Diário de Bordo
Prevenindo desastres
“If anything kills over 10 million people in the next few decades it’s highly likely to be a highly-infectious virus rather than a war. Not missiles, microbes.”
(Bill Gates)
Como não escutar uma pessoa que parece ter previsto o futuro? Explico:
No ano de 2015, Bill Gates, fundador da gigante Microsoft, disse na série de conferências “TED Talks” que, se existia alguma coisa iria matar mais do que 10 milhões de pessoas nas próximas décadas, essa coisa, muito provavelmente, seria um vírus altamente contagioso, não mísseis.
Cinco anos depois, no começo de 2020, o mundo começava a conhecer os efeitos do novo coronavírus, que pegou a humanidade de surpresa.
Assistindo novamente ao episódio do TED Talks em que o Bill Gates falou sobre o assunto, percebo quanto bom senso havia naquelas falas quando o empresário mencionou a necessidade de nos prepararmos para eventos não previstos.
Dentre o que ele destacou, o que mais me saltou aos olhos foram os alertas sobre a necessidade de termos sistemas de saúde fortes em países pobres, corpo médico com muitas pessoas experientes e treinadas a postos para um eventual colapso, bem como a união desses profissionais de saúde aos militares para que movimentos rápidos e logísticas efetivas fossem possíveis.
Além disso, ele também chamava atenção para a necessidade de realizarmos simulações e testes de germes na busca por falhas ligadas a esses desenvolvimentos.
É claro que não havia como saber exatamente os desdobramentos práticos de uma pandemia, mas muitas coisas poderiam ter evoluído desde 2015 após aquele aviso quase que premonitório.
No entanto, as coisas não aconteceram assim. E isso gerou a reflexão que vou dividir agora com você.
É o seguinte:
Se, há 6 anos, Bill Gates nos alertava sobre uma pandemia, seria bastante prudente prestarmos mais atenção em seus outros alertas sobre assuntos relevantes como esse. Você não acha?
Então comecei a analisar mais declarações do empresário e uma se sobressaiu às demais. Essa declaração diz respeito ao aquecimento global, assunto tão relevante para todos nós.
E o que faz dela um tanto quanto perturbadora é justamente a sua relação com a pandemia pelo coronavírus.
Em entrevista ao veículo de notícias El País, Gates disse que “a mudança climática é mais difícil de resolver do que uma pandemia. Se não a resolvermos, os efeitos negativos serão muito piores.”
Como parte da solução para esse problema, o fundador da Microsoft aponta para a necessidade de neutralização das emissões de carbono e para a utilização de energias alternativas, a exemplo da energia nuclear de maneira parcial.
A reflexão me fez traçar uma linha do tempo com nossos produtos que têm na sustentabilidade um de seus pilares porque de nada adiantaria falarmos apenas sobre dinheiro se não nos preocupássemos também com responsabilidade social e ambiental.
Foi por isso que em agosto do ano passado o FoF ESG Carbono Neutro marcou a entrada da Vitreo em produtos com a pauta ESG (Environmental, Social and Governance), investindo em fundos que têm na preservação da natureza um dos principais fatores para a escolha das ações que compõem seus portfolios. O fundo sobe 9,23% desde o seu início em ago/20 até 28/04.
Inclusive, em março deste ano, a gente neutralizou toda emissão de gases de efeito estufa da Vitreo em 2020 para cumprir a promessa feita aos cotistas do fundo, que viram uma parte da taxa de administração paga a Vitreo pelos seus investimentos ser revertida para esse fim. Nossa parceira Empiricus nos seguiu nesse importante passo, também neutralizando o total das suas emissões de gases de efeito estufa para o ano de 2020. Contei sobre isso no Diário de Bordo.
Além disso, em agosto do ano passado, lançamos o fundo Franklin W-ESG, em parceria com uma das maiores gestoras do mundo, a Franklin Templeton, que investe em gigantes globais que, além de buscarem a preservação da natureza, ainda têm três ou mais mulheres em seu board e se preocupam com questões sociais e de governança. O fundo sobe 13,58% nesse ano até 28/04.
E a novidade é o Vitreo Carbono, o único fundo de investimento do Brasil que aloca o seu patrimônio no promissor mercado de créditos de carbono europeu, cuja demanda é cada vez mais obrigatória para as empresas por força da legislação ambiental, mas que possui uma oferta bastante restrita ainda. Uma oportunidade que conversa diretamente com iniciativas sustentáveis e acordos internacionais, a exemplo do Acordo de Paris.
Explicando melhor, os créditos de carbono são emitidos para empresas que conseguem reduzir suas emissões de gases do efeito estufa por meio do suporte a projetos de conservação ambiental, que são avaliados e validados por órgãos internacionais.
Cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida na atmosfera se transforma em um crédito de carbono, que pode ser negociado tanto por meio das empresas quanto por intermédio de bolsas de valores.
