Diário de Bordo
Os significados mais profundos das festas de fim de ano
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel.
Eu e minha mãe, em Chanucá de 1975
Resolvi escrever sobre Chanucá porque sei que esse momento do ano é repleto de celebrações, seja qual for sua religião e sua fé. Gosto de pensar que essas festas de fim de ano têm que ser mais do que um motivo para simplesmente comer, beber e dar boas risadas com a família em volta de uma mesa com toda aquela comida festiva (até porque este ano muitos não poderão estar tão próximos assim graças à pandemia do Coronavírus).
Quem é um pouco mais curioso além de comilão tem que se perguntar o motivo de estarmos festejando. Geralmente são datas cercadas de simbolismos poderosos. Mesmo não sendo cristão, por exemplo, é muito fácil reconhecer o poder do significado da festa cristã de fim de ano, o Natal. O renascimento, como simbologia, é algo muito forte.
E eu queria contar um pouco mais do significado de Chanucá, que também é muito poderoso. É algo que me norteia nessa época do ano. Para muitos dos que seguem o judaísmo, Chanucá é meramente a “festa das luzes”, quando acendemos, por oito dias, as oito velas da Chanuquiá (um candelabro de 8 braços) e confraternizamos. De fato, é uma festividade bem menos “austera”, por assim dizer, do que o Yom Kipur, por exemplo.
Mas Chanucá é muito mais do que isso. É a comemoração da vitória dos macabeus (ou hasmoneus) sobre os gregos, há mais de 22 séculos. Durante essas guerras, os macabeus, que eram basicamente uma família entre os hebreus, conseguiram recuperar o Templo de Jerusalém, o local mais sagrado para o povo judeu, e puderam retomar sua soberania religiosa. À época, os gregos sempre tentavam impor a sua cultura e religião aos povos conquistados.
É a vitória de um povo — e mais especificamente de uma família — sobre uma das civilizações mais poderosas e influentes da antiguidade. É definitivamente a vitória “dos poucos contra os muitos”. E o objetivo principal dessa guerra e dessa vitória era retomar o direito daquela família a viver as suas leis religiosas. Era o direito daquele povo de viver a vida da forma que quisesse, como deveria acontecer com qualquer indivíduo, povo, nação…
Fico até arrepiado quando penso nessa história e vou no cerne dela, no âmago da questão. Chanucá sempre me faz chegar ao seguinte questionamento: “por que vale a pena lutar até as últimas consequências? Em que você acredita a ponto de desafiar o que há de mais estabelecido e poderoso?”.
Claro que, no meu caso, isso me leva à Vitreo. Aqui estou exercendo, da maneira mais plena, a minha luta por um mercado de capitais mais maduro, mais transparente, mais honesto, que empodere todos os investidores, desde os profissionais (aqueles que têm mais de R$ 10 milhões em investimentos) até o público geral.
Todos merecem o melhor. Todos merecem saber como a instituição financeira ganha seu faturamento a partir de suas aplicações. E eu sei que há toda uma estrutura que tenta esconder isso de você, investidor. Que tenta impor uma série de soluções de praxe que não são necessariamente as mais vantajosas e às vezes apresentam apenas desvantagens.
Não foi fácil para os macabeus recuperarem o Templo de Jerusalém. Houve muita luta, muitas batalhas. Mas eles conseguiram. E aí está outra beleza: eles não queriam conquistar todo o planeta, como os gregos. Não queriam impor a sua cultura a ninguém. Queriam, apenas, viver sob suas regras e celebrar a sua fé à sua maneira.
Queremos que a Vitreo cresça com todo o seu potencial, mas não queremos impor nada a ninguém. Aliás, isso é uma das premissas de quando falamos em “empoderamento do investidor”. A escolha é sua. Aqui na Vitreo nós investimos (e eu posso falar “nós”, porque eu invisto com a Vitreo na pessoa física, também) dessa maneira: nós acreditamos que você sabe o que é melhor para você, nós temos transparência em nossas soluções, nós vamos sempre lutar para que o melhor do mercado esteja acessível ao maior número de pessoas.
Espero que todos vocês tenham um ótimo dezembro e que encontrem o significado mais profundo das celebrações de fim de ano. Desejo que essas simbologias toquem vocês profundamente, da mesma forma que Chanucá tem feito comigo.
MAM e Deep Value Brasil
Nessa semana lançamos dois fundos.
O MAM foi lançado hoje mesmo.
