Diário de Bordo

O mercado é igual ao golfe: tem que focar em errar menos, não em acertar mais

George Wachsmann

25 jun 2020, 9:40 (Atualizado em 25 jun 2020, 9:40)

Se você acompanha as comunicações recentes da Vitreo, já deve saber que o “homem da vez” é Sergio Oba, o analista da Empiricus responsável pela série Serious Trader, que inspira nosso recém-lançado fundo Long Biased.

Por tudo isso, resolvi de novo vestir a capa do “Jojo Soares Onze e meia” e bancar o entrevistador. Resolvi que esse Diário de Bordo seria um “entrevistão” pingue pongue com o Oba, à la páginas amarelas da Veja ou no estilo daquelas entrevistas longas da Playboy.

Assim, você conhece muito melhor o que se passa na cabeça desse que é um dos maiores especialistas em ações do Brasil. Tenho certeza de que, lendo esta entrevista, você vai entender por que entrar em qualquer um desses fundos pode ser um acerto histórico em sua vida financeira.

Com vocês, Sergio Oba:

JOJO: Para começar, me conte um pouco da sua história. O que te fez entrar no mercado?

SERGIO OBA: Gosto do mercado financeiro desde criança. Sempre me interessei. Quando comecei, por volta dos anos 2000, o mercado não era como é hoje em dia. Não tinha esse monte de fundo, de corretora… Nessa época, passei em um processo seletivo de uma agência do banco Santander. Agência bancária mesmo, ali na Avenida Paulista. Eu ficava lá tirando extrato para os velhinhos que iam lá tomar um café, basicamente. Um trabalho completamente braçal. A sorte que eu dei é que tinha um negócio no Santander que se chamava Sala de Ações. Era difícil operar a Bolsa naquela época. Então tinha esse ambiente dentro de algumas agências que oferecia umas 10 estações e aí os tiozinhos ficavam lá operando opção, Bolsa… Dava 16h, eu saía da agência e ficava lá na Sala de Ações. Fiquei brother dos caras, ficava batendo papo. Aquela coisa de ir perguntando “por que sobe? Por que cai?”. Comecei a entender um pouquinho mais ali. Depois de um ano e meio, a gerente da Sala de Ações falou que tinha uma vaga de estágio na mesa do Banco de Investimento. Fiz dois anos de estágio lá. Depois fui efetivado. Criaram uma mesa nova que atendia só gringo que operava Brasil. E eu falava bem inglês e fui para lá. Fiquei uns três anos lá, conheci um monte de gringo com quem eu falo até hoje. E aí uma vez a cada três meses eu viajava para fora, para apresentar a tese do Brasil para os gringos. Fui muito para Londres, Nova York e para Madri. Fui conhecendo a turma foram gostando de mim… Essa mesa ficava muito próxima da área de research do banco, que é o que eu faço hoje. E eu acompanhava muito de perto. Foi na época da crise de 2008.

O que me leva àquela pergunta de sempre… Onde você estava em 2008?

Pois é. Eu atendia o Lehmann Brothers na época, para você ter uma ideia…

Putz… Como foi isso?

Eles estavam entre nossos clientes top 3… E eram estrangeiros, então eu que atendia. Era o cliente que mais deixava receita para a mesa. O Lehman Brothers era muito ativo mesmo em Brasil. Eu ia sempre aos escritórios desse pessoal em Londres e em Nova York. Em 2008, do nada, cheguei um dia lá, no meio da crise, fui na Bloomberg e estava todo mundo offline. Liguei no speed dial e nada. Aí, de repente, ligou o Banco Central do Brasil para a gente. Eles disseram: “Sabe essa contraparte que vocês têm aí de índice futuro Ibovespa, Dólar e DI? Zera tudo. É default. A contraparte não vai honrar. O Lehman Brothers quebrou”. Aí foi aquela loucura. Eu peguei as posições do Lehman e tentava vender. Mas era impossível zerar as posições. Toda vez que abria, vinha um circuit breaker. O auge da crise foi a pior sensação do mundo. Todos os meus pares foram mandados embora, meu chefe foi mandado embora, o chefe de Nova York também… Fiquei no Santander até o fim de 2012. E, em 2013, um investidor grande me chamou para abrir um family office. Foi uma época boa.

Por quê?

