Diário de Bordo

Você já tem uma rota de fuga?

George Wachsmann

25 fev 2021, 9:42 (Atualizado em 25 fev 2021, 9:42)

Estamos chegando ao final de fevereiro e a lembrança de que estamos completando 1 ano da pandemia do COVID vai surgindo nas conversas.

Antes de mais nada, é impossível não pensar no sofrimento e perdas: mais de 2,5 milhões de vidas, 250 mil só no Brasil. E não foram “apenas” perdas de vidas, mas também de sonhos, empregos, negócios.

O cenário agora é mais otimista, com a perspectiva de que a Ciência, com a vacinação em massa, vá vencer essa briga e, em breve, possamos voltar a “alguma” normalidade.

Esta semana começou com lembranças também da angústia com a expectativa de um dia ruim no mercado, o medo de reviver os circuit breakers e os olhos grudados no monitor da Bloomberg.

O motivo foi diferente e não pretendo entrar muito a fundo na discussão política em torno do assunto. Na sexta-feira passada, nosso presidente Bolsonaro cogitou publicamente trocar a direção da Petrobrás por discordar da política recente de reajustes nos preços dos combustíveis.

A consequência foi imediata: o preço das ações da estatal sentiu o impacto, prejudicado após o pronunciamento presidencial, com queda de -6,63% na própria sexta-feira e queda recorde de -21,57% na segunda-feira.

O mau humor contaminou todo o mercado por aqui, com o Ibovespa caindo -4,87% também na segunda-feira. Não deu circuit breaker, mas machucou.

Enquanto isso, lá fora os mercados também se agitaram: medo de inflação, que puxa o medo de alta dos juros, com rotação setorial prejudicando os papeis das empresas de tecnologia.

E, seguindo, um script digno de um filme de suspense e ação, na terça-feira o governo mostrou uma nova carta, mostrando que assimilou o golpe e, talvez, o excesso do presidente. Andou com a proposta de privatização da Eletrobrás e Correios e sinalizou com o andamento de mais reformas.

Lá fora, foi a vez do Fed americano, na figura do seu presidente, Jerome Powell, de acalmar os mercados.

Resultado: Eletrobrás subiu mais de 10% e Petrobrás subiu +12,17%, ambas na terça-feira, +1,41% ontem, voltando a cair hoje , -4,96%, com a confirmação da troca do comando. No fechamento desta quinta-feira, as ações da estatal tinham caído -20,43% acumulado nos 5 dias de pregão, perdendo perto de R$ 100 bilhões de valor de mercado. Real se desvalorizando frente ao Dólar, fechando esta quinta-feira acima dos 5,52 (estava 5,38 na sexta…).

No meio disso tudo, para ajudar na oscilação de ânimos, o Bitcoin também entrou na dança da montanha-russa atingindo seu máximo, negociado acima dos 58 mil dólares, para mergulhar em queda de mais 20% para a casa dos 46 mil dólares. Enquanto escrevo este Diário, o preço oscila em torno dos 49 mil dólares.

Independentemente das próximas cenas, acho que os prognósticos mais liberais de abertura da economia e independência das estatais saem machucados, mas isso é papo para outro Diário de Bordo, quem sabe.

Enquanto isso, acho que cabe aqui uma reflexão sobre a importância da diversificação nesses cenários de crise econômica e política, como uma possibilidade de rota de fuga.

E digo isso porque ter o seu capital concentrado em uma estratégia, moeda ou geografia expõe demais o seu patrimônio a esses reveses incontroláveis (e, muitas vezes, imprevisíveis) do mercado.

Aqui na Vitreo a gente sempre pensa nisso. A gente sempre considera os diversos cenários políticos, econômicos e geográficos que podem acontecer.

“Se as coisas no Brasil não andarem bem, qual produto podemos oferecer para ajudar o nosso cliente?”. “E se o Real se desvalorizar, qual pode ser a melhor proteção para a carteira de nosso investidor?”

São perguntas como essas o que norteia a criação das nossas soluções em investimentos.

É por isso que na Vitreo você tem mais de 50 fundos próprios e quase 200 fundos de terceiros para investir, além das carteiras administradas, Tesouro Direto e as opções do mercado à vista.

Dentre todas essas opções, inúmeras delas oferecem o equilíbro da diversificação em classes de ativos, ou a tranquilidade da diversificação geográfica e cambial dos investimentos no exterior, ou mesmo a pimenta de risco dos investimentos temáticos.

Como eu disse, todas essas são ótimas possibilidades de diversificação. Todas essas são excelentes rotas de fuga para o seu portfólio, que não pode ficar 100% exposto a apenas uma estratégia, moeda ou geografia, como disse há pouco.

Para qualquer uma das rotas de fuga escolhida por você, conte sempre com a Vitreo. Estamos aqui para o ajudar. Sempre.

FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto

Lançamos nesta terça-feira uma de nossas teses mais arrojadas, direcionada para investidores qualificados: o FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto.

Inspirado no relatório “Melhores Fundos Retorno Absoluto”, do Bruno Mérola e sua equipe na Empiricus, e duplamente validada pelo nosso time de gestão, o fundo ganhou vida para levar aos investidores com maior apetite por risco a oportunidade de buscar por grandes retornos financeiros para o longo prazo.

É claro que aqui cabe o nosso famoso mantra, que diz que “lucros passados não garantem lucros futuros”, mas acreditamos muito na tese.

Falando especificamente sobre o portfólio do novo FoF, fundos multimercados muito celebrados como o Verde, Giant Zarathustra, Kapitalo Zeta e SPX Raptor fazem parte de nossa carteira. Todos estes são fundos que passam a maior parte do ano fechados para captação.

