Diário de Bordo
O valor da educação
“The Chosen Few: How Education Shaped Jewish History” (ou Alguns privilegiados: como a educação moldou a história judaica, em tradução livre) é um livro de Zvi Eckstein e Maristella Botticini. Soube da existência dele quando fui plateia de um evento com o presidente Fernando Henrique Cardoso sobre educação. O livro oferece uma poderosa e interessante explicação de uma das mais significativas transformações na história judaica. Acho que a temática toca em um ponto crucial – e muito atual. Explico melhor a seguir.
No ano 0 d.C, nossos antepassados viviam em Israel e na Mesopotâmia. Em sua maioria eram analfabetos e trabalhavam no campo. Séculos mais tarde, em 1492, o povo judeu tinha se tornado um pequeno grupo especializado em artesanato, comércio, finanças e medicina em centenas de lugares do Velho Mundo. O que causou tamanha mudança?
O livro apresenta uma interessante tese como resposta a essa pergunta. Depois da destruição do Segundo Templo, a dinâmica da religião judaica mudou. Abandonaram os sacrifícios no Templo exercidos apenas pela elite dos sacerdotes e passaram para o estudo da Torá (os 5 livros do Velho Testamento). E esse é o gatilho para a mudança que o título do livro aborda. E a obrigação de estudar a Torá e mandar os filhos à escola colocou a educação no primeiríssimo plano.
Faço um paralelo com isso, trazendo para a nossa realidade no Brasil. O que percebi em 25 anos de mercado financeiro é que a educação financeira também é capaz de libertar as pessoas. Há 18 anos trabalho com gestão de patrimônio. Ajudando as pessoas a cuidar do seu dinheiro. São inúmeras interações com pessoas de todas as idades em diferentes momentos (inclusive financeiros) de suas vidas. Para alguns, falta dinheiro. Para outros, sobra – o excesso é difícil de administrar.
As duas histórias se cruzam na educação. O programa básico de educação das escolas no Brasil peca por não incluir educação financeira junto a outras disciplinas. E a democratização de investimentos só pode se dar plenamente através do conhecimento.
No ramo financeiro, especialmente no Brasil, em um mercado extremamente volátil, cada vez mais precisamos de informação. O que tentamos fazer na Vitreo é falar abertamente, informar e, acima de tudo, democratizar as soluções e produtos de investimento para que os benefícios possam atingir o máximo de usuários.
FoF SuperPrevidência: o futuro de milhares de pequenos em boas mãos
Peço licença neste espaço para agradecer aos mais de 4 mil pais e mães (e tias e avós) que contataram o FoF SuperPrevidência em nome de menores de idade. Nos últimos dias, temos recebido inúmeras mensagens (e imagens muito legais) que certamente já fizeram essa promoção valer a pena. São muitas as crianças que agora já possuem um investimento de alto nível em seu nome. Veja algumas delas…
A cara da Alice é de quem já tem um plano de previdência decente, desde pequenininha…
E o Gabriel, que não vai se preocupar com o futuro…
E esse mini-investidor de Teresina…
Como ainda tínhamos muitos cadastros em fase de análise na virada do mês, estendemos a promoção de maio até o fechamento do Fundo. Leia mais sobre isso a seguir.
Quer aparecer nas mídias sociais da Vitreo? Mande sua foto (ou do pequeno(a)) para gabriela.andrade@vitreo.com.br
Prestes a fechar
Tínhamos inicialmente indicado a data de 18/06/19 para o fechamento do FoF SuperPrevidência para novos entrantes, com a possibilidade de acontecer antes, assim que o Fundo atingisse R$ 1 bi de patrimônio sob gestão.
Com o fluxo de entrada dos últimos dias, posso afirmar que dificilmente ele ficará aberto até dia 18/06.
Sendo assim, o plano deve fechar para novos entrantes já nos próximos dias.
Lembrando que se você já tem um certificado ativo, graças a uma particularidade do setor de previdência, será possível fazer aportes futuramente.
Maio: como foram os mercados?
O mês de maio foi quase um repeteco de abril.
O cenário político no Brasil continuou conturbado. No “primeiro tempo” do mês o “jogo” estava feio. Bolsa abaixo dos 90 mil pontos em queda de 6,6%, dólar atingindo R$4,11, enquanto o Governo batia cabeça com o Congresso na pauta da Reforma da Previdência e estudantes se manifestavam contra o bloqueio de verbas da educação .
Lá fora, Trump e China não ajudavam. Continuavam travando uma guerra comercial, com tiro para todo lado.
No “intervalo do jogo” o Governo fez uma jogada de risco convocando a população para um ato de apoio ao presidente. A estratégia deu certo antes mesmo das passeatas tomarem forma.
No “segundo tempo” vimos uma virada surpreendente, um giro de 180º no clima político. Congresso, Governo e STF alinhados e a expectativa de aprovar a reforma ainda no primeiro semestre, buscando a economia perto de R$1 tri, muito perto da proposta original.
Enquanto isso, lá fora, Trump e China continuam a travar uma guerra comercial, com tiro sobrando até para o México.
Com isso, a Bolsa brasileira escapou da maldição de maio, fechando acima dos 97 mil pontos (0,7% de alta), enquanto a maioria das bolsas lá fora sofreram bastante (a americana S&P 500 caiu -6,58%!). Dólar acalmou também, terminando o mês a R$3,93.
Brasil Capital: entregar bons resultados em qualquer cenário
“Quando o Brasil vai bem elas vão muito bem e quando o Brasil vai mal elas vão muito mal? Faz sentido ter esse tipo de companhia no portfólio ou não? Preferimos empresas que sejam capazes de estruturalmente, em qualquer cenário macro do país, entregar lucros crescentes”.
Esse é André Ribeiro, gestor da Brasil Capital, ex- Fama Investimentos. Eu invisto com o André há mais de 11 anos e não é à toa que ele faz parte dos nossos dois FoFs, sendo 4% no Melhores Fundos e 5% no FoF SuperPrevidência. A casa tem cerca de R$ 2,5 bi sob gestão. Esse é o episódio #3 do Lado a lado com o Gestor. Espero que gostem!
Como dissemos, Brasil Capital é uma gestora que aparece nas duas carteiras. Isso me remete a uma dúvida que chegou esses dias pelo Twitter…
Separamos uma tabelinha com a composição dos dois FoFs para você ver a diferença.
Um abraço,
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