Foi a época que BVMF (a B3 de hoje em dia) estava a R$ 5,00. Raia Drogasil estava a R$ 6,00… Lojas Renner estavam a R$ 10,00. Fleury a R$ 8,00. Foi ali que comecei a ter um contato maior com a economia real, porque esse investidor era um cara de indústria. E comecei a me familiarizar com uma análise bem mais profunda, research mesmo. Aí, em meados de 2014 e 2015, o investidor disse: “Estamos indo muito bem, vamos montar um fundo, uma gestora e vamos profissionalizar isso”. Aí, com o seed money que o investidor deu, nasceu a Albatroz. Eu chamei o Paulo Albano, um amigão meu que trabalhava no Credit Suisse, na época. E o fundo foi super bem. E em 2017 eu saí da Albatroz por uma questão pessoal. Mas sou amigo de todo mundo lá, o fundo continua muito bem, em Miami. O Paulo Albano é um dos caras que mais me ajuda até hoje.

E aí veio a Empiricus, não é?

Sim… 2017 era a crise econômica no Brasil, então todo mundo estava demitindo. Bancos, gestores, todos eles demitindo. E eu cheguei na Empiricus de um jeito que você nem vai acreditar. Foi no Linkedin. Eu vi lá que era uma casa de research independente, parecia legal, eu já tinha acompanhado a história dos researches independentes lá de fora e pensei “pô, pode ser bom”. Mas já cheguei um pouco cético. Aí cheguei via Linkedin e fui bater um papo com o pessoal. Fui, entrei no processo seletivo, depois fui almoçar com o Rodolfo e com o Felipe, contei minha história assim como estou contando para você. Eles pediram para eu escrever três ideias, ou seja, três empresas em que eu investiria naquele momento. Escrevi e os caras gostaram. Eles perceberam que eu era uma coisa meio diferente, difícil de achar no mercado, porque eu faço trade, mas com muita análise. “Você não é um analista puro e também não é um trader puro, meio que uma mescla dos dois. Então, como a gente gostou muito de você, a gente pensou em fazer um produto novo”. Daí surgiu o Serious Trader, que é um trader “sério”, não é uma pessoa que fica girando, não é uma pessoa que olha gráfico, fóruns… O conceito é o que eu digo:“10 anos de research para 10 semanas de trading”. E era exatamente isso o que eu fazia na Albatroz.

O que mais define essa estratégia do Serious Trader, que agora está sendo aplicada no Long Biased?

A coisa que eu mais aprendi é não ter apego. Se tiver um sinal concreto – não um ruído – de que aquele business está se deteriorando, ou que o ambiente competitivo está piorando ou que o regulador vai mudar alguma coisa… Qualquer sinal desses aparecendo, a gente se desfaz na hora e parte para a próxima. Outra coisa que eu aprendi com o pessoal do Man AHL Investments, que é um dos Hedge Funds mais antigos do mundo: nunca dependa de uma única ferramenta de análise. Você nunca vai basear uma tese de investimento somente em valuation, por exemplo. É muito frágil. Você tem que ter mais pilares. Tem que, por exemplo, se basear em uma tendência macro secular (o setor de saúde, por exemplo, tem uma tendência demográfica secular: as pessoas vão ficando mais velhas). O segundo pilar é valuation. O terceiro pilar é o fundamento da indústria. O quarto pilar é base de acionistas. É um mosaico. Se você depender de um único pilar, esse pilar certamente vai ser testado e, quando for testado, você não vai nem saber o que está acontecendo. Quanto mais você se blindar, menos você vai estar exposto. Quanto menos você não souber sobre a tese, mais robusta é essa tese.

E o que você classificaria como um “sinal ruim”?

É o que aconteceu hoje [a entrevista foi feita em 22 de junho, segunda-feira]. Hoje a gente reduziu Bradesco. Eu sou muito mais atento ao downside do que ao upside e isso é sempre importante mencionar. Qual é um risco estrutural da tese de bancos? Primeiro risco: fintech. Segundo risco: é o regulador muito proativo em fomentar competição e outros canais de venda. Hoje, por exemplo, saiu uma notícia informando que o Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse que liberou uma tecnologia que vai disponibilizar saque, ATM, em todas as redes do varejo. Eu achava que o regulador, por causa dessa pandemia, ficaria menos proativo nesse lance de competição porque os bancos estão ajudando na crise. Estão lá pondo dinheiro, dão crédito… Eu achava que teria uma reciprocidade. O “me ajuda que eu te ajudo”. Mas aí veio um headline desses, hoje. Agora a rede de varejo vai competir com a rede bancária nos saques. Já é um sinal de que o regulador pretende continuar fomentando a competição. Um sinal ruim para a tese. Aumentou o risco da tese. Então, reduzimos hoje o Bradesco por causa disso.