E que agora podem ser parte dos seus investimentos por apenas R$ 1 mil iniciais, com uma taxa de administração é de 0,75% ao ano e taxa de performance de 10% sobre a rentabilidade que exceder o CDI, também ao ano.

Uma proposta excelente como essa para um produto tão sofisticado quanto o FoF Melhores Fundos Retorno Absoluto, não dá para perder.

Caso o produto faça sentido para o seu perfil de investimento e você queira saber mais informações sobre ele, clique no botão abaixo e conheça todos os seus detalhes.

Ah, e não esqueça de ler o seu regulamento completo para conhecer todas as condições de contratação junto à Vitreo, pois somente assim a alocação pode ser concluída.

E não esqueça também que o investimento em fundos não conta com garantia do FGC, nem de qualquer mecanismo de seguro ou dos próprios prestadores de serviço do fundo.

Espero que você goste da novidade.

Quero investir

Spoilers da semana

Será lançado na próxima terça-feira, um fundo de Emerging Markets Equities.

O fundo vai investir em ações de diversas empresas globais, de praticamente todos os setores, de países como China, Coréia do Sul, Taiwan, Índia, Brasil, Indonésia, Rússia, África do Sul, entre outros.

Os países emergentes são reconhecidamente uma importante força que impulsiona a economia do mundo.

O fluxo de capital estrangeiro está voltando para os mercados emergentes, o que fortalece a tendência de valorização do preço das commodities, das ações das empresas de diversos setores e, consequentemente, de alta para seus investimentos – embora nenhum retorno possa ser garantido.

O índice MSCI de Mercados Emergentes já teve uma valorização de 84,41%, desde o final de março/20 até ontem, 24 de fevereiro.

Acreditamos que esse é o timing ideal para se expor a este mercado.

Um setor estratégico para a economia do mundo e um investimento estratégico para o seu portfólio.

Como sempre digo, fique atento(a) ao seu e-mail e aos nossos canais e não perca esta oportunidade.

Novas Ideias

Outra novidade de março é um fundo muito especial, que tem um pezinho em nosso passado.

Para você entender, estamos retomando uma história antiga, que começou lá em 2001, quando eu e o Kiki fomos os primeiros a lançar um FoF “incubador” no Brasil.

Inclusive este fundo de que falo, criado por mim e pelo Kiki em 2001, existe até hoje em uma grande instituição do Brasil.

Mas nossa ideia não é replicar integralmente o passado, até porque somos líderes do movimento 3.0 da indústria dos investimentos. Sabemos que é para frente que se anda.

Então eu vou explicar quais são as nossas Novas Ideias para esse fundo que está chegando:

A gente vai apostar em gestores de fundos que não são, ainda, verdadeiros “Rockstars” conhecidos pelo grande público. Nós estamos de olho nas melhores ideias e estratégias que estão alinhadas ao que nós da Vitreo, conjuntamente com a Empiricus, vemos como super promissoras para você, querido investidor.

Com isso, é possível que haja grandes oportunidades de se aproveitar maior liquidez em ativos, além de mudanças rápidas e estratégias, quando necessário, que possam trazer oportunidades únicas de lucros e possibilidades para que os cotistas do fundo surfem as melhores ondas do momento.

Acho que já soltei muito spoiler sobre esse fundo por aqui, por isso agora vou deixar o clima de curiosidade no ar.

#umfundopordia

Esta semana disponibilizamos o Angá High Yield Feeder, fundo da gestora especializada em operações estruturadas. O fundo tem seus recursos alocados diretamente em emissões primárias de dívidas de empresas, em cotas de FIDC’s e debêntures financeiras. O fundo é destinado a investidores qualificados, com investimento inicial de R$ 25.000,00.

Hoje tivemos a abertura do Kinea Atlas II, o “carro-chefe” da Kinea, liderado por Marco Freire, que adota um perfil de risco agressivo e opera nos mais diversos mercados, como juros, inflação, moedas e ações fundamentadas em posicionamentos direcionais e relativos. Ele ficará aberto ao longo de todo o mês de março, mas não deixe para a última hora e já invista em um fundo com retornos consistentes e uma excelente equipe de gestão.

Já na semana que vem teremos a abertura de fundos consagrados pela sua excelente relação risco x retorno, que não costumam ficar disponíveis por muito tempo. Na segunda-feira teremos uma abertura pontual do Kadima High Vol FIM, fundo sistemático de perfil agressivo, que segue uma estratégia baseada em modelos matemáticos-estatísticos desenvolvidos pela equipe de gestão da Kadima. O fundo ficará aberto apenas na segunda-feira.

Coincidentemente, na segunda-feira outro fundo sistemático estará disponível para aportes: o Giant Zarathustra FICFIM. Após um longo período fechado para captação, motivado pelos numerosos pedidos dos investidores, a gestora decidiu fazer a última grande abertura do fundo, que terá um limite de captação de R$ 2 bilhões. A estratégia apresenta alta descorrelação com o mercado, e explora momentos dominados pela irracionalidade do mercado. Lembrando que ao atingir o “capacity”, tanto a Zarathustra quanto o Darius (fundo com metade da volatilidade) serão fechados para captação.

Outra reabertura relevante é a do Itaú Hedge Plus II, fundo de investimento que segue uma das estratégias mais rentáveis do mercado, e consolida toda a experiência do time da mesa high alpha, combinando retornos consistentes, diversificação e super-eficiência em uma alocação que envolve juros nominais e reais, crédito privado, moedas e renda variável. O fundo estará disponível para reserva apenas nos dias 01 e 02 de março.

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