Inspirado no novo relatório “As Melhores Ações do Mundo” da Empiricus, o fundo é voltado àquelas ações de marcas e empresas que você fala o nome e já sabe do que se trata. Disney, Apple, Target, Paypal, Amazon… É desse tipo de coisa que estamos falando. As ações das, no fim das contas, melhores EMPRESAS do mundo.
O fundo tem mínimo inicial de R$ 5 mil, taxa de administração de 0,9% ao ano e taxa de performance de 10% sobre o que exceder 100% do S&P 500. Clique aqui para investir e diversificar seus investimentos no exterior.
O Deep Value Brasil foi lançado na última terça.
É um fundo de ações brasileiras, com foco nas empresas de valor do Brasil que ainda estão descontadas no pós-pandemia e têm tudo para subir com a retomada da economia tradicional. Um fundo que compra empresas boas e baratas, com uma análise quantitativa criteriosa pela equipe de gestão da Vitreo com a tutela do Kiki. Comprar coisa boa a um preço baixo, em resumo.
O fundo tem mínimo inicial de R$ 5 mil e taxa de administração de 0,9% ao ano. Clique aqui para investir e equilibrar seu portfólio com empresas de setores mais ligados à economia tradicional.
#umfundopordia
Iniciamos esta semana trazendo alguns fundos da gestora Truxt, fundada em 2017 pelos também fundadores da ARX, José Alberto Tovar e Bruno Garcia. Uma das especialidades da casa é operar através da estratégia long & short, ou seja, aposta na alta de determinadas ações e queda de outras, através de derivativos. A gestora conta com mais de 17,5 bilhões de reais sob gestão.
Disponibilizamos três estratégias distintas da gestora. A primeira é o Truxt I Macro FICFIM pautada na análise macroeconômica, utilizada para decidir em qual classe alocar, operando entre Juros Brasil, Moedas, Ações Brasil, Commodities, Ações e Internacional.
A segunda estratégia, aplicada no fundo Truxt I Valor FICFIA, foca no mercado acionário para decidir em quais ativos investir, e segue uma rigorosa análise fundamentalista, composta por nomes de maiores convicções da equipe de análise.
Além desses, também foi disponibilizado o Truxt I Long Biased FICFIM, que foca também no mercado acionário, mas tem liberdade para investir em outras classes (juros, câmbio, commodities, renda fixa). A parcela de renda variável segue a junção de duas estratégias: stock-picking e market-timing, além de comprar derivativos, operando tanto a parcela comprada do portfólio, como a vendida, através de futuros.
Dando sequência, lançamos mais um fundo da Garín Investimentos, do meu querido primo Ivan Kraiser. O Garín Cíclico Long Biased FICFIM, gerido pelo Paschoal Paione, segue uma estratégia Long Biased e busca entregar um elevado retorno arbitrando o mercado de commodities global por meio de ativos alternativos e múltiplas estratégias de investimento.
Reforçamos também a presença da gestora Claritas na nossa plataforma, com a adição de mais um de seus fundos: o Claritas Total Return FICFIM. Ele se utiliza de análise macro conjuntamente com uma dupla abordagem top-down e bottom-up para investir nas classes de: Juros Brasil, Moedas e Ações Brasil, juros Internacional, Ações Internacional e imobiliário.
Por fim, encerraremos a semana com o Nest FIA, fundo de ações que busca superar o benchmark ao investir, por meio de operações de aluguel e arbitragem, em distintos ativos altamente correlacionados ao Ibovespa, além de poder alocar em determinadas ações que tenham potencial de valorização superior ao índice.
Não se esqueça: caso você tenha posição em algum desses fundos em outra plataforma, aproveite para realizar a portabilidade para a Vitreo e desfrutar dos benefícios que você só encontra aqui, com uma política de cashback que elimina o conflito de interesses na fonte.
Vai perder essa moleza? A semana que vem é sua última chance. Depois vai chorar em abril… não deixe de aproveitar a vantagem tributária nos PGBLs.
Vim aqui lembrar a você, que faz a declaração completa de imposto de renda. Você não pode perder essa chance.
Você tem a oportunidade de diminuir em 12% a base de cálculo de seu imposto de renda deste ano. Isso quer dizer, basicamente, pagar menos imposto para o governo. Tudo dentro da lei.
Para isso, basta ter uma previdência do tipo PGBL e investir até 12% de sua renda tributável neste plano. Costumo dizer que é quase uma obrigação moral fazer isso.