E o que é ruído para você?

Para mim é aquela coisa de “Donald Trump twittou sei lá o quê”, paper do sellside, aquela coisa de “o Itaú deu downgrade…”. Isso aí é ruído. Não quero nem saber. Fórum de trade é ruído. Tem muito ruído no mercado e a gente está sempre buscando a informação.

Qual a primeira característica que você procura em uma nova tese, uma nova empresa?

Fundamento. Por exemplo, um fundamento ruim, na minha visão. Siderurgia. Putz, aço para mim tem um fundamento ruim, porque em primeiro lugar tem a questão demográfica. Uma pessoa mais velha, por exemplo, troca muito menos de carro. Ou troca muito menos de geladeira. Pode ver seus pais, seus avós…

Aquela coisa da máquina de lavar dos anos 80, funcionando bem ainda…

Então, isso é fundamento. O Albano sempre falou isso: “foge de tudo que tem aço, porque dura muito tempo” (risos). Então, se você pegar a Europa, o Japão, esses países já velhos, que já passaram pelo que a gente está passando hoje… O consumo de aço per capita cai todo ano nesses lugares. O fundamento é ruim. Então, por isso, eu não olho aço. Óbvio que é cíclico, tem ciclos bons e ruins, mas só pelo fundamento ser ruim eu nem olho. Nem cogito pôr na carteira.

E para o que você olha?

Saneamento básico. Para o país dar um pouquinho certo você tem que endereçar o saneamento básico. O coronavírus, por exemplo, deixou isso explícito: é uma crise sanitária…

E no Brasil, tem muito para crescer, metade do país não tem saneamento básico…

30 milhões de brasileiros não têm água potável. A pessoa não consegue nem lavar a mão. E para cada R$ 1,00 que você investe em saneamento, você economiza R$ 4,00 em saúde. Todos os países já fizeram isso, menos o Brasil. Os números do Brasil são piores do que os de Uganda, piores que os da Etiópia, entendeu? É um fundamento bom por quê? Porque você precisa passar por isso. E, no mundo com juro baixo, você tem uma demanda de capital para investir em projetos grandes e que tenha retorno alto. E retorno resiliente. Consumo de água e esgoto é uma demanda inelástica. O PIB pode crescer ou cair que a pessoa vai continuar consumindo. Então, você precisa só de uma coisa: marco regulatório bom. Vai passar quarta-feira agora [Oba acertou. O Marco Regulatório do Saneamento Básico passou no Senado ontem, na quarta-feira, dia 24 de junho]. Quem entrar vai ter esse evento catalizador aí para aproveitar. Saúde tem fundamento bom: uma pessoa idosa gasta três vezes mais em saúde do que uma jovem. No Brasil temos muitos fundamentos bons. Consumo de cerveja no Brasil é uma coisa mega resiliente. Para começar uma tese é para esse tipo de coisa que eu vou olhar.

E por que é bom entrar no fundo Long Biased agora?

Primeiro, porque a carteira [teórica da série Serious Trader] está com o caixa bom, pronta para qualquer oportunidade que possa surgir. Outro evento importante é a votação do Marco Regulatório do Saneamento Básico nesta quarta-feira. A maior posição na carteira é saneamento básico. Esse negócio é estrutural. Isso tende a ser uma “porrada” se passar. E no curto prazo.