No gráfico abaixo, você pode ver o como o derivativo de crédito de carbono vem se comportando nos últimos meses. Há 3 anos o preço estava em torno de 16 euros. Hoje em dia quase triplicou, perto dos 47 euros.
Você ganha com o investimento, levando diversificação para a sua carteira por meio de um ativo com tanto potencial de lucros e ainda incentiva a neutralização das emissões de carbono no planeta.
Nós, da Vitreo, não temos um quinto do alcance do Bill Gates, mas entendemos que, se todo mundo fizer sua parte – ainda mais se for em um modelo ganha-ganha como o do nosso fundo de Carbono – fica muito mais fácil ajudar o planeta.
Até porque, depois de ele ter dito de maneira tão certeira algo que tem sido tão terrível e completamente fora do radar de todos, como o caso dessa pandemia, eu não duvidaria mais desse homem. Você duvida?
P.S: Por último, e não menos importante, não posso deixar passar batido que a MOSS, que emitiu o Certificado de Neutralização para emissão de carbono, patrocina o Mengão!
Hoje, ainda não é possível investir por meio de um fundo líquido no mercado voluntário de créditos de carbono emitidos no Brasil (apenas fundos de investimentos em participações poderiam). Esse é um dos motivos pelo qual o nosso fundo investe no mercado futuro europeu (regulado).
Mas, caso queira investir no mercado nacional, a MOSS inovou ao criar o MCO2, um token de crédito de carbono disponível em algumas plataformas que negociam criptomoedas. Visite o site deles para saber mais.
É muito bom bater bola com um time desses.
Mais detalhes sobre o Vitreo Carbono
Com os limites de emissões de carbono sendo controlados pelos governos e o preço do crédito de carbono em tendência de alta, nós criamos esse fundo inédito no Brasil.
O Vitreo Carbono é aberto ao público geral e investe em contratos futuros de crédito de carbono no mercado europeu – ICE ECX Emission – por meio de operações de swap.
Essa é mais uma opção para você ter um investimento descorrelacionado com a Bolsa brasileira e com exposição à uma moeda forte (Euro).
O aporte inicial é de apenas R$ 1 mil e a taxa de administração é de 0,90% ao ano. E a taxa de performance total é de 10% sobre o que exceder a variação do EUR + 5%.
Para facilitar o seu entendimento sobre essa nova tese, eu escrevi um documento especial que explica tudo com mais detalhes. Não se preocupe, você vai ver como a tese se baseia em algo bem simples. Sempre lembrando que retorno passado não garante lucro futuro. E que este fundo investe em ativos exóticos, com exposição cambial.
Te convido a clicar no botão abaixo e conhecer esse fundo inédito no Brasil.
Quero conhecer a tese do Vitreo Carbono
Reabertura do fundo Canabidiol (apenas para os qualificados)
Hoje reabrimos o nosso fundo Canabidiol, a versão principal só para investidores qualificados (calma, que eu explico logo abaixo porque ainda não reabrimos a versão para o público geral).
Consideramos que estamos entrando em uma oportunidade histórica de compra, com preços muito descontados. A intenção era reabrir o fundo em meados de maio, mas resolvemos fazer uma força tarefa para disponibilizar o fundo novamente agora ainda em abril.
Durante as últimas semanas, houve uma grande realização nas ações de cannabis. E não foi diferente com os nossos fundos que investem nesse tipo de ativo.
Desde o início o fundo sobe 84,53%. Nos últimos 12 meses (até 28/04) o fundo sobe 119,38%. Mas até o dia 10/02, o pico da alta na história do fundo até a cota do dia 28/04, o fundo caiu -27,76%!
Posso tentar explicar essa queda com alguns motivos. Em primeiro lugar, trata-se de uma provável realização de lucros normal em um mercado mais volátil como esse. Especialmente depois da forte alta no início do ano, pós-eleição do presidente americano Joe Biden e depois da confirmação da maioria democrata nas duas casas do Congresso norte-americano, partido conhecido por apoiar a legalização da indústria da cannabis. Outro aspecto influenciou: várias ações de cannabis foram “escolhidas” nos movimentos de short squeeze orquestrados por grupos do Reddit no início deste ano. Da mesma maneira que fizeram com o caso mais célebre, nas ações da empresa Game Stop.
Ou seja, várias delas subiram acima do esperado e de maneira “artificial”. A realização posterior também é natural.
Todo esse cenário criou uma oportunidade de compra muito favorável. Acredito ser, possivelmente, a melhor oportunidade de compra de ações de cannabis em 2021. Em primeiro lugar porque maio é a temporada de resultados da maioria das empresas de cannabis. E, segundo o João Piccioni e o Enzo Pacheco, analistas da Empiricus responsáveis pela carteira Green Rider, que inspira os nossos fundos, tudo indica que os resultados apresentados serão positivos.