E a semana que vem é, na prática, a última para fazê-lo. O último dia é 31 de dezembro, mas, pense bem. A semana seguinte, a partir de 21 de dezembro, é aquela entre o Natal e o Ano Novo. Se conseguir fazer as suas contribuições no meio das celebrações, tudo bem. Mas não é melhor garantir já na semana que vem?
Lembrando, se você tem PGBL, faz declaração completa de IR e investir até 12% de sua renda tributável neste PGBL, vai ter um desconto de 12% na sua base de cálculo quando for declarar seu IR no próximo ano.
A gente montou uma calculadora para lhe mostrar qual o tamanho da boa notícia que você pode receber na restituição do IR, no ano que vem. Vá lá, faça as contas e não deixe de tirar esse belo naco da mordida do leão. Combinado?
Live Verde Asset
Ontem aconteceu uma live muito legal com o Daniel Campion, gestor da estratégia de ações globais da Verde Asset (gestora do consagrado Luis Stuhlberger), nossa nova parceira. Felipe Miranda e Patrick me ajudaram na conversa com ele.
Entre diversos assuntos abordados, falamos sobre a rotação setorial que tem acontecido neste ano de 2020 em decorrência da pandemia por COVID-19 e sobre a expectativa de vitória dos cases de tecnologia no futuro.
“É muito mais provável que os cases de tecnologia sejam os grandes vencedores, que vão abocanhar boa parte do addressable market”, disse o Daniel.
E também comentou: “O que a gente viu durante este ano foi uma grande rotação do stay at home, que acelerou muitas tendências.”
Tendências que se mostram muito presentes em nosso dia-a-dia, como por exemplo nessa live de ontem, entre nós.
Foi muito bom ter tido esse papo com o Daniel, principalmente agora que a Verde Asset tem seus dois fundos Mundi, de ações globais, disponíveis na nossa plataforma para investidores qualificados. Um com exposição cambial e outro hedgeado.
Através desses fundos, investindo em reais você se expõe a uma carteira de ações baseada em muita análise fundamentalista, com leitura macroeconômica e foco principal nos Estados Unidos.
Além de contar com a mente brilhante do Daniel Campion, do Luis Stuhlberger e sua equipe econômica e de crédito para montagem e manutenção da carteira do fundo. Muito bom.
Pergunte ao Jojo
“Gostaria de saber a diferença do Deep Value Brasil (recém lançado) para o já “conhecido MAB. Ambos se baseiam na tese de valor.”
O Deep Value tem uma abordagem quantitativa bem rigorosa, voltada aos setores da economia “tradicional” e excluindo ações que não se encaixam estritamente na ideia de “value”. Exemplificando, não investiremos em empresas com P/B maior que 3. O P/B (Price-to-book) mede quão barata está se comparada com seu Patrimônio Líquido (ativos menos dívidas). Quanto menor esse indicador, mais barata está a empresa. O MAB não tem esse tipo de restrição e acaba investindo em ações mais voltadas ao crescimento (growth) como Totvs e Magalu, que tem P/B bem elevados.
Infelizmente não é possível migrar de fundo para fundo e é assim em qualquer plataforma ou corretora. Mas você mesmo deu uma boa resposta para essa sua intenção de se expor mais a tech. O FoF Tech tem aporte mínimo de apenas R$ 1.000. E o expõe simultaneamente a toda a tese. Lembrando sempre que nosso call em todos esses fundos é de longo prazo. Então, não recomendamos resgate em nenhum deles. Todos têm menos de seis meses de vida. É um recorte muito curto.
Um abraço,
Conteúdos Relacionados
30 out 2024, 11:08
O enigmático sorriso do mercado
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo23 out 2024, 10:54
O CDI e a armadilha do barqueiro
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo15 out 2024, 19:14
A visão além do alcance (o porquê isso é importante para seus investimentos)
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo10 out 2024, 9:38
A nova era da mobilidade: o que o futuro da Tesla e da Waymo significa para todos nós
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo24 set 2024, 17:58
Apenas alguns “milhares de dias” para o nascimento de uma nova era…
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo18 set 2024, 8:43
Mr. Powell, corte esses juros… e Sr. Castelo Branco suba esses juros…
A partir da noite de hoje, nós judeus comemoramos Chanucá, uma festa que sempre me agradou muito, desde pequeno, porque é sempre iluminada e mais “leve” do que a maioria das festas do calendário judaico. Por ser sempre próxima do Natal, servia para compensar a falta do Papai Noel. Eu e minha mãe, em Chanucá de …
Ler Conteúdo