Mas, em termos gerais, eu vejo muita assimetria. A gente tem posições como Hypera, uma empresa que vende medicamento, mega resiliente, que tem uma expectativa de retorno aí que eu calculo em torno de 15% ao ano [mas que não é garantida]. Sem fazer aventura. No cenário base. A gente tem uma Ambev da vida que é um negócio que sempre negociou a um valuation estratosférico e que hoje está num valuation bem razoável. Tem muita coisa boa. Ao mesmo tempo tem uma pitada de Oi, por exemplo. Dobrou em um mês. Tecnisa é uma posição que a gente tem em 6% da carteira. Ela subiu 105% esse mês e tá com cara de que vai subir 300% nos próximos dois meses [novamente, nada garantido]. O setor de incorporação imobiliária está bem quente, está melhorando bastante. Em termos gerais é o seguinte: a carteira de hoje tem pouco risco de perda permanente de capital e tem grande chance de ganho permanente de capital. Claro que perdas temporárias de capital acontecem todo dia. O mercado é volátil. Mas a chance de você perder dinheiro permanentemente entrando na nossa carteira hoje é baixa. Tenho certa tranquilidade para dizer isso.

(Atenção: Oba está se referindo à carteira da publicação Serious Trader. O nosso fundo Long Biased se inspira nessas indicações da carteira, mas todas as operações passam pela dupla validação do time de gestão da Vitreo antes de entrarem no fundo).

Na próxima semana vamos lançar a carteira administrada Vacas Leiteiras e o Vitreo Dividendos, ambos inspirados na publicação Vacas Leiteiras, que você assina. Qual a diferença da abordagem dessa carteira para a do Serious Trader, que inspira o fundo Long Biased?

A análise de business e fundamentos é a mesma. É idêntica. Inclusive uso as mesmas bases de dados das companhias. Mas a diferença é que na Serious a gente sempre está buscando triggers, catalizadores para destravar um valor específico. Então, se o fundamento for bom e tudo mais estiver bom, mesmo assim a gente não compra uma empresa se não tiver um catalizador claro, como o Marco Regulatório do Saneamento, que mencionei. Dito isso, no Vacas a regra são os dividendos. Mas o que é que faz uma empresa pagar dividendos? De novo, bons fundamentos, boa geração de caixa recorrente, sustentável e resiliente… Tem que estar pagando dividendos há mais de cinco anos. A prioridade da equipe de gestão da empresa tem que ser pagamento de dividendos para o acionista. E o mandato do Vacas tem uma questão matemática.

Qual?

Os juros compostos. Se no ano 1 você tem 10%, no ano 2, você tem 10% em cima de 110%, no ano 3 você tem 10% em cima de 121%… É o compouding até o momento em que você chega na plenitude. Mais ou menos no ano 10, ano 15, o preço médio daquela companhia para você passa a ser zero ou muito próximo de zero. É matemático isso. Não é teoria. Então tem que ser no longo prazo. Não dá para fazer trade com dividendos.

E no fundo ou na carteira administrada, fica muito mais fácil de reinvestir. Porque quem tem menos dinheiro, recebe de dividendo uma quantidade de dinheiro que não permite o mesmo reinvestimento na mesma empresa…

Exatamente isso. A gente recebe muita gente perguntando disso no Vacas. É uma vantagem real.

Para encerrar, quero que você me conte do golfe…

Eu jogo golfe desde pequeno. Eu sou vidrado, faço aula toda quinta-feira. Agora na pandemia está difícil, mas, enfim… Mas sabe que no golfe saem boas ideias, né? O campo de golfe é um lugar que tem muita gente com poder aquisitivo. Muito CEO, muito CFO, muito empresário… E uma partida de golfe demora, no mínimo, quatro horas. Então você fica quatro horas trocando ideia e, quando acaba, você toma uma cerveja. A tradição do golfe é essa. Se não for a maior, é uma das minhas principais redes de relacionamento de mercado. Tem um outro ponto: o golfe é um esporte em que você joga 18 buracos e o Tiger Woods, o melhor cara da história, consegue fazer esses 18 buracos em 60 tacadas, no melhor dele. Do outro lado, se você jogar muito mal, você pode jogar infinitas tacadas. Então a assimetria é negativa.

Então, qual que é o ponto do golfe? Não é um esporte de quem acerta mais. É um esporte de quem erra menos. E isso tem tudo a ver com a assimetria do mercado. Quem se dá bem no mercado… Quem sobrevive e ganha dinheiro consistentemente é a pessoa que erra menos, não a que acerta mais. Quem acerta mais fica muito no “Tô rico, tô pobre, tô rico, tô pobre”. Quem é consistente está muito mais preocupado com o que pode dar errado. Se eu focar no downside, na média, os meus erros vão ser pequenos e os ganhos grandes. Ganhar dinheiro é isso.

