivara (VIVA3), com +11,77%, sendo que nenhum ativo da carteira teve performance negativa destacada. Nenhuma alteração foi feita na carteira no período. 

O Deep Value fechou o mês de junho com rentabilidade de +7,18%, passando a ficar positivo no acumulado do ano, com +4,69%. O fundo tem como objetivo de investimento as empresas de valor que negociam com múltiplos descontados, buscando forte retorno da economia tradicional. Os destaques positivos ficaram com as ações de Petrobras (PETR4), que subiu +20,31%, Equatorial (EQTL4), com +14,21%, Itausa (ITSA4), +11,39%, e Banco Bradesco (BBDC4), com +7,47%, sendo que nenhum ativo da carteira teve performance negativa destacada. Nenhuma alteração foi feita na carteira no período. 

O Vitreo Ibovespa Index fechou o mês de junho com uma rentabilidade positiva de +8,93%, acumulando no ano +8,20%. Em um mês de continuidade do rally na bolsa, 84% das ações que compõem o índice tiveram performance positiva, com destaque para Petrobras (PETR3 e PETR4), Itaú-Unibanco (ITUB4) e Eletrobras (ELET3). Do outro lado, dos papeis que performaram negativamente, Magazine Luiza (MGLU3), Suzano (SUZB3) e Via SA (VIIA3) puxaram a fila. 

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Renda Variável | Exterior 

O MRHF Ações Dinâmico caiu –1,84%, em junho.  No ano o fundo cai –2,39%. Os ativos que mais impactaram o fundo, no mês, foram CrowdStrike (CRWD) e o ETF AXS Short Inovation Daily (SARK), que caíram -13,39% e -13,44%, respectivamente.   

O WB90 fechou o mês com uma alta de +2,09%, no acumulando no ano +4,90%. Nesse mês não tivemos alterações no portfólio. Os destaques ficaram para a RH (RH) que subiu 27,04% e para Louisiana-Pacific Corporation que subiu 20,99% no mês.  

O Franklin W-ESG em junho subiu +0,73%. No ano o fundo sobe +5,60%. A performance positiva reflete a melhora no mercado americano. Dentro da carteira do fundo as principais altas foram de Nvidia (NVDC34) e Synopsys In. (S1NP34), que subiram +40,09% e +23,95% respectivamente.   

O Exponencial que compra ações da XP, teve mais um grande mês, o fundo rendeu +25,16%, em junho, no ano o fundo tem alta de + 38,35%.  

 Exponencial Light (versão para público geral) teve uma alta +5,54% em junho, no ano o fundo sobe +13,18%. 

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Temáticos | Tech 

Para as techs junho foi um mês bastante positivo. A alta nos índices S&P500 e Nasdaq refletiram um otimismo generalizado no mercado internacional, que naturalmente trouxe altas significantes para o setor. O movimento, entretanto, não se concentrou em setores específicos e nesse sentido podemos perceber alguns ativos se destacaram bastante, positiva ou negativamente e serão comentados nos próximos parágrafos. Vale ressaltar também que a forte valorização do real foi o principal resultado em nossas carteiras internacionais (como são todas as de tech), ou seja, quando falamos em alta estamos nos referindo a valorização em dólares dos índices. 

O Tech Select caiu, no mês, -0,61%. No ano o fundo sobe +28,52%. O resultado de lado neste mês esconde uma forte alta das posições do fundo em dólar, mas que diante da forte valorização do real frente à moeda norte americana, acabou apaziguada. As posições que mais impactaram a performance do fundo no mês foram ChargePoint (CHPT) e Tesla (TSLA) que variaram -13,60% e +22,25%, respectivamente.  

O Blockchain Ações encerrou junho com rentabilidade de +2,01%. No ano, o fundo valorizou +19,61%. O grande destaque positivo do mês foi Tesla (TSLA34) com rentabilidade de +21,15%. Outros destaques positivos no mês foram Microstrategy (M2ST34) e Coinbase (C2OI34) que valorizaram +8,96% e +6,54%, respectivamente. 

O MoneyBets caiu –6,27% em junho. No ano o fundo sobe +4,47%. Se isolarmos a variação do dólar frente ao real no mês de –5,63%, o fundo teve uma performance de lado no mês. As empresas que mais impactaram a carteira, no mês, foram ChargePoint (CHPT) e SentinelOne (S), que caíram -13,60% e –33,31%, respectivamente. 

O Metaverso ficou praticamente no zero a zero em junho com rentabilidade de -0,14% e acumula uma rentabilidade de +34,68% no ano. As ações que mais caíram foram Advanced Micro Devices (A1MD34) e Autodesk (A1UT34) que desvalorizaram -8,39% e –3,47%, respectivamente. Por sua vez, Unity Technologies (U2ST34) valorizou aproximadamente +38,00% e balanceou a queda dos outros ativos do fundo. 