Outro ponto é o SAFE Banking Act. A última “trava” que falta para o mercado de cannabis se estabelecer de forma institucional nos EUA. Essa é a lei que permitirá que os bancos ofereçam os seus serviços para as empresas ligadas à cannabis nos EUA.
A lei passou na Câmara americana. Agora está no Senado. Acreditamos que, caso você queira buscar seus possíveis lucros neste mercado, é importante se posicionar antes de essa lei passar no Senado. Antes da canetada de Joe Biden. E não há momento melhor do que esse, com os preços “em liquidação”.
Mas não se esqueçam que retornos passados nao garantem retornos futuros e este fundo investe em ativos exóticos, com exposição cambial.
Ah, faltou explicar por que não vamos abrir ainda a versão para o público geral. Estamos preparando uma grande novidade para quem já é cotista do Canabidiol Light (que não vai mais ter esse nome) e para quem é público geral e ainda não investe nessa tese.
Estamos criando uma lista preferencial para quem quiser entrar nessa chance. Clique aqui e se inscreva.
#umfundopordia
Nesta semana, lançamos mais seis produtos na nossa prateleira de fundos com diversas estratégias. Todas as novidades possuem cashback.
Para investidores qualificados, o IP Atlas realiza investimentos em empresas internacionais com foco em bons modelos de negócios e bom management. A taxa de administração do produto é de 1,5% ao ano e a de performance de 15% sobre o que exceder 100% do MSCI World. Com cashback, a estimativa é que as taxas fiquem em 1,449% ao ano e 12,49% sobre o que exceder 100% do MSCI World.
Ainda como foco em investimentos internacionais, temos o Galápagos Global Multigestores USD e o Galápagos Global Multigestores BRL, sendo que o primeiro possui exposição cambial e o segundo, não. Ambos os portfólios investem em fundos internacionais das diversas classes de ativos com o objetivo de obter retorno absoluto descorrelacionado com o mercado brasileiro. Os dois produtos possuem como taxa total de administração 1,17% ao ano e taxa de performance de 10% sobre o que exceder 100% do ICE US Treasury Short Bonds Index em reais + 2% a.a. A estimativa é que as taxas fiquem em 1,112% ao ano e 9% sobre o que exceder 100% do ICE US Treasury Short Bonds Index em reais + 2% a.a com cashback.
Já o Esh Theta investe em ações com posições direcionais e relativas. Os gestores têm como foco o ativismo corporativo e empresas em situações especiais. A taxa de administração é de 2% ao ano e a de performance de 20% sobre o que exceder 100% do CDI. Com cashback, a expectativa é que as taxas fiquem em 1,798% ao ano e 17,32% sobre o que exceder 100% do CDI.
Também tivemos dois fundos da Neo que atuam nos mercados de juros, moedas e ações com abordagem relativa. O Neo Multi Estratégia 30 tem taxa de administração de 2% ao ano e de performance de 20% sobre o que exceder 100% do CDI. Com cashback, a estimativa é que as taxas caiam para 1,664% ao ano e 17,32% sobre o que exceder o CDI.
Já o Neo Provectus I, que é destinado a investidores qualificados, é a versão 1,5 vez alavancada do fundo indicado acima para investidores em geral, tem taxa de administração de 2% ao ano e de performance de 20% sobre o que exceder o CDI. A estimativa é que as taxas fiquem em 1,798% ao ano e 17,32% sobre o que exceder o CDI com o cashback.
Vale lembrar que a Vitreo possui o programa Cashback sem conflitos. Caso você já possua algum desses e outros produtos custodiados em outras casas, você pode pedir a portabilidade. Assim, você investe nos seus fundos favoritos e ainda aproveita o benefício do cashback.
Lembrete: FoF MF Retorno Absoluto e FoF Best Ideas fecham amanhã!
No último Diário de Bordo, eu avisei que amanhã, dia 30 de abril, o FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto e o FoF Best Ideas fecharão suas portas para captação.
Além disso, seguimos no possível processo de incorporação do FoF Best Ideas ao patrimônio do FoF MF Retorno Absoluto. Mas independente do resultado da votação na assembleia sobre este tema, saiba que amanhã, às 15h59, os dois fundos fecharão suas portas por tempo indeterminado.
Então, se você é investidor qualificado, aproveite para entrar o quanto antes no FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto ou FoF Best Ideas.
RadioCash – Salim Mattar (criador do império Localiza)
Como o liberalismo de Salim Mattar foi derrotado pelo gigante Estado Brasileiro.
No episódio desta semana, o nosso convidado, Salim Mattar, conta os bastidores de sua passagem pelo governo e aponta por que é tão difícil executar a agenda liberal no Brasil.
O empresário deixou a presidência do conselho da Localiza em 2018 para ser secretário de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia no governo Bolsonaro.
Sua função era privatizar algumas das quase 700 estatais brasileiras.Dezoito meses depois, ele deixou o governo. Só uma estatal foi fechada nesta gestão.
O que deu errado? Afinal, é possível termos um governo liberal no Brasil?
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