(O que talvez você não saiba é que, na semana que vem, vamos lançar outros dois produtos inspirados nas ideias de Sergio, a carteira administrada Vacas Leiteiras e o fundo Dividendos).

Long Biased decolou!

O lançamento do Vitreo Long Biased FIM, nesta última terça 23/06, foi um sucesso. A procura e captação o coloca entre as grandes estreias da Vitreo, este ano.

Não é para menos. Se você leu a entrevista aqui acima ou, principalmente, se viu a Live de ontem, percebeu a o dinamismo com que Sergio Oba aborda as oportunidades na Bolsa.

São trades mais dinâmicos, baseados em muita pesquisa, que exigem todo um cuidado para ser executados. No fundo, a gente valida cada trade sugerido, faz nossa análise e, no fim, nós executamos a operação.

É um produto de muita sofisticação, aberto ao público geral e que representa uma chance real de você posicionar parte de seu portfólio em chances pontuais. Uma delas acabou de ser disparada, aliás. O Oba cantou a bola: ontem passou o Marco Regulatório do Saneamento Básico e esse é um dos setores favoritos do Oba. É um marco regulatório estrutural. A chance de vir por aí um fluxo de alta nas ações do setor é muito grande (mas não é garantido0 e o fundo está muito bem posicionado.

Long Biased tem mínimo inicial de R$ 5.000, é para o público geral, cobra taxa de administração de 1,5% ao ano e 20% de performance sobre o que exceder IPCA (inflação) + o yield do IMA-B (juro real). E o resgate leva 30 dias corridos para cotizar e +2 dias úteis para o pagamento.

Ah! Sempre vou lembrar: o fundo fará uma parada técnica quando alcançar R$ 100 milhões de patrimônio. Então é importante que você invista com consciência, mas com alguma agilidade, para não se decidir quando o fundo estiver fechado para novas captações.

Quero investir no Long Biased

Live de ontem com Sergio Oba

A VitreoAoVivo com Sergio Oba, que aconteceu ontem às 19h, foi uma das mais recheadas de informação, perguntas relevantes e de participação ativa de nossos clientes e ouvintes. Até ontem à noite foram mais de 4,4 mil reproduções.

Pela entrevista aí de cima já deu para ver que o cara sabe muito bem do que está falando. E ele não deixou pergunta sem resposta e quem assistiu pôde aprender muito sobre ações e sobre o mercado.

Caso não tenha visto, vale a pena. Clique aqui para acessar.

Até que enfim: chegou o FoF SuperPrevidência Ações

Vou fazer três perguntas para você. Se você concordar, nosso novo produto de previdência que sai do forno amanhã é para você.

  1. Você acredita que o melhor da Bolsa (o melhor mesmo) fica no longo prazo?
  2. Você tem um horizonte de investimento de 10 anos ou mais?
  3. Você é investidor qualificado?

Se respondeu “sim” a tudo isso, investir na previdência através do FoF SuperPrevidência Ações e “regar essa planta” de tempos em tempos com novos aportes pode ser uma das melhores decisões que você pode tomar em sua vida financeira.

O nome do fundo em que o plano investe é autoexplicativo: um fundo de fundos, 100% investido em alguns dos melhores gestores de renda variável do Brasil, com as vantagens fiscais da previdência.

Você pode investir nesse novo plano de previdência programando aportes mensais de R$ 1 mil (ou com R$ 10 mil de uma vez). E você pode também fazer a portabilidade de qualquer plano da Vitreo ou de outro gestor.

Atenção: pelas regras da SUSEP, um plano de previdência que investe 100% em ações só pode ser destinado a investidores qualificados (quem tem mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou tem uma das certificações técnicas reconhecidas pela CVM).

Em tempos de renda fixa rendendo menos que o FGTS, não dá para não olhar para a Bolsa, principalmente no longuíssimo prazo, com uma aplicação que você, no futuro, pode agradecer muito por ter feito.

(PS. Se você tem acompanhado nossa espera pelos novos fundos de previdência, aguenta aí que o Carteira Universa Prev está chegando!)

Live hoje sobre o Journey RDVT/11

Hoje, às 19h, teremos uma nova live especial, direcionada àqueles clientes do Journey RDVT11, o fundo que montamos junto com a Journey Capital para agregar os debenturistas de Rodovias do Tietê.