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Temáticos | Cannabis 

O Canabidiol caiu –5,74%, em junho. No ano o fundo cai –32,90%. O mês com menos notícias, marcou a continuidade na queda do mercado de Cannabis, apesar de vago não enxergamos outros grandes acontecimentos que justifiquem a queda, apenas a própria perspectiva de lentos avanços que permeia o mercado. As ações que mais caíram na carteira durante o mês foram as de Power Reit (PW) e Canoy Growth (CGC), que caíram –20,17% e –56,13%, respectivamente.  

O Cannabis Ativo (versão para público geral) terminou junho com uma queda de –7,67%, no ano o fundo rende –36,18%.  

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Temáticos | Cripto 

O market cap do Bitcoin (BTC) começou em 46,5% e encerrou em 49,5%. Os criptoativos tiveram um bom semestre e junho foi o mês com mais volatilidade no semestre muito por conta da SEC. Na primeira metade do mês a SEC processou a Binance e Coinbase por diferentes supostas violações de segurança. Além disso ela também denominou alguns criptoativos como valores mobiliários, e consequentemente o mercado não reagiu bem a essas notícias.  

Porém na segunda metade de junho, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo entrou com um pedido de ETF de Bitcoin (BTC) e em seguida Fidelity e outros grandes players do mercado tradicional também entraram com esse mesmo pedido, o que fez o mercado de criptoativos reagir positivamente, mas principalmente o Bitcoin (BTC) que acumulou uma alta de +12,36% no mês. 

O Criptomoedas, nossa carteira principal, encerrou junho com -0,69%, e acumula alta de +33,08% no ano. Por sua vez, o Empiricus Coin Cripto (versão para público geral) ficou no zero a zero com rentabilidade de -0,20% e um acumulado de +31,75% no ano. O Bitcoin (BTC) chegou a valorizar aproximadamente +12,36% no mês, saindo da casa dos US$ 27.000 e chegando a percorrer a casa dos US$31.200, porém encerrando o mês na casa dos US$30.400. Por sua vez, o Ether (ETH) valorizou aproximadamente +4,108 saindo da casa dos US$1850 e encerrando mês por volta de US$1.930. Porém o grande responsável por essa rentabilidade do fundo foi a exposição cambial, visto que o dólar desvalorizou aproximadamente –7,00%.   

O Cripto Metals Blend encerrou o mês com desvalorização de –5,78% e acumula o ano com alta de +1,22%. A parcela em Criptoativos ficou no zero a zero esse mês com rentabilidade de +0,22%. Além disso, o mês de junho não foi um mês tão bom para algumas Commodities em específico que foram as responsáveis por essa desvalorização do fundo. A parcela em Prata desvalorizou –8,32% e a parcela em Ouro desvalorizou –7,11%. 

O Cripto High Beta fechou junho com performance de –8,83% e um acumulado de +16,00%, no ano. O destaque negativo do mês foi Polygon (MATIC) com rentabilidade de –25,00%, uma vez que esse ativo estava na lista de ativos denominados como valores mobiliários pela SEC. Além disso, algumas exchanges, como por exemplo a Robinhood, removeram esse ativo de negociação e intensificou essa desvalorização. Vale lembrar que, no ano passado com a saída de liquidez do mercado, principalmente com as liquidações de institucionais, esse setor sofreu bastante, todavia os protocolos continuaram robustos e isso corroborava nossa tese de que os protocolos que sobrevivessem sairiam mais fortes do bear market vivido no ano passado e foi exatamente isso que vimos no começo do ano. 

O nosso fundo de criptomoedas destinado à Previdência, o Cripto Prev 20, obteve rentabilidade mensal de +1,67% e um acumulado de +13,72% no ano. Junho não foi um mês de muita volatilidade para o mercado cripto, porém foi positivo para alguns setores do mercado brasileiro, especialmente para a Renda Fixa, que contribuiu para balancear a rentabilidade do fundo com a parcela de criptoativos.  

O Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 rastreia o índice Teva Criptomoedas Top 20, administrado e elaborado pela Teva índices. Estar entre os 20 maiores protocolos com capitalização de mercado, não ser uma stablecoin, não ser um fork e não ser uma shitcoin determinam os critérios para um ativo entrar no índice, lembrando que o seu rebalanceamento é feito mensalmente. Ele é negociado na B3 através do ticker “CRPT11” e possui a menor taxa de administração do mercado (0,75%). O fundo encerrou o mês com rentabilidade de +0,62%, e acumula o ano com alta de +35,34%.  

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Temáticos | Commodities 

O mercado de commodities em junho trouxe resultados diversos. O preço do petróleo passou por altos e baixos, mas manteve-se em torno de USD 75. A decisão da Arábia Saudita de reduzir voluntariamente sua produção não teve o impacto esperado nos preços. Enquanto isso, os grãos tiveram um aumento significativo de preços devido à escassez de chuvas no “corn belt” dos Estados Unidos. Por outro lado, o ouro e a prata apresentaram um desempenho negativo devido ao aumento da curva de juros nos Estados Unidos ao longo do mês. No campo das commodities sustentáveis, os créditos de carbono e o urânio tiveram um mês excelente, registrando um desempenho positivo. 

O Vitreo Ouro fechou junho com uma baixa de -7,56%, no ano o fundo acumula queda de -6,63%. Essa queda acabou atingindo os metais preciosos no geral. 

O Vitreo Prata também teve um mês ruim em junho, o fundo teve uma queda de -7,92%. No ano o fundo rende –15,50%.  

O Vitreo Cobre encerrou junho com alta de +1,11% e acumula baixa de –6,73% no ano. Como já citado anteriormente, o mês de junho não foi um bom mês para o setor de commodities. Apesar do mês positivo, ao longo do ano a demanda desses ativos, principalmente os metais industriais, vem caindo na China e tem impactado na rentabilidade desse ativo. 

O Vitreo Urânio rendeu +3,09% em junho, em 2023 o fundo rende –1,97%. Após um mês ruim em maio, o fundo voltou a se recuperar. 

O Vitro Petróleo obteve alta de +0,60% em junho. O mês foi de volatilidade para a commodity, que sentiu negativamente os efeitos de novos aumentos de juros nos mercados desenvolvidos, o que indica uma desaceleração do crescimento econômico, e por consequência redução na demanda de petróleo. Por outro lado, a instabilidade política na Rússia e um nível reduzido de estoques impulsionaram os números do petróleo ao final do mês de junho, contribuindo para o resultado positivo. No mercado local, ações como PetroReconcavo (RECV3) e Prio (PRIO3) foram os destaques, registrando altas de +11,26% e +8,45%, respectivamente. 

O Vitreo Carbono terminou junho com uma alta de +6,69%, no ano o fundo rende -0,97%. Em um mês sem muitas notícias, o fundo teve uma ótima performance. Se recuperando de um mês de maio muito ruim. 

O Vitreo Água encerrou junho com uma alta de +3,21%, no ano o fundo rende –0,58%. Os destaques foram Tetra Tech, Inc. (TTEK) e a Watts Water Technologies Inc. (WTS) que subiram 12,47% e 9,49%, respectivamente. 

O Vitreo Agro novamente teve um mês bom e fechou com uma alta de +3,96%. No ano o fundo rende +0,96%. O resultado positivo reflete nosso posicionamento mais pesado em ações, que trouxeram boa performance no mês. Os destaques ficaram para Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3), que subiram +21,21% e +19,07% respectivamente. 

O FoF Commodities apresentou rentabilidade de +1,22% puxado por duas alocações que possuem concentração no mercado local: o Vitreo Agro FIM (+3,96%) e o ETF CMDB11 (+7,62%), que também possui alocações no setor agropecuário. Em contrapartida, as commodities metálicas apresentaram queda no mês de junho, refletindo nas quedas dos fundos Vitreo Ouro FICFIM (-7,56%) e do Vitreo Prata FICFIM (-7,92%). 

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Renda Fixa e Cambiais

No mercado internacional, as expectativas são de que a inflação nos Estados Unidos diminua nos próximos meses, o que alivia as preocupações do Banco Central americano. Além disso, os indicadores antecedentes do mercado de trabalho mostram sinais de deterioração, com aumento nos pedidos de auxílio-desemprego e redução das horas trabalhadas, prevendo-se uma desaceleração na geração de empregos no segundo semestre. Essas tendências apontam para um enfraquecimento do dólar. No Brasil, a combinação de inflação mais baixa, um ambiente internacional favorável e a perspectiva de cortes de juros pelo Banco Central contribuíram para mais um mês de queda na curva de juros local e forte valorização do real. 

O Vitreo Selic Simples teve um bom mês em junho, o fundo rendeu +1,10% que corresponde a 102,54% do CDI, no ano o fundo rende +6,57%, que equivale a 101,09% do CDI, se solidificando como um dos melhores fundos de sua categoria. 

O Vitreo Dólar teve um mês muito ruim e fechou com uma queda de -5,01%, no ano o fundo cai – 6,63%. A       grande queda do dólar em junho se deve a forte valorização do real em junho.  

O Vitreo Moedas Life fechou junho com uma baixa de -4,54%. No ano o fundo rende –7,59%. A Libra caiu     – 3,35%, o Franco caiu -3,69% e o Euro -3,33% enquanto o Iene caiu –8,57% no mês, a queda se deu pela grande valorização do real em junho. 

O Vitreo Inflação Longa teve mais um ótimo mês em junho e fechou com uma alta de +4,19%, no acumulado do ano, o fundo rende +17,53%. 

O Empiricus Inflação Curta teve uma rentabilidade de +1,02% em junho. No ano o fundo rende +7,00%.  

O Vitreo RF Ativo fechou junho com uma alta de +1,53% que equivale a 142,61% do CDI. No ano o fundo rende +7,25% que equivale a 111,60% do CDI. O fundo teve um ótimo mês, onde superou fortemente o CDI. 

O Vitreo Bonds USD terminou junho com uma queda de –4,16%. No ano o fundo rende – 6,90%. O principal detrator do fundo foi a desvalorização do dólar. O Bonds USD Light fechou junho com uma queda de -2,72% e no ano cai – 2,12%. 

O fundo Atrium superou o CDI no mês, com alta de +1,27%. 

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