Apesar dos prazos processuais estarem todos suspensos na Recuperação Judicial da Concessionária Rodovias do Tietê, muito tem acontecido nos bastidores.

Hoje, temos mais de 75 mil debêntures e 600 cotistas no fundo, o que nos dá massa crítica para participar das diversas tratativas que vêm ocorrendo com potenciais investidores interessados em assumir a companhia.

E já existe uma possibilidade de aquisição do controle da empresa por um fundo de Private Equity gerido pela Latache.

Para que essa e outras situações sejam bem explicadas, eu, o Rogê Rosolini e o Luiz Fabiano Saragiotto, da Journey, faremos uma Live exclusiva, hoje, às 19h.

Lá você terá todas as atualizações e os próximos passos para buscar uma solução definitiva e vantajosa para os papéis da Rodovias do Tietê.

A participação nesta live de quem é cotista será de extrema importância, porque, além de ficar bem informado sobre todo o processo, você poderá participar ativamente, mandando suas perguntas.

Para garantir a sua participação basta clicar aqui.

Bridgewater é novidade? Acho que não

Não sei se você viu, mas o maior hedge fund do mundo está chegando em várias plataformas de investimento no Brasil.

Acho isso muito bom, porque democratiza ainda mais o acesso aos investidores.

E melhor ainda lembrar que o acesso ao mesmo fundo (All Weather Portfolio), da mesma gestora (Bridgewater), do mesmo gestor (Ray Dalio) você já encontra aqui na Vitreo através do Vitreo AWP FIM IE desde meados de fevereiro!

Mas tem uma coisa: o AWP vai mudar, em breve.

Até o final desse mês (30/06) você investe com aporte mínimo de R$ 50 mil e taxa total de apenas 1,10%.

A partir de 01/07, o aporte mínimo inicial passará a ser R$ 1.000.000, conforme solicitação da própria Bridgewater.

Acho que em 2021 teremos novidades na estrutura do All Weather da Bridgewater, que vai permitir que o fundo seja destinado a investidores qualificados.

Quero investir no AWP

Plantão de dúvidas: o lugar para os “off topics”

Em todas as VitreoAoVivo de quarta-feira, que têm por definição um tema específico, eu recebo dúvidas “off topic”, no melhor estilo “Jojo e os blends?”, “Jojo, manda spoilers”, “Jojo, quando estreia tal produto?”.

Eu sempre respondo brevemente, deixando claro que o assunto da live de quarta é único. Mas o nosso tradicional Plantão de dúvidas, que acontece amanhã às 9h, serve exatamente para isso: esse é o fórum para você saber todas as novidades ou tirar dúvidas sobre a Vitreo.

O Kiki e a Sofia estão mandando muito bem nos plantões e não deixam pedra sobre pedra: as perguntas são sempre resolvidas. Acesse amanhã e pergunte todos os “off topics” a eles. Muitas vezes, os dois sabem mais das novidades do que eu.

Marque na sua agenda! Use esse (link) para acessar o plantão.

Pergunte ao Jojo

Abri este espaço para responder algumas das várias perguntas que tenho recebido por e-mail. Ah, só lembrando que o espaço aqui é destinado para dúvidas gerais de produtos, críticas e sugestões dos produtos Vitreo. Para as demais perguntas, criamos uma Central de Atendimento onde é possível encontrar os diversos caminhos para tirar dúvidas ou resolver problemas: clique aqui.

Jojo qual a diferença entre investir no exterior direto e com os tais BDRs do Tech Select?
Carlos R.

Olá, Carlos. Então, vou “copiar” a resposta que o Kiki deu no Plantão de dúvidas.

Há duas respostas na verdade: uma rápida e satisfatória e outra mais longa, igualmente satisfatória. A rápida: para todos os fins, não há diferença prática nenhuma.

A longa: os BDRs são os Brazilian Depositary Receipts. Ou seja, são recibos que podem ser comprados no Brasil lastreados no ativo original, negociado no exterior.

Se, por exemplo, o papel da Apple sobe lá fora, o BDR correspondente sobe em igual proporção. Há diferenças de liquidez (os papeis das Big Techs lá fora são muito mais líquidos) e de operacionalização.

Mas isso é mais um problema para mim e para o Kiki, da gestão, do que para o investidor. Fique tranquilo: tendo o Tech Select, você está 100% investido na estratégia.

Um abraço,

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